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Mercado

Violência doméstica

Iniciativas de administradoras fortalecem rede de apoio em condomínios

sexta-feira, 24 de março de 2023
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Administradoras promovem combate à violência em condomínios

Conheça as iniciativas da Lello e da Manager para estimular a denúncia de casos, mantendo o sigilo de moradores

Até o primeiro semestre deste ano, mais de 190 mil denúncias de violação aos direitos humanos foram registradas em todo o país, sendo crianças e adolescentes os alvos mais comuns, correspondentes a 41,09% das vítimas. Os dados são do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Liderando os grupos mais afetados pela violência doméstica, há também os idosos (23,27%) e as mulheres (16,49%).

A fim de colaborar com a reversão deste cenário, administradoras de condomínios Lello e Manager têm promovido iniciativas de estímulo à denúncia de casos de violência doméstica. Conheça, abaixo, como elas funcionam:

Protocolo Maria

Formulado pela Lello, em parceria com a startup jurídica Benefício Legal, o Protocolo Maria é um guia que traz orientações específicas em forma de fluxograma sobre as medidas que podem ser tomadas nos casos de indícios ou confirmações de agressões ocorridas nos prédios.

“Temos o dever e a responsabilidade cívica de promover mais segurança para as famílias brasileiras e o Protocolo Maria vem de encontro à realidade cotidiana de muitos complexos residenciais. Nosso papel deve ir além dos complexos que administramos, é uma responsabilidade que todos devemos ter, como cidadãos, perante a sociedade brasileira”, diz Filipe Cassapo, diretor do Lellolab, laboratório de inovação da vida em comum da administradora. 

Na prática, o novo protocolo atende três fluxos de ações para cada envolvido, seja ele um morador, síndico ou funcionário. Dessa forma, cada um pode compreender a melhor forma de atuar em casos ou indícios de violência doméstica.

“Há um conjunto de ações muito simples que podem ser tomadas em casos do tipo, como intervir de modo imediato interfonando no apartamento e questionando se está tudo bem. O agressor precisa se sentir intimidado e perceber que a comunidade está atenta e alerta. Combater a violência doméstica é um dever de todos e é possível agir sem se expor", explica Camila Conti, Head de Experiência Cidadã do Lellolab.

Com uma linguagem de fácil compreensão, as informações sobre violência doméstica e todas as condutas que podem ser adotadas estão claramente sinalizadas para apoiar e combater os danos deste crime.

Síndica profissional há mais de 7 anos, Regiane Guedes já perdeu as contas de quantas vezes precisou acionar a polícia e tomar medidas de segurança nos condomínios que já administrou. Com a instalação do Protocolo Maria, ela acredita que seja possível ajudar os moradores a acionarem, sem exposição da identidade, as autoridades. 

“Tudo começa com uma discussão fora de controle, nem sempre a agressão é a primeira ação. Se os vizinhos tomarem as medidas corretas, muitos casos de violência doméstica poderão ser evitados”, diz.

Com 10 páginas, o conteúdo está disponível para download gratuito no site www.protocolomaria.com.br

Olho Mágico

Iniciativa da Manager Gestão Condominial, o Olho Mágico trata-se de um canal de denúncias anônimas, que permite que condôminos informem situações que os coloquem em situação de impotência, como os casos de violência doméstica, assédio, abandono de animais, entre outros.

Marcelo Mahtuk, diretor da administradora destaca que “a convivência em condomínio implica em proximidade com vizinhos, ainda que só geográfica, sendo comum perceber situações que geram indignação e impotência."  

"O Olho Mágico é uma ferramenta que tem por objetivo contribuir para a harmonia do condomínio, mas também influir no bem-estar das famílias, se possível”, complementa.

Para tanto, foram identificados profissionais de áreas multidisciplinares que compõem um comitê responsável e imparcial. Dessa forma, mantendo o respeito e sigilo necessários, é iniciado o processo para solucionar a questão identificada.

Comprovando a relevância da iniciativa, seis meses após o lançamento, aconteceram 28 denúncias. Confira o gráfico que aponta os principais motivos de denúncias recebidas:

Violência Doméstica

O anonimato do canal, que pode ser acessado aqui, contribui para que mais pessoas consigam denunciar. Caso a denúncia seja realizada de maneira aberta, muitas podem se sentir envergonhadas ou coagidas.

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