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Segurança

DF: Desabamento de prédio

Edifício que desabou tinha rachaduras e estava deteriorado

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
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VÍDEO mostra rachaduras em prédio momentos antes do desabamento, no DF

Edifício em Taguatinga tinha 4 andares; 24 famílias ficaram desabrigadas. Imagens revelam paredes, colunas e teto do prédio com 'deformidades incomuns', segundo Corpo de Bombeiros

Um vídeo feito pelo Corpo de Bombeiros mostra a estrutura interna do prédio de 4 andares que desabou em Taguatinga, no Distrito Federal, nesta quinta-feira (6). Nas imagens é possível ver que a parte interna do edifício estava deteriorada, com diversas rachaduras. Assista ao vídeo aqui.

A filmagem revela que as paredes, colunas e o teto do térreo do prédio estavam descascados e faltando pedaços. A Administração Regional de Taguatinga informou que o prédio é irregular. As imagens foram captadas momentos antes da estrutura ceder e deixar 24 famílias desabrigadas.

"Quando a equipe do Corpo de Bombeiros chegou ao local, constatou que o prédio possuía várias rachaduras grandes e algumas paredes com deformidades incomuns", informou a corporação.

Na manhã de quinta-feira (6), um morador acionou os militares, após ouvir estalos da estrutura. Os bombeiros chegaram por volta das 11h, esvaziaram o prédio e as redondezas. O edifício desabou por volta das 14h.

De acordo com os bombeiros, ninguém ficou ferido. "Apenas uma moradora foi atendida com crise de ansiedade e encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia".

Até a manhã desta sexta-feira (7), três pavimentos do prédio seguiam em pé. Entretanto, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros isolaram a rua do prédio, e todos moradores precisaram sair. Há risco de desabamento total.

No fim da tarde, funcionários da Secretaria de Desenvolvimento Social começaram a fazer o cadastro das famílias que ficaram desabrigadas. Elas foram encaminhadas a hotéis, abrigos ou para casa de parentes.

Desespero

Famílias que viviam no prédio que desabou estão desesperadas. Na manhã desta sexta-feira (7), Juliana Cate contou que ela, o marido Cristiano da Costa e os três filhos do casal moravam no imóvel. Após o ocorrido, eles foram encaminhados a um hotel em Taguatinga Sul.

De acordo com a mulher, a família perdeu tudo. "Estávamos todos em casa quando um bombeiro bateu na porta e disse que o prédio podia desabar. Entrei em desespero e comecei a me tremer", relatou.

Segundo Juliana, só deu tempo de pegar alguns documentos, como as certidões de nascimento da criança. "Peguei uma mochila e só consegui pensar em pegar coisas para os meus filhos. Consegui levar uma mochila com uma muda de roupa para mim e outra para o Cristiano", disse.

A mulher conta ainda que o prédio já tinha sinais de desabamento, como rachaduras no apartamento.

"Os proprietários falaram que [a rachadura] era normal", contou a moradora.

Cristiano disse que, agora, no hotel, eles só têm direito ao café da manhã. "Estamos desempregados, apenas fazendo bicos. Quase não temos dinheiro na conta", afirmou.

De acordo com o homem, o proprietário do imóvel criou um grupo em um aplicativo de conversa com os moradores, mas que ainda não há providências imediatas.

"Estou desesperado. Não temos roupa e nem dinheiro para pagar um novo aluguel. E mesmo se tivesse, perdemos tudo, não temos como nem comprar uma cama para os nossos filhos", afirmou o morador.

A manicure Cristiane Nascimento, que morava no segundo andar com os quatros filhos, saiu de casa só com os documentos. Nesta quinta (6), ela também relatou que também perdeu tudo.

"Meu coração está despedaçado, porque tudo que nós tínhamos de bens materiais estavam lá. Nós não temos nada, nós não temos mais nada, nem um colchão para dormir. E as pessoas falam assim: 'ah, pensa pelo lado bom, não morreu ninguém'. Morreu sim, gente. Morreu sim. Morreu a esperança da gente", lamentou.

Ao todo, o prédio tinha 24 apartamentos. A empregada doméstica Leide Sousa estava no trabalho, em Águas Claras, quando recebeu a ligação sobre o problema. Os três filhos dela estavam em casa e saíram apenas com a roupa do corpo.

"A gente batalhou tanto para comprar. Eu sou empregada doméstica, a gente só ganha um salário [mínimo] e meio, entendeu? A gente trabalha tanto, demora tanto para comprar. De repente, você sai para trabalhar e quando volta não tem nada, acabou", diz.

https://g1.globo.com/

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