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Segurança

Morte de criança em Santos

Menina estava sozinha em casa quando caiu do 12º andar

sexta-feira, 24 de março de 2023
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Menina pediu socorro antes de cair de prédio no litoral de São Paulo

Rafaella Lozzardo Silva, 6 anos, caiu na madrugada de sábado (11/6) da varanda do 12º andar de edifício na Praia Grande, no litoral de SP

Rafaella Lozzardo Silva, 6 anos, pediu socorro antes de cair de uma varanda no 12º andar de prédio na Praia Grande, no litoral de São Paulo.

A menina morreu na madrugada desse sábado (11/6) logo após cair sobre o piso superior do estacionamento, segundo o G1. O delegado Alexandre Comin afirmou que o pai deixou Rafaella dormindo sozinha no apartamento para levar a namorada em casa.

No intervalo de 30 minutos, a criança acordou. “Entrou em desespero. Foi até a sacada e começou a gritar por socorro, [afirmava] que estava sozinha e com medo”, afirmou o delegado ao G1.

Segundo o responsável pela investigação, uma vizinha acordou com os gritos e tentou acalmar a garota afirmando que pediria ajuda para o porteiro.

“Nesse momento, em que a vizinha saiu para ir ao interfone, ouviu um estrondo. Quando ela voltou constatou que a criança havia caído”, disse Comin.

Voz de prisão

De acordo com o delegado, quando o pai retornou para o prédio se deparou com as viaturas da polícia e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Ele foi avisado que a filha tinha sofrido um acidente e foi levado para a delegacia.

“Chegando na delegacia, no momento em que foi dada voz de prisão em flagrante delito, ele foi cientificado da morte da filha. Ficou bastante transtornado com a notícia”, relatou o delegado.

Apartamento de onde a menina caiu e morreu não tinha rede de proteção, afirma delegado

Criança de 6 anos morreu na madrugada deste sábado (11), após o pai deixá-la sozinha no apartamento, em Praia Grande (SP). O g1 ouviu especialistas, que explicaram a importância do item para salvar vidas

O apartamento em que a menina Rafaella Lozzardo Silva, de 6 anos, estava quando caiu 12º andar e morreu, na madrugada deste sábado (11), no bairro Canto do Forte, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, não tinha rede de proteção, afirmou o delegado do caso Alexandre Comin. Especialistas ouvidos pelo g1 explicaram a importância e eficácia do item que poderia ter evitado a tragédia.

A advogada e professora de pós-graduação, Natália Bezan Xavier Lopes, explica que não há qualquer obrigatoriedade legal na colocação de redes de proteção. Sendo, então, uma escolha do morador. "Especialistas recomendam, em geral, que seja colocado a partir do 2° ou 3º andar, onde em caso de queda de crianças ou animais domésticos o risco de ser fatal é maior", afirma.

Ela explica, porém, que existem edifícios com andares só para estacionamento e área de lazer. Portanto, os imóveis, nestes casos, começam já em pavimentos mais altos.

Além disso, a advogada acrescenta que alguns condomínios proíbem a colocação de redes ou grades de proteção por alegarem que modifica a fachada do prédio. Entretanto, Natália argumenta que s jamais pode haver proibição à instalação de um item de segurança.

Ela ressalta que seria importante a proteção se tornar uma obrigatoriedade legal em apartamentos com crianças e animais domésticos. A advogada destaca que, apesar de já existirem mecanismos para responsabilizar penalmente e civilmente os pais ou responsáveis em casos de acidentes, uma lei que possa tornar obrigatória a colocação de redes ou grades "auxiliaria a evitar acidentes".

A empresária, Victoria Bachin, de 34 anos, que acompanhou o caso pelas redes sociais, acredita que isso não teria acontecido se o apartamento tivesse rede de proteção. Mãe de duas meninas de 5 anos, ela já discutiu o assunto com o síndico do prédio em que mora.

"Os condomínios deveriam inserir essa regra em suas convenções, dessa forma, mesmo diante da irresponsabilidade do abandono de menores, tragédias como essa seriam evitadas", afirmou.

Eficácia das redes de proteção

O empresário Clayton Muniz Costa, de 44 anos, que instala o item de segurança em casa e apartamentos, explica que as redes de proteção, se instaladas de forma correta, possuem uma resistência de 520 quilos.

As redes de proteção são feitas de polietileno trançado impermeável. Costa conta que para danificar o material é preciso usar elementos cortantes ou fogo. Ele inclusive cita que o cigarro costuma ser o maior vilão.

Mesmo quem tem rede de segurança em casa precisa estar atento ao tempo de uso. O empresário diz que após cinco anos é preciso trocar o material. Ele ressalta que não existem empecilhos para a instalação, sequer o envidraçamento de varandas.

"É um investimento, na verdade, não é um gasto, porque ela salva vidas. A gente pode ver que a queda das crianças, nos últimos acontecimento, sempre foi em locais onde não existia rede de proteção", completa.

Ele acrescenta ainda que, além de crianças, as redes de proteção são de extrema importância para idosos, animais domésticos e pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Entenda o caso

Uma criança de 6 anos morreu após cair do 12º andar de um prédio na madrugada deste sábado (11), no bairro Canto do Forte, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O caso ocorreu na Avenida Castelo Branco. Segundo apurado pelo g1, o pai da menina foi liberado em audiência de custódia após ser preso por abandono de incapaz com resultado de morte.

De acordo com a Polícia Civil, o comerciante de 39 anos ausentou-se do local para levar a namorada dele, de carro, até a casa dela e deixou a filha dormindo sozinha no apartamento.

A menina acordou, ficou desesperada ao ver que estava sozinha e gritou pedindo socorro na sacada do apartamento, momento em que caiu do 12º andar. A criança caiu no piso superior do estacionamento do prédio, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

https://www.metropoles.com/ e https://g1.globo.com/

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