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Saiba mais ×Me mudei pra este condominio em Novembro do ano passado e logo no 2º mês de moradia fui chamado pelo morador do apartamento abaixo do meu para se queixar de uns ruídos acima do quarto dele.logo em seguida ele se justificou por sofrer de depressão emocional e fazer uso de medicamentos para funções cardiológicas e que já teve problemas sérios com antigos moradores. De fato ele teve sim problemas com outros moradores e já chegou até a arrobar a porta com um chute afimde reclamar do barulho. ele exige que meu filho de cinco anos nao faça barulho, que a cadeira de rodas de meus sogros nao faça barulho. o que devo fazer?
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Ordenar:
Paulo.
Leve esse problema ao síndico. Uma boa conversa é a melhor solução.
voçe deve ver isso diretamente com ele e expor este problema para não trazer transtornos futuros a você!
Normalmente esses problemas são criados por pessoas irracíveis, aquelas que querem por que querem, e não porque a razão determina que assim o seja. Aconselho a você ficar na sua e ele na dele que com certeza absoluta, ISSO VAI LONGE, MUITO LONGE!
Fonte: Juarez.
Prezado Paulo Roberto,
Tenho um filho de cinco anos e como síndico, já passei por uma situação como esta com dois moradores: reclamado e reclamante.
Antes de mais nada, uma criança de 5 anos não ficará quieta o dia inteiro ou meio período, afinal, são crianças. Mas devemos doutrina-las para não haver ruídos extremos no mínimo das 9:00 as 22:00h concorda?
Falam do bom senso, mas na maioria das vezes o bom senso pra você não é para mim.
Certa vez, quando síndico, uma senhora reclamou comigo do ruído que sua vizinha do andar de cima fazia.
Resolvi conversar com a reclamada, explanando a situação sem muitos detalhes do reclamante para evitar atritos. Ela jurava de pés juntos que seus filhos dormiam cedo.
Resolvi então comunicar a reclamante que havia conversado com a reclamada e que tudo daria certo. As vezes as pessoas precisam de um conforto espiritual!
Não se passaram alguns dias, a senhora me liga 23:00h, tirando-me da cama. Fui até lá para constatar o ruído e imediatamente subi pela escada para tentar ouvir algum ruído no apartamento de cima. Para minha surpresa, pelo vão da porta estava tudo escuro. Pensei que estivessem recolhidos nos quartos, mas não quis incomodar. Interfonei na portaria e me informaram que os reclamados não estavam em casa para minha surpresa.
Subi dois andares acima da reclamante e encontrei os baderneiros.
Foi neste dia que descobri a qualidade da construção quanto a ressonância causada pelas paredes, o qual os ruídos pareciam tão nítidos ao achar que o andar logo acima era o causador do problema.
O pior de tudo, a suposta reclamada, não se importava com os ruídos vindos de cima. Vem ai a história do bom senso.
Por fim, se o seu vizinho realmente é intolerante a ruídos, converse com ele, seja transparente.
Se o seu filho não para de pular ou brincar de carrinhos, não o repreenda, sugiro que você compre aqueles tapetes de E.V.A encontrados em lojas de brinquedos e faça o revestimento no quarto dele.
Lembre-se: seja transparente e e comunique-se.
Boa sorte!
Paulo, é uma questão delicada. Aliás, delicadíssima.
Às vezes para quem faz, o barulho não é tão intenso quanto para quem ouve.
As minhas vizinhas acham normal chegar da balada antes do amanhecer galopando em cima do sapato de salto nos pisos de mármore e madeira. Para elas não faz diferença.
Para mim, parece que estão caminhando dentro do quarto. Acho que antes de mais nada você deveria conversar com seu vizinho, ficar alguns minutos no apartamento dele enquanto seu filho e seu sogro andam em cima, para verificar se realmente a reclamação procede.