Consumo de Gás / Cilindro de 45 kg, aproximadamente 20 metros cúbicos

Antonio, veja bem, a compra terá que ser sempre do cilindro todo, não tem como adquiri-lo fracionado
Quanto a divisão, você deve considerar 2.2kg por mt3 que vai se aproximar bastante dos 20mt3 que você citou, ocorre que na maioria dos casos de 10 a 20% desses gás volta no cilindro na hora da troca,pois a pressão vai caindo e ele não alimenta as unidades mais altas, creio que é essa diferença a razão da discrepancia de valores,solicite por escrito ao seu sindico os esclarecimentos,ok

Aderson, obrigado. Acontece que a "discrepância" gira em torno de 50%, muito acima do admissível. Já troquei mensagens com o síndico e, ao que parece, "não tá nem aí". Seria o caso de recorrer ao PRO-COM ? Grato.

Leia-se PROCON, por favor.

Antonio, antes do procon, vocês podem tentar uma solução mais rápida e mais efetiva, com toda certeza, mais condôminos estão descontentes, reunam 1\4 dos condôminos e convoquem uma assembléia para prestação de contas, mobilize a massa condomínial,ok

Antônio.

Está faltando alguns dados, como, por exemplo, quantos apartamentos são ao todo, para saber como o síndico fez a conta.

Mas me parece que o erro está no cálculo de um m³. O cálculo correto é: 183,84/20 = 9,192. Este é o preço de 1m³. O consumo mensal não significa que vocês gastaram os 20 m³ do cilindro.

Se vocês não têm medidores individuais, fica mais complicado de fazer a conta, mas poderia ser do seguinte modo: marcar o dia em que o cilindro foi trocado até a data da troca seguinte: no meu prédio (12 apartamentos) temos 3 cilindros, que duram mais ou menos 50 dias, e temos medidores individuais.

Eu faço duas leituras: no dia da cobrança e também nos dias da troca. É importante saber quantos dias que o gás dura, pois, se houver vazamento o gás vai durar cada, a cada dia, cada vez menos tempo.

Raimundo Paulo: São 10 apartamentos, cada um com seu medidor. O cálculo que voce fez está no meu envio acima (Cr$183,84 : 20 = Cr9,192). Leia novamente o que escrevi. Toda vez que o cilindro esvazia, o síndico faz a leitura de cada medidor e calcula o valor a pagar de cada um. Em março, por exemplo, foram duas trocas. Na segunda troca, o total de todas as medições foi de APENAS 10,04 metros cúbicos, ou seja, UM CILINDRO DE 20 METROS CÚBICOS FICOU VAZIO AO SE CONSUMIR EXATAMENTE A SUA METADE. DEZ METROS CÚBICOS DE GÁS "SUMIRAM" E NINGUEM SABE PRA ONDE. O que o síndico fez: DIVIDIU Cr$183,84 POR 10,04 DANDO Cr$18,31 POR METRO CÚBICO, QUASE QUE DOBRANDO O SEU PREÇO QUE É DE Cr$9,192. Estou pedindo, insistentemente, justificativas ao síndico, mas ele não dá a mínima. Deu pra entender ? Abraços, Antonio França.

Antonio,
O principal erro está em querer cobrar o consumo em metros cúbicos marcados no medidor de cada unidade. A soma do consumo dos medidores individuais nunca vai bater com a quantidade gasta do cilindro por várias razões. Eis Algumas delas:
1-A conversão de kg para m3 não é fixa. Varia com a pressão, temperatura e com a composição química dos hidrocarbonetos do GLP. Geralmente, usa-se valor médio que varia de 2,1 a 2,5 kg/m3.
2- O botijão nunca vai esvaziar completamente. No final, sempre sobrará uma certa quantidade, que não terá pressão para sair.
3-O fornecedor de gás pode não ter enchido completamente o cilindro. (Muito comum quando são fornecedores piratas)
4-Os medidores podem não estar aferidos e apresentar diferença.
Se sobra gás no cilindro e ele é devolvido, o condomínio pagou por ele e não pôde cobrar, pois não passou no medidor de ninguém. Quem pagará por isso?
Se a densidade real for diferente da estimada, quem vai pagar a diferença?
Se o cilindro não estiver completamente cheio, quem paga?
Para evitar estes erros, o correto é usar as quantidades consumidas para determinar as porcentagens que cada unidade consumiu. E cobrar de cada apartamento, a respectiva porcentagem do valor gasto com o gás.
Não importa se o cilindro não tenha sido todo consumido. Ele tem que ser pago.
Exemplo:
O prédio tem 7 apartamentos. O consumo medido de cada um em m3 é 2, 3, 5, 2, 1, 4 e 3, respectivamente. A soma do consumo é 20m3, que representa 100% . Para apurar as porcentagens de cada um, basta fazer regra de 3. Se 20m3 = 100%, 2m3 = 10%. E 3m3 = 15%, etc.
Então, o apartamento que consumiu 2 m3, tem que pagar 10% da fatura do gás. A conta sempre vai fechar e não precisa ficar fazendo conversão que é absolutamente desnecessária.

ENIO PEIXOTO: Tudo bem no seu exemplo, em que a soma dos consumos dá exatamente 20. Ao invés disso, digamos que o cilindro de 20 metros cúbicos de gás esvaziou quando a soma dos consumos dá SOMENTE A METADE (10 metros cúbicos)., ou seja: 1; 1,5; 2,5; 1; 0,5; 2; e 1,5, REPRESENTANDO APENAS 50% DO CILINDRO. OS OUTROS 50% "SUMIRAM". O que o síndico fez: DIVIDIU Cr$183,84 (preço do cilindro) por 10 (soma dos consumos), dando Cr$18,38 por metro cúbico. Então, aquele mora-dor que consumiu 2 metros cúbicos de gás vai pagar Cr$36, 76. Pelos seus cálculos (corretos), ele pa-garia Cr$18,38 (10% do preço do cilindro). Resumindo: O SÍNDICO ESTÁ NOS COBRANDO PELO GÁS QUE "DESAPARECEU" que equivale A METADE DO CILINDRO e está fora de todos os padrões admissíveis. Concorda ? E o pior: NAO DEMONSTRA NENHUM INTE-RESSE EM AVERIGUAR. Qual seu veredicto ? Estou pensando em recorrer ao PROCON.

Antonio,
Podia ser 20, 200, 1000 ou mais. Não importa. O exemplo que dei, foi apenas para mostrar a forma de correta de calcular. Conforme expliquei, a soma do consumo individual medido NUNCA vai bater com a quantidade nos cilindros por diversos motivos. Eu citei alguns. Pode haver outros ainda, como vazamentos na linha antes dos medidores, leitura errada, síndico que não sabe fazer contas, etc.
Vocês pesaram o cilindro quando estava cheio, para saber se havia 45 kg de gás mesmo? E pesaram depois para saber quanto saiu? Nunca vai vaporizar tudo. Será que o cilindro tinha lastro para fraudar o peso? Há vazamento imperceptível no sistema? Os medidores estão aferidos? O seu síndico sabe fazer contas?
De qualquer forma, fazer conversão para m3 é a pior forma de se calcular o valor a pagar. Sempre vai dar diferença no final. E o valor a ser pago tem que ser o que foi comprado. Sempre sobra gás dentro dos cilindros. Gás é vendido em kg. Ao fazer conversão para m3, sempre vai dar erro. O botijão nunca vai esvaziar completamente. Se você pagar apenas o que foi medido, quem vai pagar o que sobrou?
Se a diferença no final vai ser de 20, 30 ou 50% não dá para saber. Os motivos podem ser muitos. Mas são os condôminos que vão ter que pagar o gás que sobra, o que vaza, o que não veio no botijão, etc. Não há outro jeito.
Se há erros no cálculo, no sistema, ou fraude, você deve cobrar do síndico uma forma de corrigir isso. Mas não deve achar que só vai pagar o volume marcado no seu medidor. Tem que pagar o que foi comprado. O medidor é para verificar a porcentagem que você vai ter que pagar.

ENIO: Novamente, meus agradecimentos. Sobre cálculos, se o síndico não souber, eu sei. Como voce citou, as razões do "DESVIO" do gás (em torno de 50%), em dois cilindros trocados em março último, po-dem indicar orígens diversas. Já enviei várias solicitações de esclarecimentos ao síndico, inclusive ma-nifestando minhas preocupações (não-somente em relação a dinheiro), mas e principalmente quanto à nossa segurança. Ao que parece, meus apelos não têm surtido efeito. DEVO RECORRER AO PROCON? A distribuidora do cilindro é a Brasilgás.

Antônio, por que você quer recorrer ao Procon? Procon é para defender consumidores. Neste caso, você não é consumidor. Se há erro no rateio, você deve cobrar esclarecimentos ao síndico. Se este se recusar, você pode tentar convencer outros condôminos a fazer um abaixo assinado e cobrar providências do síndico. Ou tentar a via judicial.

Mas pode ser que não haja erro algum. Por enquanto, o único erro que aponto é fazer conversão para metros cúbicos. Isto sim, vai gerar erro na cobrança.

De modo geral, a todos os que responderam a esta questão.

O síndico está misturando tudo. Há a possibilidade de haver vazamento na tubulação, antes dos medidores, pois a diferença é muito grande. Fazer a leitura na data da troca só ajuda a saber se há vazamentos, pois pega-se a média de duração (em dias) de um cilindro para saber se ele foi todo consumido (os 20m3). Se houver diferença maior, então pode ser que o cilindro não está sendo completamente cheio na Concessionária.

Já aconteceu comigo, pois eu sabia que os 3 cilindros duravam, em média, 50 dias. Aí, uma vez durou 45, depois 40 e depois 35 dias, e os condôminos consumindo a mesma média (pelos medidores). Chamei um técnico que verificou a pressão entre o cilindro e os registros, e foi dito e feito: a pressão caía. Conclusão: vazamento no encanamento sob o piso. A diferença foi diluída no valor da cota geral dos condôminos. Indiretamente todos pagaram o mesmo tanto pelo vazamento. Como já há uns 3 ou 4 anos que o preço do gás não sobe, então o metro cúbico está sendo sempre o mesmo valor.

Não importa se fica algum gás no fundo ou ele não foi completamente cheio, esta diferença (50%) é realmente exorbitante. Os medidores apresentam o consumo em m³, então sempre teremos que fazer a conversão de 45kg = 20m³. E se o cilindro custa R$ 183,84, o m³ custará 183,84 / 20 = R$ 9,192. O valor do m³ não pode variar (só se o preço do gás aumentar).

O síndico deve continuar a fazer uma leitura, quando o gás acabar, mas deve sempre fazer outra leitura, em data fixa, quando for fazer a cobrança, conforme os medidores. A primeira vai servir para ele saber quantos dias o gás dura, e descobrir possíveis vazamentos, que não aparecem nos medidores. A segunda ajuda a saber se há vazamento para o apartamento, pois dá para fazer uma média também.

Veja se você consegue mais uns 2 condôminos que concordam com você, marquem uma reunião (nem precisa ser assembleia) com o síndico, para esclarecer a ele de como se deve fazer a conta.

Raimundo Paulo: Obrigado pelos esclarecimentos. Tanto voce como os demais que se manifesta-ram demonstraram conhecimento e boa vontade no trato do assunto. Em breve, trarei novos questiona-mentos. Abraços. Antonio.

Anotar o valor da leitura atual do medidor de gás;
Subtrair da leitura atual o valor obtido na leitura anterior. O resultado da subtração representa a quantidade de m3 de gás consumido no período;
Para transformar o consumo de m3 de gás em kg de GLP no mesmo período, basta multiplicar a quantidade consumida em m3 por 2,25;
Para saber o custo do gás consumido por cada condômino, basta multiplicar a quantidade consumida em kg pelo custo de compra do kg de gás.

Leitura atual do medidor ——————————————– 00030,000 m3
Leitura anterior do medidor ——————————————– 00020,000 m3
Consumo no período em m3 ——————————————– 10,000 m3

Transformação do consumo de m3 para kg.
10,000m3 X 2,25 kg/m3 = 22,50 kg

Supomos que o prédio compra o cilindro p45 no valor de R$ 180,00 reais, significa que o preço do quilo do gás é:

R$ 180,00/45= R$ 4,00 o quilo de gás

Para saber o valor final basta multiplicar 22,50 kg x R$ 4,00 = R$ 90,00

Fonte: http://www.rwengenharia.eng.br/leitura-do-medidor-de-gas/

Boa tarde gostaria de tirar uma dúvida.
Sou sindico do predio de 3 andares e 11 apartamentos, COMPRO O GAS (P45) por R$280 reais, temos medidor individual em todos os predios. Onde eu quero chegar uma moradora quer somar todos os valores do consumo dos moradores pra ver se dar 280 reais, mais avisei a ela que nunca vai dar esse valor e sim a mais.
Gostaria de uma ajuda de vcs meu contato (47) 99649-0470 por favor me ajudem a explicar a essa bendita que nunca vai dar certo mais ela é muito teimosa. :(
A mina vontade é de largar tudo.