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Polícia encontra acervo neonazista em apartamento de homem preso

sexta-feira, 8 de outubro de 2021
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Polícia investiga se homem preso por pedofilia e com acervo do nazismo faz parte de célula neonazista em atuação no Rio

RIO — O delegado Luiz Mauricio Armond, titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), investiga se o homem preso por suspeita de pedofilia, nesta terça-feira, dia 5, faz parte de uma célula neonazista em atuação no Rio. Ao chegar na residência de Aylson Proença Doyle Linhares, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, para cumprir contra ele um mandado de prisão por tentativa de estupro de vulnerável, os agentes da distrital se depararam com um vasto material nazista, como bandeiras, uniformes, carteira de partido nazista com a foto dele, além de armas e munição.

O caso começou após um vizinho do condomínio onde Doyle mora denunciá-lo à polícia por ter importunado seu filho, de 12 anos. A partir do registro, policiais da 42ª DP apuraram que o suspeito tentava agarrar crianças dentro do condomínio. Com base nessas informações, os delegados Luiz Mauricio Armond, titular da distrital, e Talita Carvalho, assistente na 42ª DP, obtiveram da Justiça um mandado de prisão temporária contra Doyle por tentativa de estupro e um mandado de busca e apreensão, ambos cumpridos na terça-feira.

Na casa, havia pelo menos 12 fardas nazistas originais, inclusive da SS — a Schutzstaffel, ou Tropa de Proteção, organização paramilitar ligada ao Partido Nazista — nove armas, entre pistolas, revólveres e fuzis, bandeiras nazistas, um quadro de Adolf Hitler, memorabilia nazista e um documento da SS com a foto de Doyle vestido com uma farda da SS e a "patente" de obergruppenführer (o equivalente, na SS, ao posto de general).

Foram achados também recortes de jornal dos anos 1950 sobre nazismo e fascismo, medalhas do Terceiro Reich, miniaturas de estátuas, veículos e submarinos e um capacete militar, entre dezenas de outros itens.

Ao GLOBO, Doyle estimou que sua coleção valha entre 3 e 4 milhões de euros (de R$ 19 milhões a R$ 25 milhões). Ele alegou que apenas uma das fardas vale 250 mil euros. Doyle disse não acreditar que o Holocausto existiu e que tudo foi um "complô dos judeus". Em virtude das armas e do material encontrados na casa, Doyle também será autuado em flagrante por porte ilegal de arma e discriminação racial.

O caso chocou os moradores do condomínio onde o homem vivia em Vargem Grande.

— Nunca iríamos imaginar que um vizinho, que nunca tínhamos visto e só fomos perceber há cerca de dois meses, fosse fazer uma coisa tão nojenta como essa. É um condomínio tranquilo, com pessoas de bem e crianças brincando na rua — disse um vizinho.

https://oglobo.globo.com/

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