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Administração

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Empresas se especializam em administração de condomínios

quarta-feira, 3 de abril de 2013
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 Crescimento do mercado imobiliário aquece demanda pelo serviço.

Síndicos acompanham a administração terceirizada.
 

 

 

Com o crescimento do mercado imobiliário, cada vez mais empresas se especializam na administração de condomínios. Hoje, contratar uma administradora profissional facilita a vida nos edifícios e também gera economia.
 
Muitos prédios residenciais e comerciais atualmente são administrados por empresas especializadas. Uma equipe treinada contrata pessoal, presta contas, cuida da folha de pagamento e administra todos os serviços do condomínio.
 
Fernando David herdou a empresa do pai e há 10 anos está nesse mercado. Ele explica que o perfil do síndico mudou. Eles deixaram de ser cuidadores do prédio e têm uma visão executiva do negócio e acompanham a administração terceirizada.
 
“Os síndicos, na verdade, eram senhorizinhos aposentados que na verdade tomavam conta do prédio. Hoje, não. Hoje você tem o perfil de mulheres, principalmente, ou executivos que conhecem da coisa, mas não têm tempo para isso. O que eles cobram da administradora enquanto empresa é a proatividade. Eles mesmos usam esse tipo de argumento, dizendo que a gente tem sempre que estar se antecipando aquilo que pode acontecer”, afirma.
 
A nova forma de administrar condomínios é bem parecida com a de uma empresa. Todo controle dos serviços é informatizado. Cobranças, despesas e pagamento de funcionários são lançados em planilhas para o acompanhamento mês a mês.
 
“Antigamente a gente trabalhava fazendo o serviço na unha, como a gente fala, né. A gente tinha que apontar os dados manualmente, fazer lançamento, controlar tudo direitinho. Hoje, o sistema faz isso para nós, muito mais fácil. Em contra partida, nós precisamos de profissionais que entendam disso também.”
 
David trabalha com 10 funcionários e hoje atende 50 clientes. Para conquistar espaço no mercado, ele aposta no atendimento diferenciado. Os clientes falam com quem comanda o negócio. “O síndico, quando liga pra cá, ou qualquer morador, vai falar exclusivamente com um dos sócios.”
 
Para montar uma administradora imobiliária, o investimento gira em torno de R$ 20 mil. Com esse dinheiro é possível montar a estrutura do escritório com móveis e computadores. A cobrança dos serviços é feita em cima dos gastos do cliente. A taxa varia entre 5% e 7%, de acordo com o tamanho do condomínio e o trabalho gerado. O faturamento médio da empresa é de R$ 60 mil mensais.
 

Facilidade

Contar com serviços de uma administradora profissional significa facilidade. Em um prédio em São Paulo, a empresa contratada faz toda a parte burocrática. É responsável pela folha de pagamento dos funcionários, a escala de trabalho e lançamentos bancários. Com tudo isso, a prestação de contas do condomínio fica mais organizada e é possível economizar.
 
Em um condomínio com sete funcionários, a despesa mensal é de R$ 40 mil. A administradora cobra uma taxa fixa de R$ 1,2 mil.
 
“Teria que contratar muito mais funcionários caso não tivesse a administradora”,
diz o síndico Nilo de Paula.
 
Um prédio comercial contratou os serviços de David há 5 anos. “Todos os condôminos têm suas empresas estabelecidas aqui. O síndico tem que administrar também o prédio, torna muito sacrificante. Então, a opção de ter uma administradora torna o suporte muito mais tranquilo, o profissionalismo, a prestação de contas”, afirma o síndico Mauro Biancalana.
 
O mercado é crescente. Nos últimos 10 anos, o número de administradoras mais que dobrou. “Com esse boom imobiliário que está tendo, nossa expectativa de crescimento é em torno de 10%. Esperamos atingir 100% de crescimento em um prazo de cinco anos”, diz David.
 
Segundo a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo, hoje a cidade tem 400 empresas que fazem esse tipo de serviço. “Além de todas as exigências do ponto de vista legal, que vai desde o seguro, do tributo, da relação empregatícia, os condomínios hoje também são muito complexos no aspecto tecnológico, no aspecto da segurança e do conforto dos condôminos. Isso exige uma dedicação maior das administradoras", diz Rubens Carmo Elias Filho, presidente da associação.
 
De acordo com ele, as administradoras não podem mais ficar apenas nos seus escritórios tratando da documentação e da questão da contabilidade, mas sim interagir com o condomínio de uma maneira próxima, contundente e proativa.

Fonte: http://g1.globo.com

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