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José Elias de Godoy

Tecnologia e segurança

Jovens usam internet para assaltar condomínios

24/09/18 09:06 - Atualizado há 5 anos
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Jovens usam internet para assaltar condomínios

Por José Elias de Godoy

Os marginais, atualmente, têm-se utilizado dos mais diversos ardis para entrar nos condomínios com a finalidade de cometerem algum tipo de delito contra seus moradores.

O que vem chamando atenção são os fatos ocorridos na cidade de São Paulo  e interior do estado, onde ladrões, jovens e menores de idade bem vestidos e educados, se disfarçam de moradores, entre outras artimanhas, e contam as mais diversas histórias para enganarem os porteiros, invadirem os prédios e cometerem o assalto.

No mês passado tivemos uma matéria que tratou sobre o tema e foi veiculada da seguinte forma:

Com preferência por árabes e chineses, ladrões usam a web para escolher vítimas em condomínios

A Polícia Civil está investigando uma quadrilha que age dentro dos condomínios na região de Jundiaí (SP).

O bando está chamando a atenção por ser formada por jovens que foram flagrados por câmeras de segurança usando roupas de grife.

Conforme a investigação, antes de invadir os condomínios, a quadrilha faz uma pesquisa na internet em busca de moradores que tenham sobrenome estrangeiro. Os bandidos preferem árabes ou chineses, pois acreditam guardar joias e dinheiro em casa.

A maioria dos suspeitos, com idades entre 18 e 22 anos, usa bonés para esconder parte do rosto, roupas de marca e sempre está com celular na mão.

Para entrar nos condomínios, os ladrões fazem parecer que são moradores ou passam pela portaria conversando com alguém que vive no local. A polícia registrou seis casos parecidos de invasão em apartamentos da cidade nos últimos dois meses.

Em um dos casos, uma idosa de 80 anos foi amarrada enquanto tinha os pertences roubados.

Fonte: Portal G1 Sorocaba e Jundiaí, de 10/08/2018. 

Diante do exposto, é importante saber que o porteiro deve ser muito bem orientado que antes de tomar atitudes para liberar entrada de qualquer pessoa ao prédio, deve certificar-se, realmente, quem é, e quem está autorizando a liberação.

Não podemos nos esquecer de que o colaborador da portaria deve se esforçar para conhecer todos os moradores e ter em mente que ele não pode abrir o portão, para quem quer que seja, sem a devida identificação e com certeza se é condômino, podendo este ser criança, adolescente, mulher, idoso, bem ou um vestidos.

Cabe lembrar, também, que, dessa forma, se não houver autorização expressa do morador, a comunicação fica vulnerabilizada e sem a devida credibilidade, e, portanto não se deve abrir os portões.

Para tanto, a portaria deverá manter um cadastro atualizado de todos os condôminos servindo como fonte de consulta para os porteiros a fim de estes contatarem diretamente com os moradores, onde a outra parte se diz parente de morador, sem que haja a devida confirmação e veracidade do fato.

É necessário que os condomínios invistam em sistemas de controle de acesso automatizados e de alta tecnologia onde tenham dados e fotos de moradores, empregados domésticos e características completas dos veículos.

Fora isso, deve-se tomar algumas precauções nas entradas dos condomínios, iniciando-se pela identificação de toda e qualquer pessoa estranha que queira entrar no prédio, isso do lado de fora dos portões, perguntando-lhe o nome, com quem gostaria de falar além de indagar qual apartamento irá  visitar. Feito isso, deve-se, obrigatoriamente, entrar em contato com o morador, verificando a possibilidade de este recebê-lo, ou não.

Sendo autorizado dever-se-á franquear a entrada do visitante, cadastrando seus dados em livro próprio, ou ainda no sistema informatizado, liberando sua entrada.

Os funcionários de portaria devem ser conscientizados que nunca podem abrir os portões sem a autorização expressa do morador, do zelador ou mesmo do gerente predial.

Todas estas dificuldades estão intimamente relacionadas com a falta de qualificação destes profissionais visto que muitos síndicos acham desnecessário gastar-se com cursos específicos, buscando-se uma especialização dos funcionários. 

 Agindo-se preventivamente e com conhecimento, é que se poderá minimizar esses riscos e dificultar o acesso dos ladrões que querem se aproveitar das vulnerabilidades e fazer os condomínios  vítimas de suas artimanhas.

(*)Consultor de Segurança em Condomínios pela SUAT e autor dos livros  "MANUAL DE SEGURANÇA EM CONDOMÍNIOS" e “TÉCNICAS DE SEGURANÇA EM CONDOMÍNIOS”. Maiores informações  elias@suat.com.br.

 

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