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Prédio em Recife tem sérios problemas na manutenção

sexta-feira, 24 de março de 2023
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MPPE abre inquérito para avaliar riscos de moradia no Edifício Holiday, no Recife

Reunião entre moradores, bombeiros e prefeitura foi realizada nesta quarta-feira (20). Prédio localizado em Boa Viagem tem riscos de incêndio e de colapso estrutural

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para analisar as condições de habitabilidade do Edifício Holiday, localizado em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. De acordo com a portaria, publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (2), o prédio, que foi construído em 1957, apresenta riscos aos seus moradores e frequentadores.

O inquérito do MPPE foi aberto a partir de um relatório enviado pelo Corpo de Bombeiros, apontando problemas nas instalações do edifício. Na segunda-feira (18), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) tentou desligar o fornecimento de energia no local, moradores impediram e uma queixa foi registrada pela concessionária na polícia.

O MPPE também investiga se há negligência do poder público e outros órgãos em relação aos riscos do edifício. Na portaria, publicada pela promotora de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, Maria Lizandra Lira de Carvalho, é citada a existência de risco de incêndio e um "possível colapso" da edificação.

A portaria também solicita que a prefeitura do Recife faça um cadastro socioeconômico dos moradores do edifício. De acordo com o secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, o cadastro deve ser iniciado na quinta-feira (21). Nesta quarta (20), foi realizada uma reunião entre moradores, bombeiros e a prefeitura, no edifício sede do Executivo municipal, no Bairro do Recife, na área central da cidade.

De acordo com o tenente-coronel Erick Aprígio, chefe de fiscalização do Corpo de Bombeiros, os riscos oferecidos pelo prédio vão desde potencial de incêndio a possíveis problemas na estrutura do edifício.

"O risco de incêndio é muito grande, por causa da sobrecarga de eletricidade na fiação. Há muitas instalações irregulares, principalmente por causa de comércio irregular nos apartamentos. Muita gente tem cozinhas com equipamentos que puxam muita energia, em condições precárias de instalação e isso é muito perigoso. Também há o acúmulo de lixo, que aumenta o risco de incêndio", diz.

Ainda segundo Erick Aprígio, os bombeiros estão reunindo uma série de laudos feitos pela Celpe, pela Defesa Civil e pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Crea), para avaliar a estrutura do prédio. A partir dos resultados, a corporação deve saber os próximos passos do que pode ser feito pelos moradores do Holiday.

"A situação do prédio é crítica, mas foram os moradores que deixaram chegar a esse ponto. Tem que se evitar uma tragédia, mesmo que eles tenham que sair da edificação. É melhor sair preventivamente do que após um desastre. A manifestação que eles fizeram durante a tentativa de desligamento da Celpe é válida, mas, se for para preservar vidas humanas, vamos fazer a interdição", afirma Aprígio.

Segundo João Braga, no questionário socioeconômico solicitado pelo MPPE, a prefeitura deve analisar quantas pessoas são impactadas pelas condições do Holiday e como os moradores podem fazer as modificações necessárias para resolverem os problemas.

"Isso é uma tragédia anunciada, se não tivermos, por parte dos moradores, uma resposta à altura do drama que eles estão vivendo. Uma boa parte deles não paga energia, não paga condomínio, o esgoto está a céu aberto. Vamos cadastrar todo mundo até sábado (23), eles abriram uma conta bancária para viabilizar as obras de recuperação do prédio. Tudo isso pode minimizar os problemas", declara.

Além da prefeitura, foram solicitadas, pelo MPPE, análises realizadas pela Celpe, Crea, Vigilância Sanitária, Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco, Defensoria Pública, Defesa Civil e Secretaria de Habitação.

O prédio

O Edifício Holiday tem 63 anos de fundação e, no local, há 476 apartamentos, divididos em 17 andares, onde moram, segundo o síndico, cerca de 3 mil pessoas. No térreo, funcionam dezenas de pontos comerciais.

Fonte: g1.globo.com

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