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Convivência

Gizelly Bicalho

Ex-BBB acusa vizinhos de xenofobia e uso indevido de imagem

quinta-feira, 3 de novembro de 2022
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[Atualização] Gizelly Bicalho sofre violência em condomínio após celebrar vitória de Lula: ‘Medo de ser morta’

A advogada e ex-BBB contou ao Estadão que começou a sofrer perseguições desde quando se mudou para o prédio, em 2021, em Vitória, no Espírito Santo

A advogada criminalista Gizelly Bicalho disse que fora vítima de violência verbal no condomínio onde mora, Grand Parc Residencial Resort, em Vitória, no Espírito Santo, após celebrar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República. No entanto, as perseguições não são recentes - começaram quando ela se mudou, como inquilina, para o prédio de classe média alta em 2021.

Em entrevista ao Estadão nesta quarta-feira, 2, a ex-participante do Big Brother Brasil contou que esperava “se sentir segura” em casa, mas encontrou um ambiente inóspito e segregado quando alugou o local. O desconforto com os outros vizinhos fora percebido rapidamente.

Fora dos grupos de condomínio no WhatsApp, Gizelly não entendia o motivo da exclusão.

“Quando colocam alguém novo, avisam se a pessoa comprou ou não um apartamento no prédio”, relatou.

Ela também contou que as moradoras do prédio a chamaram de “garota de programa”, além de falarem que seus maridos não poderiam conhecê-la devido às fotos sensuais de suas redes sociais.

A situação piorou quando, no domingo, 30, após a eleição presidencial, a influenciadora desceu na área comum de seu prédio para comemorar a vitória de Lula com adolescentes. Acompanhado de sua mulher, um vizinho, que não é síndico, quase a agrediu. Ele ainda a chamou de “burra”, “pobre” e proferiu outros xingamentos contra sua honra, conta ela.

“Eu respondi: ‘[Não sou burra porque] Tenho pós-graduação, faculdade’. Só que ele veio para me bater, veio com ódio”, ironizou a advogada.

‘Medo de ser morta’

O caso se intensificou ainda mais ao saber que o condômino em questão é a favor do uso de armas. “Tenho medo até de ser morta”, contou. A situação causou tanta insegurança que, além de pretender se mudar para São Paulo, Gizelly revelou que o nervoso a impede de dormir há três dias. Ela também saiu do prédio desde o dia em que ocorrera a discussão.

A influenciadora decidiu realizar, na segunda-feira, 31, uma denúncia formal na delegacia com um boletim de ocorrência unificado e expor o homem nas redes sociais. No entanto, ela não esperava a resposta que receberia de outros residentes do condomínio.

“Quando eu publiquei os vídeos, diversos outros moradores me contaram que também sofreram violências dele”, pontuou ela.

Como os depoimentos similares aos seus vinham de inquilinos, ela percebeu uma diferença de tratamento entre locatários e proprietários. Por isso, o principal motivo para discórdia, segundo ela, seria por questões sociais.

Gizelly disse que os condôminos não aceitam suas raízes humildes. “Sofro preconceito por vir de baixo, por ser cotista e estudar em escola pública”, pontuou ela, que atualmente acumula 4,5 milhões de seguidores só no Instagram e diversas parcerias comerciais.

Agora, como vítima, a advogada criminalista disse entender quando seus clientes telefonam em horários inoportunos para conversar sobre seus casos. “É muito doido estar nesse lugar. Só penso nisso há três dias”, contou.

Ainda segundo Gizelly, ninguém do condomínio a procurou e não houve nenhum tipo de retratação até o momento. Ela disse pedir pelas imagens de segurança, mas alegou ainda não ter recebido o material.

O Estadão tentou contato com a síndica do empreendimento, mas não obteve retorno até o momento desta publicação. O espaço permanece aberto para manifestação.

Como agir em caso de violência entre vizinhos?

O advogado condominial André Luiz Junqueira, do escritório Coelho, Junqueira e Roque Advogados, explicou ao Estadão que a vítima de agressão, seja física ou verbal, tem algumas alternativas para solucionar o problema.

A primeira que ele pontua é a ação cível, cujo objetivo é condenar os agressores e reparar danos morais causados. A segunda, o registro de ocorrência em Delegacia Policial para mover uma ação criminal em seguida. Por último, a opção é a formalização do acontecimento à administração condominial para haver uma apuração interna do caso e aplicação de advertência e multa.

“Se o conflito se deu em áreas comuns ou nas unidades privativas, cabe ao condômino respeitar os bons costumes, além da segurança, sossego e saúde de todos, como expresso no inciso IV, do art. 1.336 do Código Civil. Por outro lado, o síndico deve avaliar criteriosamente com jurídico do condomínio as provas apresentadas para verificar se realmente ocorreram infrações condominiais”, explicou.

Junqueira ainda afirma que o condomínio deve fornecer as imagens do caso se o morador apresentar requerimento formal com justificativa e prova de sua condição. O acesso ao material, segundo ele, deve estar “em harmonia com a Política de Proteção de Dados Pessoais” aprovada pela assembleia do empreendimento.

“No entanto, a situação é polêmica, pois há quem defenda que apenas mediante requerimento da autoridade policial ou do judiciário é que qualquer gravação deve ser liberada”, completou.

Ainda conforme o advogado, a disputa política “piorou os ânimos dos moradores” depois da pandemia do coronavírus.

 

[01/11/2022] Ex-BBB Gizelly Bicalho abre BO após ser agredida em seu condomínio

A advogada criminalista e ex-sister do BBB20 foi alvo de ataques verbais xenofóbicos de vizinhos bolsonaristas; assista aos vídeos

A ex-BBB e advogada criminalista Gizelly Bicalho, do BBB20, usou seu Instagram Stories, nesta segunda-feira (31), para desabafar após sofrer agressões verbais de vizinhos bolsonaristas no condomínio onde mora.

Nos vídeos, Gizelly explica que é a segunda vez que ela é agredida. Na primeira vez, por conta de sua roupa, ela teve imagens divulgadas em um grupo de mulheres do condomínio, que a xingaram e disseram que "seus maridos não deveriam vê-la daquele jeito". Gizelly, porém, decidiu não denunciar.

Porém, desta vez, ela foi até a delegacia abrir um boletim de ocorrência depois que foi alvo de agressões xenofóbicas ao chamá-la de "paraíba". Gizelly ainda denuncia que um homem a chamou de "burra e pobre", e que ela "não merece morar no mesmo condomínio que ele".

"Minha segunda feira começou na delegacia, mas não foi atuando como advogada fui vítima de violência! Ontem (30) sofri violência no meu condômino (Grand Park): um casal de senhores me agrediram verbalmente. O motivo? Ser mulher, ser de origem pobre e ser da roça", começou Gizelly.

"Essa foi a senhora que me chamou de Paraíba, pobre e que não lugar pra morar, que eu moro de aluguel", postou Gizelly, mostrando a agressora. "Mais uma imagem dela sorrindo por me chamar de Paraíba", completou, divulgando outra imagem.

"Esse é o senhor que disse que eu sou burra e pobre, porque não posso morar no mesmo condomínio que ele", ainda publicou Gizelly, exibindo um homem, que assim como a moça aparecem usando camisas do Brasil na noite de domingo (30), da vitória do agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

"Essa segunda violência que eu sofro no condomínio onde eu moro: a primeira foi quando eu saí com uma roupa ousada em setembro, pegaram prints da minha roupa, jogaram no grupo das mulheres do prédio e me chamaram de puta, vagabunda, prostituta e que os maridos delas não podiam me ver. Deixei passar, porque eram mulheres que falaram uma atrocidades com outra mulher sendo machistas, só que agora foi pior", começou ela em vídeos.

"E a segunda agressão foi ontem. Quando o casal de idosos embaixo da minha torre, torre três, vieram em minha direção, o senhor visivelmente ia me bater e me chamou de burra, me chamou de Paraíba, a senhora me chamou de Paraíba e que não tinha lugar para morar. Ele parou de vir para cima de mim quando Thales apareceu, porque homem, né? Respeita outro homem, mas não respeita outra mulher", completou Gizelly.

"E essa senhora me chamou de Paraíba, falou que não tinha lugar para morar e eu dei uma resposta; não que ela merecia, né? Porque a resposta que ela merecia é que ia ser presa por tantos crimes que eles cometeram. Hoje fui até a delegacia, já tomei as providências aqui no condomínio, porque isso não vai ficar assim. Chega!", ainda disse ela.

Gizelly, que nasceu em Iúna, no interior do Espírito Santo, falou sobre suas origens, das quais frisa que têm muito orgulho.

"Sabe o que eles não aceitam? É que eu vim da roça, com pé todo rachado, cheia de carrapato, bicho de pé, estudei, conquistei minhas coisas e hoje moro nesse apartamento aqui - que não é meu, mas graças a Deus é com o meu trabalho, a internet e o BBB. Eu tenho meu apartamento conquistado com o meu suor, mas tem uma coisa que eu nunca esqueço que foi da onde eu vim, eu tenho orgulho de ser pé rachado, eu tenho orgulho de ser tipo assim e isso nunca ninguém vai tirar de mim. Se você acha que você me ofendeu com 'você é burra da roça, Paraíba', eu sou e com muito orgulho. Eu tenho orgulho da mulher que eu sou."

https://www.estadao.com.br/emais/gente/gizelly-bicalho-sofre-violencia-em-condominio-apos-celebrar-vitoria-de-lula-medo-de-ser-morta/ https://revistaquem.globo.com/noticias/noticia/2022/10/ex-bbb-gizelly-bicalho-abre-bo-apos-ser-agredida-em-seu-condominio.ghtml

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