5 ações do síndico durante a implantação de um condomínio

É o síndico do condomínio quem cuida do funcionamento da máquina que proporciona um ambiente comum seguro, confortável e que gera satisfação e bem-estar para todos os condôminos.

o síndico – profissional ou não – deve assumir o papel de anfitrião dos condôminos, estabelecendo com eles um relacionamento amistoso. 

demonstrar a filosofia da gestão, pregando o respeito entre as pessoas em geral e à não-violência, na atenção às crianças, idosos e pessoas com deficiência, nas relações familiares, entre condôminos e, em especial, no relacionamento com os funcionários do condomínio, prestadores de serviço e até entregadores.  

comportamento do síndico indica como ele gere pressões e conflitos de um momento delicado, que é a implantação de um condomínio. Determina também o grau de eficiência e transparência na gestão da previsão orçamentária e se ele tem a firmeza necessária para a negociação de eventuais pendências de construção com a incorporadora. 

é comum que haja falhaspapel do síndico apontá-las da forma e no tempo certos, em busca da solução efetiva, numa negociação delimitada por prazos para que os objetivos não se percam no tempo. 

capacidade de liderar a implantação de um condomínio, o síndico não pode ter medo de falar com as pessoas, e precisa saber se relacionar adequadamente com elas. Veja cinco dicas a seguir:

1)

se aproximar do condômino e estabelecer uma relação saudável.

orientações, crachás e controle de acesso, deveria receber uma mensagem do síndico, reforçando as recomendações para a boa convivência e para o uso adequado da sua unidade e dos equipamentos que irá compartilhar com outros condôminos.

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2)

Outro momento importante é a mudança de um novo condômino para o condomínio. Isso traz para o síndico uma nova oportunidade de se aproximar dos condôminos.

Após a mudança, numa mensagem ou ligação por telefone, ele pode solicitar ao condômino para que avalie se, no que dependia do condomínio, a operação foi realizada adequadamente ou se é necessário rever o assunto, para melhorar nas próximas.

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3)

síndico deve sempre se manifestar e mostrar a sua visão sobre os temas em debate e, com empatia, dar a sua opinião sobre as sugestões propostas.

evita que um condômino que vai a uma assembleia pela primeira vez saia dela com a impressão de que o síndico não estava presente. Nessas horas, o silêncio do síndico pode ser interpretado como omissão ou falta de comprometimento. 

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4)

síndico deve circular pelas áreas comuns, para ser visto e para ver de perto se as suas determinações estão sendo seguidas.

Pode fazer isso também para conferir apontamentos do zelador ou gestor predial em relação a acessos, ambientes, serviços realizados ou eventuais necessidades de obras ou melhorias.

não hesitar em abordar moradores para colher impressões sobre a sua adaptação ao condomínio, desempenho da equipe operacional ou para simplesmente cumprimentá-los e se apresentar.

5)

relação com os conselheiros, independentemente do papel efetivo que eles desempenhem no condomínio, aqui cabe uma sugestão aos síndicos:

promova conversas informais para compreender o grau de expectativa e a avaliação de cada um em relação ao seu trabalho e mantenha todos informados sobre suas ações, visitas e inspeções, compartilhando mensagens positivas com informes sobre medidas adotadas, imagens de problemas resolvidos ou de equipes em ação.

Síndicos devem reverberar boas notícias, porque as ruins, quando surgem, se divulgam por si só.

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(*) Roberto Viegas é jornalista e palestrante especialista em mercado imobiliário e condomínios. Como diretor de Assuntos Corporativos, realizou mais de 200 implantações de condomínio pelo Brasil numa das maiores incorporadoras do País, onde foi responsável pelo relacionamento com clientes e pela seleção de administradoras de condomínio e de síndicos profissionais. Também é consultor de Comunicação, gerenciamento de crise e sustentabilidade. E-mail: roberto.viegas@3rgt.com.br