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Dor de cabeça

Construção corre risco de cair e preocupa moradores vizinhos, em Minas Gerais

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
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Obra de prédio provoca fenda em rua do Cruzeiro; moradores temem desabamentos

Construtora admite problemas mas garante a segurança da contenção montada para construção do prédio de 10 pavimentos. Obra já foi embargada, mas agora está regular na prefeitura. Fenda no asfalto é maior preocupação de vizinhos
 
Moradores da Rua Cabo Verde, no Bairro Cruzeiro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, cobram providências em relação ao afundamento do asfalto da via, provocado por uma obra. Eles temem que o terreno ceda e comprometa a estrutura dos prédios vizinhos. “O Buritis está se repetindo no Cruzeiro”, diz a médica Maria de Fátima Ribeiro de Castro, que mora no edifício do número 297, bem em frente à construção. Ela se refere ao problema causado pelo corte de um terreno na Rua Laura Soares Carneiro que resultou, em 2011, no desabamento de um prédio e na demolição de outro. A construtora responsável pela obra no Cruzeiro assume a responsabilidade pelas intervenções, mas garante que a estrutura até agora construída é segura.
 
De acordo com a médica, a LVG Participações LTDA começou a mexer no terreno, que fica na esquina da Cabo Verde com Rua Muzambinho, há mais de um ano. Duas casas foram demolidas para a construção do novo prédio. Segundo Maria de Fátima, nesse período, a obra do prédio foi embargada, mas a empresa apresentou soluções para liberar a escavação do terreno. A moradora relatou os prejuízos que a vizinhança teve por causa da movimentação do terreno, como rachaduras enormes em apartamentos. 
 
A médica afirma que a construtora escavou o terreno para construir o edifício abaixo do nível da rua, mas não montou uma contenção para evitar o deslocamento de terra no período chuvoso. Ela relata que uma fenda está se abrindo na Rua Cabo Verde. “Com a chuva, está um lago dentro da obra. A rachadura só foi ampliando. A coisa é tão escusa que a construtora vem na calada da noite e vai tampando as rachaduras para a gente não ver, põe piche para a gente não ver”, denuncia. 
 
A bancária Selma Carvalho Costa de Lacerda, que também mora na rua, disse que na última sexta-feira acordou por volta de 5h com barulho de operários tampando os estragos causados no passeio e no asfalto. “Domingo, quando saí da garagem, senti um solavanco. Dependendo da posição do carro, dá para ver que a terra está cedendo e levando o asfalto”, conta.
 
As moradoras temem que a rua esteja condenada, por isso acionaram a Defesa Civil e a prefeitura, que mandou fiscais ao terreno nessa quarta-feira. “Se o buraco na obra está cedendo, os prédios vão ficar expostos. Vai ser um efeito dominó, uma tragédia. Se acontecer algum problema na Rua Cabo Verde, os edifícios vão cair sobre aqueles que ficam na Rua Muzambinho”, afirma a bancária. 
 
De acordo com a prefeitura, os fiscais avaliaram que a obra está regular e não fizeram qualquer interdição. A Sudecap foi acionada para verificar os problemas no asfalto e fará vistoria em breve.
 
Explicação técnica
O engenheiro responsável pela obra da LGV, Gustavo Lourenço Valadares Gontijo, assumiu que houve um deslocamento de terra e desnível da rua provocados pelas intervenções da empresa e explicou as providências. De acordo com Gontijo, o terreno pertence à construtora há oito anos, mas os trabalhos para levantar o prédio de 10 andares – três no subsolo para estacionamento – e sete pavimentos, começou em agosto de 2012. O edifício será comercial e residencial e tem previsão para término em 2015.
 
Para montar a garagem prevista no projeto, ocorreu a retirada de terra e foram feitas contenções com estacas de concreto armado, momento em que surgiram os problemas. De acordo com Gontijo, a inserção de 88 estacas provocou barulho, movimentação de terra e pequenos tremores percebidos por vizinhos. 
 
“Existia um muro de arrimo anteriormente e tivermos que tirar a base desse muro para cravar as estacas o mais próximo possível da divisa do terreno com a rua. Não conseguimos colocar a estaca colada no muro, por isso ali há uma pequena movimentação de terra”, afirma. Segundo o engenheiro, essa é a origem das trincas no asfalto e na calçada, que estão sendo reparadas pela empresa. A chuva piora a situação porque, com volume de água, a terra vai se “acomodando” mais, o que provoca abertura da fenda. 
 
Reparação na via
A empresa garantiu que está acompanhando as intervenções dentro do terreno e as trincas na Rua Cabo Verde. Apesar de ser responsabilidade da prefeitura a reparação de vias públicas, a LVG comprou pó de pedra e manta asfáltica e iniciou os reparos. De acordo com o engenheiro, os problemas vão acabar quando os três pavimentos de subsolo forem levantados, porque darão mais estabilidade à contenção. 
 
O que a construtora está tentando agora é evitar a entrada de água, que pode piorar a compactação de terra. “A nossa estrutura é muito forte, há estacas de metro em metro com concreto armado. Não tem perigo daquilo ali romper. O único perigo seria o muro de arrimo romper e descer a terra, mas isso é muito difícil de acontecer”, afirma Gontijo. 
 
Embargo 
Conforme o engenheiro, a obra foi embargada em novembro de 2012 por causa de um problema na contenção. Cinco estacas foram colocadas oito centímetros dentro do passeio, o que motivou uma notificação da prefeitura. Em menos de 20 dias o problema foi resolvido e os trabalhos recomeçaram. A prefeitura confirmou as informações do embargo repassadas pelo engenheiro. 

Fonte: http://www.em.com.br/

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