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Ambiente

Ciclone bomba

Vento provoca estragos em condomínios em Curitiba

sexta-feira, 3 de julho de 2020
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[01/07/2020] Vento arranca janelas de prédio e faz estragos em Curitiba; “achei que fosse um disco voador”

O forte vendaval desta terça-feira (30), que veio com a chegada do ciclone bomba, atingiu 96,1 km/h, causando estragos em várias regiões de Curitiba. No bairro Boa Vista, duas janelas chegaram a voar, com esquadria e tudo de um edifício na Rua Jovino do Rosário, assustando moradores. E no Campo Comprido, os fortes ventos fez o telhado voar longe, causando estragos na vizinhança.

“O impacto foi muito forte, foi um barulhão que pensei que fosse uma nave espacial em cima da casa”, conta o serralheiro José Carlos Maia. No fim da tarde de ontem, uma das janelas do edifício Bervely Hill, que fica na Rua Jovino do Rosário, no Boa Vista, acabou caindo em cima da casa dele e derrubando parte do muro.

Por sorte, houve somente danos materiais. Mas o forte barulho do impacto das janelas assustou tanto seu José, como os moradores do prédio. O edifício, que tem 12 andares, teve o descolamento de duas grandes janelas, de apartamentos do 9º e 11º andar.

A síndica do prédio, Letícia Catossi Mocelin, relata que foi um susto tremendo. “Como eu moro no 11º andar, o vento geralmente é mais acentuado. E eu tava preocupada, a janela fazia bastante barulho. E eu fiquei olhando a chuva que se aproximava e vi quando soltou a janela da vizinha e fez um barulho enorme quando caiu no telhado das casas. Foi realmente assustador”, conta Letícia.

Logo que aconteceu o acidente, Letícia foi no apartamento da vizinha, para atender o que fosse possível. “Fui ver se ela precisava e alguma coisa, afastar os móveis e objetos para que não voassem. Ela estava em choque, não sabia nem como agir no momento”, relembra a síndica. Para resolver a situação emergencial, a construtora foi acionada e logo se prontificou a vedar o apartamento.

Novas janelas foram instaladas nesta manhã e uma vistoria está sendo feita para saber se há alguma outra unidade com risco da estrutura desabar. Os moradores mais atingidor foram atendidos com prioridade.

Telhado de condomínio voa no Campo Comprido (veja notícia abaixo)

Os fortes ventos também assustaram os moradores do condomínio Vila Velha, no Campo Comprido. Um vídeo, que mostra o telhado sendo levado pelo vento, chamou atenção e foi destaque no noticiário nacional.

A cobertura de dois blocos voou com os fortes ventos causaram estragos em mais outros quatro blocos. “Chegou a estragar carro, pegou carro na rua, na frente do condomínio, em moto. Por sorte, houve só prejuízo material”, explica o síndico, Adesil Marçal dos Santos.

Com 22 blocos no total e 352 apartamentos, o vendaval apesar causou danos materiais. “A Defesa Civil vai verificar se houve algum dano estrutural nos prédios. Mas por sorte ninguém se feriu”, conta o síndico.

Ciclone bomba

O ciclone bomba que atingiu Curitiba no fim da tarde desta terça-feira (30), deixa ainda 35 mil pontos sem energia elétrica em Curitiba nesta manhã de quarta-feira (1º). Houve 632 registros de queda de árvore em Curitiba nos bairros Cajuru, Seminário, Pinheirinho, Vila Izabel, Água Verde, o que deu muito trabalho para os Bombeiros, que passaram a madrugada trabalhando no rescaldo. Foram registrados ainda 77 destelhamentos em Curitiba. Não há relatos de desabrigados.

[02/07/2020] 'Cicone Bomba': Homem escapa de chuva de telhas em condomínio

Rajadas de ventos de 100 km/h e chuvas intensas atingiram os três estados do Sul do país na terça-feira (30), 10 pessoas morreram em Santa Catarina e Rio Grande do Sul por conta do fenômeno

Uma das cenas mais impressionantes causadas pelo “ciclone bomba” – fenômeno meteorológico formado por fortes rajadas de ventos de chuvas, que atingiu os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná ao longo da terça-feira (30) – é a de um destelhamento em um condomínio de Curitiba. Em questão de segundos, os telhados blocos 1 e 2 do conjunto Vila Velha, no bairro Campo Comprido, foram destruídos.

No momento da queda dos destroços, outra imagem marcante: um homem, que visitava um dos moradores, por pouco não é atingido. Desesperado, ele corre para um dos corredores entre os blocos para fugir da chuva de escombros.

“Por uma questão de poucos passos ele não morreu”, relata o síndico Adesil Marçal Nassar dos Santos, que administra o prédio há seis anos. Por conta dos transtornos causados no local e pela alta demanda de chamadas e reclamação dos moradores, Santos conta que não conseguiu saber quem era o homem, e em qual apartamento ele estava indo no momento.

As telhas e os beirais de madeira da estrutura se espalharam por boa parte da extensão do condomínio e atingiram os vidros de diversos apartamentos. Motos e carros também tiveram danos. Segundo Santos, nenhum morador ficou ferido ou desabrigado. A Defesa Civil esteve no local  na tarde desta quarta-feira (1) para vistoria, e não há perigo ou danos na estrutura. Não foi necessário evacuar os apartamentos. O seguro do prédio foi acionado para realizar os reparos - enquanto isso, uma lona será instalada sobre a laje.

Pouco antes do momento em que os blocos foram destelhados, Santos atendia um dos moradores dentro do condomínio, quando ouviu um forte estrondo, parecido com uma explosão. As mensagens dos condôminos não paravam de chegar no seu celular. “As pessoas ficaram muito assustadas, vários vidros foram quebrados. Nunca passei por uma situação dessa, foi horrível”, disse.  Com a diminuição da velocidade dos ventos e sem chuvas, os moradores e funcionários do Vila Velha fizeram um mutirão para tirar os destroços das áreas comuns e vedar as janelas quebradas.

“Parecia uma cena de guerra”, conta o fotógrafo Diego Gabriel Simas, que mora no condomínio com a esposa,  a fisioterapeuta Suelen Nacasaki Simas, há sete anos. Ele é morador do bloco 2, um dos destelhados. Apesar de morar no primeiro andar, o seu apartamento foi um dos mais afetados pela chuva e ventos: o encanamento do bloco também estourou com a força dos ventos, e a água começou a escorrer no quarto do imóvel.

“Corri para salvar meus equipamentos e computador. Foi um Deus nos acuda. Depois, fomos auxiliar uma outra vizinha no andar, que teve o mesmo problema. Esse momento, apesar de tudo, foi muito bacana. As pessoas foram solidárias”, conta. Pouco antes do telhado ser danificado, Diego estava preocupado com as árvores e pinheiros dos arredores.

“Estávamos com medo que uma das árvores que quebrou caísse nos vidros. Mas aí fez um barulho muito grande, como se fosse um vácuo. Depois veio o barulho das telhas e estilhaços dos vidros. É o tipo de cena que estamos acostumados a ver em filmes. Assustador”.  A moradora do último andar do bloco não estava em casa no momento da chuva, e o apartamento não foi danificado.

O que é o “ciclone bomba”

Segundo o meteorologista Marco Jusevicius, do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), o fenômeno é chamado tecnicamente de ciclogênese, e ocorre quando há formação de um centro de baixa pressão associado a ramos frios e quentes. “O ciclone do dia de ontem entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul causou uma intensa pressão atmosférica e aumentou a atividade dos ventos. Efetivamente, o fenômeno não passou pelo Paraná, mas o estado foi impactado”, explicou. Ainda de acordo com o Simepar,  a duração desse tipo de ocorrência pode variar de 24 a 72 horas.

Em Curitiba, as rajadas de vento chegaram a 100 km/h na tarde de terça-feira (30). Cidades de outras regiões do Paraná tiveram registros de ventos de até 120 km/h.

Na noite de ontem, informações com gráficos circularam nas redes sociais e no WhatsApp com um "alerta" de que o estado enfrentaria rajadas de ventos ainda mais intensas nesta quarta-feira –  o Simepar desmentiu o boato: as imagens eram falsas. Os ventos continuam mais intensos hoje, mas não devem ultrapassar os 50 km/h em Curitiba, diz Jusevicius.

Último boletim publicado pela Defesa Civil do Paraná informa que o temporal atingiu 30 municípios e afetou 3.127 pessoas, e os atendimentos das equipes e Corpo de Bombeiros continuam. Ao contrário de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que registraram juntos 10 mortes por conta do ciclone (nove em SC e uma no RS), não há registro óbitos no Paraná.

Fontes: https://www.tribunapr.com.br e https://epoca.globo.com/.

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