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Saiba mais ×Estou com problemas com a nova vizinha que mora no apto abaixo do meu... Já comuniquei a sindicata (por escrito duas vezes e na última com cópia para moradora que nem se quer leu), de que as reclamações sobre barulhos (arrastar/bater móveis) não procedem, pois são em horários em que minha família costuma estar dormindo, ou assistindo TV. Já falei com a vizinha que mora no andar de cima, para saber se ela também ouve alguma coisa, a própria reclamante foi até minha casa, eu expliquei para ela que não adianta ficar batendo no teto do quarto, não vai fazer o barulho parar, porque não sou eu, ela disse que até fez B.O. por causa dos barulhos... eu escuto alguns barulhos sim, mas nada em demasiado que me faça levantar para interfonar, eu aprendi nesses 9 anos a ser tolerante, porque ninguém é obrigado a fazer o mesmo horário que o meu, mas infelizmente nem todos pensam assim. Quando foi ontem, eu recebi uma carta da sindica, onde ela me comunicou das "diversas" reclamações verbais e por escrito da moradora que afirma o barulho ser da minha unidade, e que inclusive o ronda ouviu passos no meu andar na última terça-feira as 0hs40min (deve haver um fantasma!), engraçado ele ouviu passos mas as pancadas que ela dá no teto ninguém ouve? E me orientou interfonar se caso eu ouvisse algum barulho. E para encerrar o dia com chave de ouro, eu me deitei com meu filho de 2 anos porque ele relutava em dormir por volta das 22hs30min, meu marido logo pegou no sono e minha mãe estava deitada assistindo a novela, deixei tudo escuro e quando ele estava quase dormindo, bastou um barulhinho de nada vindo de cima e pronto TIVE A IMPRESSÃO DE QUE IRIAM DERRUBAR A PAREDE, interfonei imediatamente o ronda não ouviu nada nem no andar de cima nem no debaixo, desta vez eu o esperei na porta e quando ele chegou eu abri a porta e mostrei tudo apagado, meu esposo dormindo minha mãe não tinha dormido ainda, mas estava deitada e meu filho acabou despertando. Resultado da noite não consegui dormir novamente, eu e meu esposo levantamos por volta das 5hs30min e eu estou parecendo uma louca dentro de casa, fico longe do meu filho o dia inteiro e quando chego em casa por volta das 19hs/20hs o que ele tem pra ouvir é: "não corre"; "não pula"; "não dê risada alta" ... estou me sentindo constrangida dentro da minha própria casa e criando trauma no meu filho que hoje disse para uma amiga: "não posso correr, a mulher briga com a mamãe". Será que eu também vou entrar nessa paranoia e ter que ficar interfonando a cada barulho que eu ouvir no prédio? Não sei mais que providências tomar, ela não dorme e agora eu também não
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Querida eu já tive um problema semelhante e nos finalmentes me deu vontade de perguntar o que a reclamante cheirava, porque só ela ouvia barulho.
De comum acordo todos os envolvidos combinaram o seguinte: no próximo barulho uma conselheira entrou no ape da reclamante e outra conselheira entrou no ape da reclamada: não tinha barulho. No seu caso está mais difícil porque o barulho não é seu mas existe.
Pois bem: se houver como documentar que não foi na sua unidade ou que os decibéis estavam dentro dos limites aceitáveis entre você com ação contra essa vizinha por perturbação do sossego.
Se você tiver grana, em nome da sua sanidade mental, troque o piso e coloque isolante antes do piso, ou tapetes grossos onde o seu filho costuma correr. Mas não deixe que as reclamações te intimidem; já aconteceu-nos também de haver realmente barulho, mas o injustamente acusado estava viajando.
Só mesmo com muita paciência para resolver, boa sorte
Marisa Marta Sanchez, obrigada pela resposta, mas fiquei com uma dúvida, eu gravei um dia um pequeno vídeo, deixei a gravadora ligada no quarto onde aparece o barulho no final da gravação, mas eu fiz uma pergunta, sobre se o vídeo poderia provar que o barulho não era meu, me responderam que não...então, posso ou não posso usar o vídeo?
Usar o vídeo você pode. Mas ele sozinho não é prova cabal, certo?
Já que a síndica te advertiu, e já que quem acusa arca com o ônus da prova, exija que ela forneça provas. Consigam um medidor de decibéis. Vá você para a justiça. Por vezes ganha a briga não quem tem razão mas quem grita mais alto.
Abraços
Eliane, vou dar um depoimento a você, embora não a ajude a resolver esse problema.
Minha vizinha de baixo reclamava que eu arrastava móveis durante a madrugada. Assim como você, eu acordo às 5h30 para trabalhar; sou casada e não tenho filhos. Devido ao horário de acordar, também costumo dormir cedo. A não ser que fosse sonâmbula, não era eu arrastando móveis na madrugada. Enfim, pedi que ela batesse na minha porta assim que ouvisse móveis sendo arrastados.
E enfim chegou uma outra noite com móveis arrastando... Ela foi bater no meu apartamento, ninguém atendeu. Ela foi até a garagem e viu que meu carro não estava lá. Na segunda nos encontramos e conversamos. Eu havia viajado durante o fim de semana e não estava em casa no dia e horário em que ela ouviu móveis sendo arrastados. Ela continua a ouvir os "benditos" móveis, mas ao menos agora acredita que não sou eu.
Seu caso é meio extremo já que sua vizinha é muito intolerante. Os conselhos oferecidos pela Marisa podem ser um bom começo.
Simone Muller Vidal, agradeço seu depoimento, pois eu dei até o número do meu celular, e disse que se ela precisasse podia me ligar... achou mais fácil continuar batendo!!!