Gabriel Karpat

Dia do Síndico

Síndico(a) o grande homenageado(a)!

Por Mariana Ribeiro Desimone

26/11/12 12:14 - Atualizado há 12 anos


Servir a uma comunidade é uma tarefa que envolve, além de  dedicação, muita responsabilidade.

Não se diferencia se a função é exercida profissional ou voluntariamente, se inexperiente “marinheiro de primeira viagem” ou experiente tendo já exercido o cargo anteriormente. O exercício da sindicância traz consigo a influência  que o cargo exerce sobre as pessoas e o peso das ações que devem ser tomadas, e claro, suas consequências.

Por um lado, o dever que tem o eleito de cumprir todas as normas internas, por outro agir em todas as situações que moradores ou frequentadores insistem em descumprir a boa conduta e o respeito à vizinhança.

O espirito conciliador, sem  permitir que vizinhos se sintam prejudicados ,  a preocupação de que o patrimônio comum não seja delapidado ou que as leis sejam desrespeitadas, é o  dia a dia  daquele que se dispôs por um determinado período a representar a comunidade.  Aliás, isso é mais que um gesto de boa ação, pois atende uma obrigação legal prevista no Código Civil. Somente ao síndico cabe representar o condomínio em qualquer situação em que estiver envolvido seja como réu ou como autor.

Se o cargo traz consigo o peso da cobrança muitas vezes excessiva, também traz a satisfação da realização, da coragem de assumir e agir em nome de uma comunidade, onde  a maioria confiou em sua pessoa e o elegeu para condução da gestão do bem comum.

É preciso que todos os moradores convirjam num só sentido, sob o comando do síndico, a quem cabe conduzir as ações atendendo a vontade da maioria expressa nas reuniões periódicas, sempre em conformidade com a legislação vigente.

Se a delegação exige responsabilidade, cabe reparti-la com todos que lá habitam e que tem no edifício de maior ou menor envergadura,  igualmente a  expectativa    de encontrar no empreendimento a harmonia tão desejada.

Se o dia 30 de novembro é dedicado para homenagear o síndico, que trabalha 365 dias do ano,  é justo e desejável que nos demais  364 dias do ano ajamos com participação e senso comunitário  compartilhando os deveres  e as obrigações, objetivando uma  convivência pacífica e respeitosa.

Parabéns a todos que tomaram para si essa incumbência e nem sempre colhem o reconhecimento ou a compreensão dos seus coproprietários. Mas certamente o tempo dedicado traz a sensação de dever cumprido e o exemplo para todos de cidadania!

(*) Gabriel Karpat, economista (PUC-SP), mediação e arbitragem (FGV), especialista em condomínios, autor de livros e diretor da GK administração de Bens