Coluna: De Olho no Mercado

Cada condomínio com a segurança que precisa

A tecnologia que serve para o endereço vizinho pode ser ineficaz para o seu. Antes de investir numa solução genérica, pense no que o seu condomínio precisa

Por Inês Pereira

16/03/20 09:35 - Atualizado há 4 anos


Se houvesse uma receita geral para ser feliz ou alcançar a realização pessoal, seria fácil. Mas, como na vida, há realidades e necessidades específicas, diferenças a serem respeitadas. Isso também vale para condomínios.

Não há uma solução que sirva para todos os condomínios. Como esperar que um sistema funcione para um conjunto de três torres com a mesma eficiência com que atua em um prédio de dez andares? 

Mas não é apenas o tamanho que conta. O entorno, o projeto arquitetônico, o perfil dos moradores, entre outros aspectos, muda tudo. 

“Grande parte das empresas de tecnologia de segurança não considera diferenças e necessidades de um condomínio para outro. Defende portaria remota ou portaria autônoma, uma tecnologia ou outra. Uma briga de conceitos sem pensar no que o cliente realmente precisa”, avalia Cacá Fernandes, diretor de Marketing do Grupo Souza Lima. 

Soluções híbridas integram recursos tecnológicos e mão de obra

Um condomínio pode ver na portaria remota uma boa opção para reduzir as despesas. Mas, e se depois de implantada a solução, o síndico perceber um novo problema: a falta do porteiro durante parte do dia

uniu o porteiro diurno à portaria remota à noite”, conta. 

solução híbrida, que integra recursos tecnológicos com apoio de mão de obra especializada

“O mercado de tecnologia despreza a mão de obra especializada. Diz que porteiro dorme, não serve para nada. Tira o profissional e põe a portaria remota para economizar. Não é bem assim. A tecnologia vem para melhorar, aprimorar a performance da mão de obra”, afirma.  

integração traz um ganho de eficiência das tecnologias sem abrir mão do ser humano. “No modelo híbrido, determinamos onde a tecnologia entra, substituindo parte da mão de obra, melhorando a performance da mão de obra que fica”.

Melhor engajamento da mão de obra

A grande vantagem do modelo híbrido é que o funcionário é engajado pela mesma empresa que desenvolveu o projeto de tecnologia

“Nós o treinamos e o engajamos. Isso faz diferença. Empresas diferentes não conversam entre si. Digamos que uma chuva muito forte causou problema no portão. Às 18 horas, o porteiro vai embora. Mas, se a mesma empresa presta o serviço de tecnologia e o serviço de mão de obra, esse porteiro se torna o meu backup de verdade. ‘Segura mais duas horas por aí, que eu estou mandando os técnicos para arrumarem o portão’, e ele segura. Esse é um benefício”. 

Há quatro anos, o Grupo iniciou um trabalho com um grande condomínio em São Paulo - mais de 6 mil usuários, conforme Fernandes. Foi constatado um flanco na segurança e de percepção de qualidade dos condôminos.

“Havia sérios problemas no acesso de pessoas, em quatro portarias de entrada e saída apartadas. Entramos com um projeto de controle de acesso inteligente e demorou seis meses para unir o que o condomínio queria com o que era possível fazer", conta.

Houve redução de mão de obra e se elevou muito a percepção da qualidade de segurança dos condôminos.

a empresa estava nas duas pontas: mão de obra e tecnologia.

Na mão de obra, houve engajamento total para dar certo. Foi necessário aos profissionais que atuam no local:

“Hoje temos ruído zero. Os condôminos conseguem acessar por aplicativo no celular, por cartão magnético, por cartão RFID, por biometria; acessam, enfim, como querem. De carro, como pedestres, com ou sem convidados. E funciona. Porque a tecnologia está apoiando meu homem ali”, resume o diretor. 

Olhar 360 graus traz as melhores práticas para os condomínios

O Grupo Souza Lima, há muitos anos, não quis se posicionar como uma empresa especialista em um segmento. Possui uma carteira de clientes pulverizada, hoje com 25% em condomínios, 28% em grandes indústrias, 18% em transportadoras e logística, quase 20% em shoppings e 9% em educação, que são escolas e faculdades.

“Com isso, conseguimos trazer práticas e tecnologias que estão sendo usadas na indústria, no varejo, na logística, e transformar esse conhecimento para os condomínios”, explica Cacá Fernandes.

primeiro a tratar o condomínio com SLA (Acordo de Nível de Serviço), em que se define as metas de atendimento com os condôminos, o condomínio, o síndico e a equipe toda, o corpo diretivo. 

Se não cumprir essas metas, o condomínio vai pontuando e, depois de repetições combinadas no acordo (SLA), isso pode se tornar desconto na fatura. Uma prática comum na indústria.

Outro exemplo é o uso de drones - na indústria, um recurso há anos empregado na manutenção predial

Hoje, muito se fala que o drone é a solução para substituir o vigilante da ronda motorizada. Não é bem assim. Não é todo condomínio que consegue se aproveitar disso, explica Fernandes.

"Nos empreendimentos em áreas muito urbanizadas, condomínios muito arborizados ou com muito declive de terreno, não é possível desenvolver uma solução de drone eficiente. Então, é melhor manter o ronda motorizada lá. Essa análise a gente traz de uma experiência de dez anos de vivência na indústria”.  

Engessar uma solução de segurança e serviços para um condomínio é uma fantasia. Às vezes, dois condomínios de mesmo tipo, mesmo bairro, mas em ruas diferentes, têm duas realidades diferentes sobre sua segurança. Empresas que oferecem soluções únicas dificilmente conseguem resolver esse desafio.

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