quarta-feira, 24 de setembro de 2025
Uma tempestade de proporções históricas assolou a capital paulista na última segunda-feira (22), com ventos que atingiram a marca impressionante de 100 km/h.
O fenômeno climático deixou um rastro de destruição, especialmente nas regiões Oeste e Central, e provocou cenas de pânico e resgates heroicos, conforme relatos de moradores e autoridades.
A Defesa Civil registrou um total de 148 ocorrências relacionadas ao temporal, sendo a maioria (136) ligada à queda de árvores. Contudo, os danos se estenderam para além da vegetação, afetando gravemente a infraestrutura urbana.
Mansões na região do Pacaembu, na Zona Oeste, tiveram seus telhados arrancados, enquanto no Brás, Centro, parte do teto da estação da CPTM desabou, com passageiros registrando inundações no saguão.
A Zona Sul também foi impactada, com alagamentos significativos na Avenida João Batista Vitoriano, na Vila Constância.
O centro de São Paulo foi palco de dramas pessoais. No Edifício Jandyra, em Higienópolis, a professora Rosa Maria Vieira, de 77 anos, viu a janela e a porta de seu quarto serem arrancadas pela força do vento. Ela ficou presa no cômodo, mas, felizmente, não sofreu ferimentos graves.
Em choque, a professora expressou sua preocupação com a crescente frequência de eventos climáticos extremos, ponderando a possibilidade de se mudar após 20 anos no local.
No mesmo prédio, o maquiador Henrique Cardoso, morador do último andar, teve seu apartamento completamente destruído. A varanda de nove metros foi arrancada, e seus pertences foram molhados e danificados.
Cardoso, que estava retornando de viagem, encontrou seu lar inabitável. Seu irmão, uma diarista, dois cachorros e dois gatos estavam no apartamento durante a tempestade, mas todos sobreviveram, embora um dos gatos tenha desaparecido temporariamente, escondendo-se do caos.
Em outro edifício, na esquina da Avenida Angélica com a Rua Novo Horizonte, a arquiteta Tatiana Tostes viveu momentos de terror. Ela se refugiou no banheiro da suíte quando a janela de seu quarto caiu, quebrando a porta e a deixando presa.
Seu pedido de socorro via WhatsApp foi crucial para que o porteiro Severino de Arruda pudesse arrombar a porta e resgatá-la. Tatiana descreveu a experiência como um "redemoinho de vento e chuva".
Os edifícios afetados no centro da cidade apresentavam vidraças estilhaçadas, com moradores improvisando com lonas e cortinas para cobrir as aberturas.
A portaria do Edifício Jandyra, por exemplo, tornou-se um ponto de intensa movimentação de serralheiros e vidraceiros, evidenciando a extensão dos reparos necessários.
Para os próximos dias, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mais instabilidade. Embora a terça-feira (23) tenha registrado pancadas de chuva, a previsão para quarta (24) e quinta (25) ainda indica possibilidade de chuvas isoladas.
A temperatura mais baixa da semana, 10°C, é esperada para sexta-feira (26), que deve ter poucas nuvens e nevoeiro pela manhã, sem previsão de chuva.
Preparar o condomínio para enfrentar tempestades é essencial para evitar danos estruturais, garantir a segurança dos moradores e minimizar custos com reparações emergenciais.
Em épocas de alto índice pluviométrico, como no verão brasileiro, síndicos devem estar atentos a várias medidas preventivas.
1. Manutenção Preventiva e Inspeções 🛠️
2. Infraestrutura Elétrica⚡
3. Equipamentos Essenciais 🔧
4. Plano de Emergência e Conscientização📋
5. Seguros e Proteções Financeiras💰
Preparar o condomínio para tempestades requer uma abordagem proativa e bem planejada, que incorpora revisões regulares e a atualização de sistemas críticos.
Focar nas manutenções preventivas e na elaboração de um plano de emergência, além de engajar toda a comunidade condominial no processo são medidas fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar dos moradores, minimizando impactos negativos e custos imprevistos.
Conteúdos relacionados:
Com essas informações e dicas, seu condomínio estará mais preparado para enfrentar as tempestades deste verão.
Conteúdo SíndicoNet (produzido com auxílio de IA)