quarta-feira, 1 de outubro de 2025
A assembleia para eleger o novo síndico do histórico Edifício JK em Belo Horizonte, realizada na manhã da última terça-feira (30), foi marcada por um clima de intensa controvérsia, discussões acaloradas e acusações de ilegalidades.
O encontro culminou na autodeclaração de Manoel Gonçalves de Freitas Neto, braço-direito da ex-síndica que esteve à frente do condomínio por 40 anos, como o novo gestor, gerando protestos de moradores e a promessa de judicialização do processo.
A reunião extraordinária, convocada após a renúncia da síndica Maria Lima das Graças, de 78 anos, que está internada em estado grave, ocorreu em um auditório lotado, com a imprensa proibida de entrar.
Moradores contrários à eleição questionaram a legalidade do processo, alegando que a escolha de um novo síndico deveria ocorrer apenas em assembleias ordinárias, previstas para março de 2026, conforme o regimento interno do condomínio.
As principais queixas da oposição giraram em torno da falta de transparência na contagem dos votos e na apresentação das procurações. Manoel Gonçalves afirmou possuir mais de 200 procurações, mas se recusou a apresentá-las para conferência, o que gerou grande indignação.
Relatos de moradores indicam que a mesa diretora ignorava as manifestações da oposição, aprovando pautas de forma quase automática, e que houve até tentativas de agressão física e retirada forçada de moradores que questionavam o processo.
Manoel, que trabalhou por 38 anos ao lado da ex-síndica, declarou-se eleito em meio a vaias e protestos. Ele defendeu a legalidade do processo, afirmando que representa a maioria e que fará um excelente trabalho voltado para os moradores e para o condomínio. No entanto, a oposição já articula ações judiciais para anular a eleição, baseando-se nas supostas irregularidades e na falta de transparência.
É importante ressaltar que ele, juntamente com a ex-síndica Maria das Graças, já responde a uma denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por crimes contra o patrimônio cultural, devido à falta de manutenção em áreas tombadas do Edifício JK.
A primeira audiência judicial sobre a administração do condomínio está marcada para 7 de outubro.
Anular uma assembleia de eleição de síndico é um processo que pode ser necessário quando há irregularidades na convocação ou na condução do evento. Este tema é relevante para garantir uma gestão transparente e legal no condomínio, assegurando que os direitos dos moradores sejam respeitados.
Para uma anulação efetiva, é importante garantir que todas as ações sejam feitas em conformidade com as leis e regulamentos internos. Considere buscar apoio jurídico especializado e manter um diálogo aberto e construtivo com os demais condôminos.
Conteúdo SíndicoNet (produzido com auxílio de IA)