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Manutenção

Estragos da chuva

Em Aracaju, condomínio ficou com garagem alagada e carros boiando

quarta-feira, 6 de novembro de 2013
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Chuva inunda garagens de prédios públicos e residenciais de Aracaju

Em alguns locais a água subiu 1,7 m e deixou veículos submersos. Nem as bombas utilizadas para sucção da água conseguiram evitar.
 
A forte chuva que caiu em Aracaju, em Sergipe, na madrugada desta segunda-feira (4) causou transtornos como ruas alagadas, árvores que tombaram, asfalto que cedeu e telhado de posto de combustíveis que desabou. Alguns condomínios e prédios públicos localizados no Centro e no bairro São José ficaram com as garagens cheias de água e carros submersos.
 
A maioria dos relatos informa que a inundação aconteceu por volta de 1h30 e de forma muito rápida. Dezenas de veículos que estavam estacionados nos condomínios Eucalyptus, Pinheiro e Cerejeira, localizados na Avenida Tancredo Neves, foram danificados com a água que subiu cerca de um metro.
 
“O volume de água foi muito grande, não deu tempo de chamar todos os moradores. Nunca vi coisa igual nesses 30 anos que moro aqui. A água veio da rua, onde não há escoamento porque não existem bueiros suficientes. Nós já solicitamos que sejam feitos dois bueiros próximo ao condomínio, mas desde julho deste ano que estamos aguardando uma solução”, explica Lenalda Mota Lima, síndica do Condomínio Eucalyptus.
A manhã desta segunda-feira (4) foi de muito trabalho na limpeza dos veículos e de expectativa quanto ao prejuízo. A comerciante Antônia Barbosa só percebeu o alagamento quando iria sair para o trabalho.
 
“O único seguro que eu tenho é o de Deus. Agora vou chamar um mecânico para avaliar o que ficou danificado porque o carro sequer liga. Pelo menos eu tenho duas pernas para andar, pior foi quem perdeu a casa”, afirma.
 
O comerciante Abimael Souza Bispo Filho nem abriu a loja porque ficou em casa limpando o carro e o apartamento da família que fica no térreo e também ficou alagado. “A gente fica triste com o prejuízo, mas não tem a quem reclamar porque é uma coisa da natureza. Esperamos que o poder público faça alguma coisa para diminuir esses problemas de escoamento que atingem a cidade toda”, revela.
 
Moradores do Edifício Graccho Cardoso, localizado em frente à praça de mesmo nome no bairro São José, reclamam da falta de aviso de que a garagem estava enchendo. Segundo eles, poucos condôminos foram avisados e conseguiram retirar os veículos. Carca de 50 carros e motos ficaram submersos após a água subir cerca de 1,7 m. “Moro aqui há um ano e meio e nunca nos disseram que a garagem enchia, não nos informaram do que estava acontecendo senão eu teria descido, o carro deve ter tido perda total”, afirma o médico João Vieira Menezes.
 
As garagens subterrâneas dos edifícios Villa Bourghese e Villa Cristina, situados na Rua Doutor Leonardo Leite, bairro São José, também encheram. Nesses locais o prejuízo foi menor porque os porteiros conseguiram avisar aos proprietários, que retiraram seus veículos e colocaram na rua. Nesses dois condomínios apenas quatro veículos ficaram submersos.
 
“O problema é que todo mundo está preocupado em construir prédios novos, mas ninguém aumenta a capacidade da tubulação para o escoamento. Trabalho aqui há anos e nunca vi uma enchente tão forte quanto esta. Já acionamos a empresa para fazer a retirada da água, o que deve levar cerca de um dia para terminar”, relata Eleonildo Alves de Souza, encarregado de serviços no Ed. Villa Cristina.
 
Nem os prédios públicos escaparam da força da água, junto com a maré alta e dificuldade no escoamento. Na garagem do Tribunal de Justiça de Sergipe, localizado na Rua Pacatuba, no Centro da capital, a água subiu cerca de 20 cm. Segundo informações da assessoria de comunicação do órgão, os dois equipamentos utilizados na sucção de água e que são acionados automaticamente não conseguiram evitar a enchente. Nenhum dos cerca de 50 carros que estavam no local foi danificado porque a água não atingiu o motor. O único transtorno no TJSE foram quatro elevadores que tiveram que ser interditados porque o fosso estava cheio de água.
Na Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), na mesma rua do TJSE, a água chegou a 1,4 m. Segundo o diretor administrativo da Fundat, Manuel Paixão, apenas uma Kombi estava no estacionamento. O órgão também possui bomba para evitar alagamentos, mas que não foi suficiente para o volume de água.

Fonte: http://g1.globo.com/

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