Aldo Junior

6 passos para condôminos não propagarem fake news

Moradores, sobretudo os insatisfeitos com o trabalho do síndico, podem fazer acusações infundadas e gerar crises no condomínio. Antes de disseminar qualquer informação, atente-se a esses pontos

Por Aldo Junior

05/08/21 04:37 - Atualizado há 2 anos


Por Aldo Junior*

poder que as redes sociais têm de impactar positiva ou negativamente as pessoas comuns, empresários, síndicos, administradores e até governantes.

Histórias falsas viajam muito mais rapidamente nas redes sociais do que as verdadeiras, uma vez que costumam ter cunho emocional ou político e são escritas muitas vezes com esta intenção. 

condôminos insatisfeitos, ou até mesmo a oposiçãocostuma ser sangrenta e impiedosa. 

tudo começa com primeiro não emanado pelo síndicoNo momento em que o síndico vem atendendo favores, abrindo exceções e fazendo as vontade dos condôminostudo fica azul. 

aí começam as divulgações de mentiras, ilações, acusações e chegamos às fatídicas fake news condominiais, entre as mais comuns estão:

Apesar de não ter a característica especifica e técnica de uma notícia, acaba circulando pelo condomínio e se não for rebatida em tempo acaba virando uma verdade mentirosa. 

síndico não pode permitir que essas ditas “notícias” circulem pelos mais diversos meios de comunicação do condomínio sem a devida e contundente resposta. 

Combatê-las é essencial para a preservação da imagem do síndico e principalmente pela idoneidade de sua administração. 

Mas como saber se aquilo divulgado é verdade ou mentira?É de fundamental importância não acreditar logo de primeira naquilo que estiver recebendo repentinamente e buscar se inteirar da situação levantada, para então firmar uma posição. 

avaliação por parte dos condôminos destes 6 passos preventivos a serem considerados antes da tomada de posição, vejamos: 

  1. Procurar e apurar com outras fontes de informação (condôminos e conselheiros fiscais) o teor e os objetivos da informação divulgada; 
  2. Questionar os autores provas concretas e documentadas das eventuais denúncias; 
  3. Analisar o texto em detalhes, com critério e olhar crítico avaliando o que é relevante e supostamente verdadeiro; 
  4. Ponderar junto ao síndico sobre o assunto em tela e levantar suas possíveis dúvidas; 
  5. Permitir ao síndico o direito de resposta, com a apresentação de plausíveis documentos, seja ela verbal ou por escrito; 
  6. Finalmente, após todas as análises, emitir sua opinião sobre o tema. 
Provocar o senso crítico nos condôminos, trazer a discussão democrática e os temas questionados pelos opositoressem querer protagonizar ou se revestir na figura de um vingador, pode, sem dúvida, resolver a situação do síndico sem traumas. 

Saber receber a informação com tranquilidade, analisar com calma se é verdadeira ou falsa, e não propagá-la de forma irresponsável pode evitar uma tragédia no condomínio.

(*) Aldo Jr. também é conhecido como Dr. Condomínio.