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Administração


Síndica deixa Edifício JK

Após 40 anos, gestora deixa cargo em meio a polêmicas

quarta-feira, 24 de setembro de 2025
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Após quatro décadas à frente da administração do Edifício JK, uma das obras mais emblemáticas de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte, Maria Lima das Graças, de 78 anos, deixou definitivamente o cargo de síndica.

A saída, motivada por um grave quadro de saúde que a mantém internada há mais de um mês, encerra um período marcado por uma gestão longeva e, nos últimos anos, por crescentes controvérsias e batalhas judiciais.

A notícia da saída definitiva de Maria Lima das Graças foi confirmada por sua família, que informou a impossibilidade de ela retomar suas funções profissionais. O advogado da síndica, Faiçal Assrauy, corroborou a gravidade do estado clínico, embora os detalhes da internação não tenham sido divulgados publicamente.

Eleições à Vista e Críticas de Moradores

Com a vacância do cargo, o Edifício JK se prepara para um novo capítulo. Uma Assembleia Geral Extraordinária foi convocada para o dia 30 de setembro, uma terça-feira, às 10h, para eleger o novo síndico, subsíndico e outros membros da administração.

Atualmente, o subsíndico Manoel Gonçalves de Freitas Neto, que atua no prédio há 20 anos e fazia parte da chapa de Maria, assumiu a gestão interinamente e é visto como o provável candidato à sucessão.

No entanto, a convocação da assembleia gerou descontentamento entre alguns moradores. As críticas se concentram na escolha da data e horário, considerados desfavoráveis à participação da maioria dos condôminos, e na pouca antecedência do aviso, o que, segundo eles, dificulta a organização de chapas de oposição.

Há também um temor de retaliações, o que leva muitos a preferirem o anonimato ao expressar suas insatisfações.

Gestão Marcada por Polêmicas e Processos Judiciais

A administração de Maria Lima das Graças foi frequentemente alvo de queixas dos moradores, que apontavam falta de transparência, autoritarismo e até acusações de corrupção. Essas tensões se intensificaram com o surgimento de processos judiciais:

  • Crime Ambiental: Em 2021, antes mesmo do tombamento do prédio, Maria Lima das Graças e Manoel Gonçalves de Freitas Neto foram indiciados pela Polícia Civil por crime ambiental, devido à instalação irregular de grades na rampa de acesso ao térreo.
  • Omissão na Conservação: Em 2024, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou ambos por omissão na conservação do edifício, que havia sido tombado como patrimônio cultural em 2022. A denúncia citava a ausência de laudos obrigatórios, como o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), e problemas estruturais graves, como infiltrações e falhas de impermeabilização. O MPMG chegou a solicitar o afastamento cautelar da síndica e do subsíndico, mas a Justiça negou o pedido em abril de 2025, argumentando que a reeleição de Maria em dezembro de 2024 e o risco de desorganização administrativa pesaram na decisão.
  • Audiência Judicial: Uma audiência crucial está agendada para 7 de outubro, onde serão analisadas as denúncias de irregularidades na gestão do condomínio. A representação legal do Edifício JK nesta audiência dependerá do resultado das eleições de 30 de setembro.

Outras controvérsias incluíram a exigência de um código de vestimenta para atendimento na administração, a solicitação de um cheque caução milionário para candidatos a síndico em eleições anteriores, e denúncias de exigência de pagamento do condomínio em dinheiro em espécie.

O Edifício JK: Um Ícone de Belo Horizonte

Projetado por Oscar Niemeyer e encomendado por Juscelino Kubitschek na década de 1950, o Edifício JK é um marco arquitetônico de Belo Horizonte.

Concluído na década de 1970, o complexo é composto por dois blocos (um de 23 e outro de 36 andares), abrigando 1.068 apartamentos e cerca de mil moradores, além de áreas comerciais, um terminal turístico e repartições públicas. Em 2022, foi oficialmente tombado como patrimônio cultural pela prefeitura da capital mineira, sendo carinhosamente apelidado de "Copan de BH".

A saída da síndica Maria Lima das Graças marca o fim de uma era e abre caminho para uma nova gestão que terá o desafio de restaurar a confiança dos moradores, resolver as pendências judiciais e garantir a adequada conservação de um dos mais importantes patrimônios arquitetônicos do Brasil.

Como livrar o seu condomínio de um mau síndico *

Gerenciar um condomínio é uma tarefa complexa e o síndico tem um papel crucial nesse processo. Entretanto, quando o síndico não realiza suas funções corretamente, pode prejudicar toda a comunidade condominial.

Vamos ver como lidar com um mau síndico e buscar soluções eficazes para proteger o bem-estar dos moradores e a integridade do condomínio.

Identificando um Mau Síndico 🚫

Para identificar se o síndico está realmente prejudicando a gestão, observe os seguintes comportamentos:

  • Desrespeito às normas: Não cumprir a convenção do condomínio ou o regimento interno.
  • Gestão financeira inadequada: Falta de transparência nas contas e ausência de prestação de contas.
  • Falta de comunicação: Não informar ou não conversar com os condôminos sobre decisões importantes.
  • Descaso com a manutenção: Não cuidar adequadamente das áreas comuns.

Passos para Remover um Síndico Ineficiente 📌

1. Documentação das Irregularidades:

  • Reúna provas de má gestão, como relatórios financeiros não apresentados ou manutenção inadequada. 
  • ➡️ Para casos graves, uma auditoria pode ser necessária para comprovar desvios ou má gestão. Confira mais sobre auditorias aqui.

2. Convocação de Assembleia:

  • Siga as regras do seu condomínio para convocar uma assembleia extraordinária.
  • Geralmente, é preciso o apoio de um percentual dos condôminos para realizar essa convocação.

3. Votação para Destituição:

  • Durante a assembleia, o tema da destituição deve ser colocado em votação.
  • Para a destituição, é usualmente necessário um quórum qualificado, como dois terços dos votos.

4. Eleição de Novo Síndico:

  • Após a destituição, normalmente é eleito um novo síndico na mesma assembleia.
  • Considere a contratação de um síndico profissional, caso não haja voluntários competentes entre os moradores. Saiba mais sobre síndicos profissionais aqui.

Considerações Finais e Ações Recomendadas ✅

  • Planejamento e Preparo: Certifique-se de que todos os procedimentos legais sejam seguidos para evitar nulidades.
  • Participação Ativa dos Moradores: Incentive a participação dos condôminos em todas as etapas do processo e na escolha de um novo síndico, promovendo maior transparência e colaboração.
  • Consulta a Especialistas: Considere o suporte de advogados especializados em direito condominial para garantir que todo o processo esteja de acordo com a lei.

Essas ações ajudarão sua comunidade a lidar eficientemente com um síndico que não está desempenhando bem seu papel, garantindo uma gestão condominial transparente e eficaz para todos.

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