promessa falsa de vaga de garagem

Olá, Em abril de 2012 fui conhecer meu apartamento e gostei, me foi mostrado pelo porteiro/zelador do prédio. Perguntei se tinha vaga de garagem, ele respondeu que sim, mas era a parte e o aluguel era de 100 reais por mês. Fui ao administrador do imóvel e fechei contrato. Assim que a mudança já estava feita, solicitei a vaga ao porteiro e ele disse que não havia nenhuma vaga disponível, todas estavam ocupadas, mas que eu ficasse tranqüila pois um morador sairia dali a 2/3 meses e liberaria uma vaga, que seria minha. Esperei esse tempo em vão, sempre perguntando a ele se a vaga realmente seria minha, e sempre obtendo uma confirmação do mesmo, tendo inclusive perguntado se não haveria alguém na minha frente na fila para a próxima vaga, que ele respondeu com convicção que não: eu era a primeira da fila. Esperei mais 1, 2, 3 meses e nada, cada hora ele me dava uma desculpa - e o meu carro pernoitando na rua. Até que uma placa de aluga-se surgiu no prédio, e um dos carros da garagem havia desaparecido (pois eu sempre checava), um Corsa prata. Perguntei para o porteiro e ele disse que nada feito, o morador havia desistido de se mudar. Entrei em contato com o morador e ele disse que ja havia se mudado, sim, e liberado a sua vaga... O porteiro me enganou. Confirmou a mim, a meu pai e a minha mãe que a vaga seria nossa, tendo inclusive meu noivo como testemunha. Entrei em contato com um amigo advogado e ele me informou que somente contrato verbal serve para a justiça. Logo apareceu outro carro novo na vaga antiga, do novo morador, que foi passado na minha frente e logo ganhou o controle para o portão eletrônico. O que mais me deixa furiosa é que meu pai é idoso, tem dificuldades de locomoção, e o sujeito nunca deixou estacionar o carro dentro da garagem nem para descarregar compras, obrigando meu pai a estacionar na rua, sujeito à disponibilidade (as vagas da rua estão sempre ocupadas). O valor do seguro do carro aumentou devido ao pernoite fora da garagem - e obviamente eu que tive que arcar com essa diferença. O porteiro "manda" e "desmanda" na garagem, deixa qualquer pessoa ter acesso, inclusive prestadores de serviço podem estacionar o carro dentro da garagem enquanto estiverem no prédio, e ao meu pai, um senhor de 80 anos, sempre foi negado o acesso, o motivo não é sabido, pois sempre tratamos este indivíduo com respeito e educação. O que dificulta é que o mesmo é sobrinho da sindica do prédio, que o protege e o acoberta, permitindo que ele seja "dono" da garagem. A "cereja do bolo" é que na Convenção do prédio, no artigo 12o, diz que é vedada a locação de vagas de garagem, porém todas as vagas sao alugadas, e os R$100 de cada uma (sao 6) têm destino desconhecido - provavelmente vao parar no bolso da sindica ou deste "porteiro" (que não fica na portaria, só passa pano no chão de vez em quando, retira o lixo e o resto do dia fica enfurnado no apartamento da tia, sindica). No regulamento interno do prédio, datado de 1965 (nunca atualizado!), não há nenhuma ata ou cláusula falando sobre o aluguel dessas vagas, não há nada registrado. Outro morador liberou mais uma vaga e esta ja foi devida e prontamente ocupada, obviamente não por mim, que fui passada para trás mais uma vez - e desta vez, o morador que ocupou a nova vaga se mudou este ano, em 2013, ou seja, depois de mim, sendo impossível ele estar na minha frente na fila para as vagas. Não sei qual o critério e não posso reclamar com a síndica por causa desta "máfia familiar". Me ajudem, o que posso fazer? Tem como eu entrar com uma ação na justiça?

Imagem de perfil Juliana Sampaio
Inquilino(a)


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