Gestão financeira

O estudo do Índice dos Custos Condominiais (ICON) na Região Metropolitana de São Paulo, realizado pelo Secovi-SP, registrou aumento de 0,05% em abril.

Considerando a variação acumulada em 12 meses (maio de 2024 a abril de 2025), o índice registrou crescimento de 6,34% inferior à inflação medida pelo IGP-M da Fundação Getúlio Vargas que apresentou variação positiva de 8,50% no mesmo período.

Análise por tipo de despesa

O levantamento também apontou estabilidade nos principais grupos de despesa ao longo do mês. Os gastos com Pessoal e encargos e Tarifas não sofreram variação no comparativo mensal.

Já as áreas de Conservação e Limpeza e Manutenção de equipamentos apresentaram leves aumentos de 0,20% e 0,24%, respectivamente. O mesmo percentual de alta foi observado nas Despesas diversas, que também subiram 0,24% no período.

No acumulado de 12 meses, no entanto, os dados mostram crescimento mais expressivo. Pessoal e encargos e Tarifas registraram alta de 6,27%, enquanto as Tarifas avançaram 4,19%.

Os maiores aumentos foram verificados em Conservação e limpeza, com 7,25%, e em Manutenção de equipamentos e Despesas diversas, ambas com variação de 8,51%.

Reajuste da taxa condominial

O Icon serve como referência das variações dos custos dos condomínios residenciais, mas não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial, pois cada condomínio possui a sua própria estrutura de despesas. A recomendação é que o síndico consulte uma administradora para verificar qual foi o aumento dos custos, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas do condomínio.

Fonte: Secovi-SP