quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
Rajadas de vento superiores a 90 km/h atingiram São Paulo e cidades vizinhas nesta quarta-feira (10), provocando um apagão massivo que deixou mais de 1,4 milhão de imóveis sem energia. A ventania, associada à entrada de um ciclone extratropical pelo Sul do país, causou queda de árvores, cancelamento de voos e fechamento de parques em toda a região.
De acordo com o mapa de energia da Enel, até as 12h30, 1.424.802 clientes estavam sem luz na Grande São Paulo, sendo mais de 90 mil só na capital. A estação meteorológica do Inmet no Mirante de Santana registrou rajadas superiores a 80 km/h. A concessionária informou que a rede foi atingida por objetos, galhos e árvores arremessados pelo vento.
Com os eventos climáticos extremos se tornando mais frequentes, especialistas reforçam a importância de cuidados básicos dentro das unidades:
O Hospital São Paulo, na Vila Clementino, teve o funcionamento afetado pela falta de energia desde a noite de terça-feira (9), o que levou ao reagendamento de consultas.
O Aeroporto Internacional de Guarulhos cancelou 22 chegadas e 15 partidas. Outros quatro voos foram desviados para Curitiba e Rio de Janeiro. Em Congonhas, foram alternados 10 voos e canceladas 3 chegadas e 2 partidas.
A Prefeitura de São Paulo registrou a queda de 57 árvores somente nesta manhã. O Corpo de Bombeiros recebeu 514 chamados relacionados a quedas de árvores na capital e na região metropolitana entre 0h e 12h.
A Linha 10–Turquesa da CPTM opera com intervalos maiores devido à avaria na rede aérea causada pela queda de um cabo. Trens com destino a Rio Grande da Serra não param na Estação Capuava, exigindo readequações no embarque e desembarque.
Em setembro, São Paulo já havia enfrentado temporais severos, com rajadas de até 98,2 km/h no Aeroporto Campo de Marte. Na ocasião, portas e janelas foram arrancadas de prédios na cidade.
Um dos casos mais marcantes foi o do maquiador Henrique Martins, que teve as janelas de seu apartamento estouradas durante o temporal. Objetos foram arremessados para fora do imóvel, e o momento foi registrado em vídeo.
Outra moradora precisou ser resgatada após a janela de seu quarto cair, bloqueando a saída.
Preparar o condomínio para enfrentar tempestades é essencial para evitar danos estruturais, garantir a segurança dos moradores e minimizar custos com reparações emergenciais.
Em épocas de alto índice pluviométrico, como no verão brasileiro, síndicos devem estar atentos a várias medidas preventivas.
1. Manutenção Preventiva e Inspeções 🛠️
2. Infraestrutura Elétrica⚡
3. Equipamentos Essenciais 🔧
4. Plano de Emergência e Conscientização📋
5. Seguros e Proteções Financeiras💰
Preparar o condomínio para tempestades requer uma abordagem proativa e bem planejada, que incorpora revisões regulares e a atualização de sistemas críticos.
Focar nas manutenções preventivas e na elaboração de um plano de emergência, além de engajar toda a comunidade condominial no processo são medidas fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar dos moradores, minimizando impactos negativos e custos imprevistos.
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Com essas informações e dicas, seu condomínio estará mais preparado para enfrentar as tempestades deste verão.
Conteúdo SíndicoNet