27/09/22 06:14 - Atualizado há 1 ano
A portaria remota em condomínios é um serviço tecnológico que substitui os porteiros presenciais por agentes que prestam atendimento à distância, diretamente da central da empresa.
Além de trazer eficiência no controle de acesso, mais segurança e tecnologia ao condomínio, o sistema pode gerar economia de até 50%, conforme vamos exemplificar abaixo.
Diante de tantas vantagens, a tecnologia vem se consolidando e sendo cada vez mais adotada por condomínios de todo o Brasil, inclusive, com alto nível de aprovação.
NPS (Net Promoter Score) 48 – patamar elevado que sugere alta probabilidade de recomendar o sistema a terceiros.
Sem portaria física presencial no local, o condomínio consegue eliminar um dos custos mais caros – com funcionários, sejam eles terceirizados ou próprios.
Se considerarmos que os custos com folha de pagamento, encargos, benefícios, uniformes, treinamentos obrigatórios costumam representar de 50% a 70% do total das despesas ordinárias do condomínio, a economia com a portaria remota começa por aqui, visto que tecnologia dispensa a necessidade de porteiros presenciais.
Dependendo do porte e perfil do condomínio, a adoção da tecnologia pode chegar a reduzir as despesas com pessoal em até 70%, diminuindo consideravelmente a cota condominial.
A exemplo, um condomínio localizado em São Paulo, que possui 16 unidades, além da cobertura, contava com uma equipe de seis funcionários antes de implantar a portaria remota. Ao adotar a tecnologia, à época, esse número caiu para a metade, sendo mantidos apenas zelador e dois funcionários de limpeza. Com isso, a taxa condominial passou de R$ 2.500 para R$ 2.000.
Dessa forma, o condomínio que escolhe a portaria remota arca com os custos de implementação e paga uma taxa mensal à empresa enquanto vigorar o contrato de prestação de serviços. O valor da mensalidade varia de acordo com os recursos, modalidade de atendimento, volume de fluxo de pessoas que transitam.
Já a implementação tem um custo inicial um pouco maior, pois o sistema exige equipamentos e, por vezes, adaptações físicas a depender da infraestrutura de cada condomínio. Veja alguns itens que normalmente compõem um projeto de portaria remota:
O tempo de retorno (payback) do projeto pode variar de 4 a 12 meses, mas o síndico também deve ficar atento à despesa com pagamento das rescisões, em caso de funcionários próprios, e investimento na adaptação ou reforma da infraestrutura física do condomínio.
A seguir vamos contar o case de um condomínio padrão, localizado no bairro da Vila Mariana, São Paulo, com uma torre e 60 apartamentos.
O empreendimento está se preparando para implantar portaria remota e gasta hoje a média mensal de R$ 33 mil com funcionários. Com a implantação da portaria remota, o quadro de pessoal passará de 6 para 2 funcionários, representando a média mensal de R$ 11 mil, ou seja, uma redução de cerca de 67% nas despesas com pessoal.
A mensalidade com portaria remota, que inclui comodato de equipamentos, está orçada em R$ 8.500. Com a implantação da portaria remota, o condomínio sairá dos atuais R$ 33 mil (e um crescente passivo trabalhista) para um total de R$ 19.500 por mês, somando o custo de 2 funcionários e o serviço da portaria remota. Se o condomínio optar pela terceirização dos dois funcionários, fará a eliminação total do passivo trabalhista.
Com uma arrecadação mensal média de R$ 56 mil em cotas condominiais, a economia proporcionada será de R$ 13.500 ao mês. Se o condomínio fosse optar por reduzir a cota condominial, a redução seria de 24%.
Este condomínio terá uma despesa de R$ 170 mil com as rescisões e um investimento em infraestrutura de R$ 90 mil.
Caso o condomínio não possua dinheiro em caixa para custear as rescisões dos funcionários, para arcar com a infraestrutura e a implantação do sistema, existem diversas empresas que oferecem linhas de crédito especiais para o mercado condominial (consulte no CoteiBem).
Ainda tomando como exemplo este condomínio da Vila Mariana, com a economia mensal obtida, o payback poderá ser em até 24 meses. Tudo vai depender de quanto o condomínio tem de fundo de obras e da negociação da taxa da linha de crédito, por isso a importância de contar sempre com parceiros confiáveis, bem avaliados e recomendados por outros síndicos.
Sem portaria remota
Com portaria remota
Para fazer uma transição tranquila, o síndico precisa entender como o sistema funciona e também como as empresas trabalham. Procure ao menos três fornecedores, abra concorrência e tire todas as suas dúvidas com eles. Dessa forma, ao comparar os fornecedores e suas respostas, você terá as pistas sobre qual parceiro escolher.
Envolva os condôminos durante o processo. Formar uma comissão com moradores interessados em melhorias e no futuro do condomínio é um excelente caminho, para compartilhar informações e decisões ao longo do processo. Isso será fundamental na hora de levar o assunto para a assembleia, pois já estará amadurecido.
O CoteiBem, plataforma de cotações do SíndicoNet, te ajuda a agilizar e simplificar seu processo de cotação. Experimente e feche o melhor negócio para o seu condomínio.
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