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Ambiente

Cuidado ambiental

Telhados verdes de edifícios em Conpehagen diminuem níveis de CO2

terça-feira, 30 de setembro de 2014
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Um teto verde a cada edifício: A política de Copenhague para eliminar as emissões de carbono até 2025

Em 2008 a Comissão Europeia estabeleceu que a partir de 2010 daria o título de “Capital Verde Europeia” às cidades que adotassem iniciativas sustentáveis visando tornar o meio-ambiente mais saudável. A primeira cidade a receber esse prêmio foi Estocolmo, seguida por Hamburgo (2011), Vitoria-Gasteiz (2012) e Nantes (2013).
 
Esse ano a Capital Verde Europeia é Copenhague, cidade que se destaca pelo incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte. Nesse sentido, um dos objetivos de seus governantes é que, até 2015, 50% da população – cerca de 541 mil habitantes – utilize a bicicleta para trajetos urbanos cotidianos. Para alcançar essa meta um Circuito Verde - onde coexistem uma linha de metrô e uma “super rota de bicicletas” – está sendo projetado.
 
Um segundo objetivo que a cidade se propôs é eliminar suas emissões de carbono até 2025. Para desenvolver essa ideia a cidade estabeleceu, através de planos estratégicos de sustentabilidade e mudança climática, que as coberturas dos novos edifícios (que tiverem a inclinação adequada) deverão ser, obrigatoriamente, "tetos verdes".
 
Saiba mais sobre essa medida e sobre os projetos urbanos incluídos nela.
 

Três estratégias que visam à construção de telhados verdes

 
A ideia de construir tetos verdes na capital da Dinamarca surgiu com mais força em 2008 como uma forma de gerenciar mais eficientemente as águas pluviais e residuais, considerando-se que, segundo estudos, durante os próximos 100 anos choverá 30% a mais do que chove atualmente.
 
Desde então a cidade focou na solução dessa questão através do desenho urbano, incluindo em suas três estratégias – Sustentabilidade na Construção e Obras Civis, Plano Climático e Estratégia para a Biodiversidade – a construção de mais tetos verdes a fim de tornar Copenhague uma cidade mais sustentável.
 
A partir dessas três iniciativas se considera, entre outras coisas, que as coberturas dos novos edifícios (com inclinação menor ou igual a 30°) sejam cobertas por vegetação. Quando essa iniciativa entrou em vigor em 2010 a cidade contava com 40 tetos verdes que totalizavam 200 mil metros quadrados. Com a nova iniciativa estima-se o aumento dessas áreas verdes em 5.000 metros quadrados por ano.
 

Quais são os benefícios dos tetos verdes para as cidades?

De acordo com o informativo “Green Roofs”, elaborado pela Administração Técnica e de Meio-Ambiente de Copenhague, essas áreas verdes podem variar de pequenas intervenções a jardins, diferença estabelecida segundo o tipo de vegetação, a frequência de irrigação, tamanho, entre outras características.
 
Como as coberturas são, por vezes, espaços inutilizados, sua transformação em espaços verdes permite criar um habitat adequado para a flora e fauna.
 
Os tetos verdes também ajudam a reduzir a temperatura no interior dos edifícios e em seu entorno.
 

Os terraços verdes de Copenhague

 
Os projetos que estão sendo desenvolvidos na cidade ou que já foram construídos se localizam sobre edifícios comerciais, residenciais e públicos. Entre as iniciativas públicas, os projetos urbanos já executados ou planificados são:
 
1. The City Dune
 
Os habitantes de Copenhague viram em uma explanada que pertence ao banco SEB Bank & Pension a oportunidade de abri-la aos cidadãos e, assim, criar um novo espaço público.
 
Assim, foi reivindicada ao município a abertura desse lugar, ideia que o banco aceitou após muita negociação. Para o município, esse fato demonstrou como “as empresas e os órgãos municipais podem cooperar para a criação de espaços públicos de qualidade para os cidadãos”.
 
2. Kalvebod Brygge West
 
Como a maioria dos edifícios do bairro Kalvebod Brygge são de escritórios, durante os finais de semana a atividade nas ruas diminui bastante. Contudo, o projeto dos escritórios JDS Architects e KLAR, de 2010, transformou essa realidade, conectando o bairro ao restante da cidade através do Parque Kalvebod e uma zona comercial de 115.000 m². O projeto inclui tetos jardins conectados a tanques que coletam a água da chuva para a irrigação do parque.
 
3. Århusgadekvarteret
 
Entre 2011 e 2012 foi construída a primeira etapa do bairro Århusgade, localizado na área do antigo porto. O projeto estabelece que os tetos dos edifícios sejam planos e tenham diferentes alturas para facilitar a construção de jardins, conformando uma rede de espaços verdes.
 
4. Skelbækgade
 
O plano para o bairro Skelbækgade é um projeto de revitalização que procura consolidá-lo como uma área urbana densa, sustentável e onde as pessoas possam se locomover de bicicleta e transporte público. Entre as iniciativas se considera que os novos edifícios sejam mais baixos que os existentes para que os terraços verdes sejam visíveis para as pessoas nas edificações circundantes.
 
5. The Produce Market
 
Em 2006 os mercados localizados em Valby anunciaram que se mudariam para outra região de Copenhague, chamada Høje Taastrup. Com o objetivo de conferir um novo caráter aos terrenos, o município lançou um concurso para a criação de um centro cultural na área ocupada pelos antigos estabelecimentos.
 
O plano estabelece uma área de 320.000 m² em que os edifícios que tenham coberturas com menos de 30° de inclinação são obrigados a contar com jardins em seus tetos.
 
6. Renovação urbana de Sankt Kjelds
 
De acordo com os dados do município, nos próximos 100 anos choverá 30% a mais que hoje em dia. Para enfrentar essa situação foi criado um projeto piloto de renovação urbana para o bairro Sankt Kjelds.
 
Esse projeto estabelece que até 2016 os edifícios históricos, praças e parques com tetos verdes contem com um sistema de coleta de água pluvial que conduza as águas até o porto através de um novo canal. Uma vez concluído o projeto, a cidade espera que este siga sendo implementado através de iniciativas privadas.
 
Mais detalhes no Informativo “Green Roofs”, elaborado pela Administração Técnica e de Meio-Ambiente de Copenhague.

Fonte: http://www.archdaily.com.br/

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