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Manutenção

Cuidado com elevadores

Conheça os sinais que o equipamento dá pedindo ajustes

terça-feira, 9 de dezembro de 2014
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Especialistas ensinam como reagir a problemas e acidentes em elevadores

Equipamento dá sinais que podem indicar futuros problemas, diz especialista. Vídeo de acidente chamou atenção nesta semana. Um acidente aconteceu no último fim de semana em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O caso ainda está sendo investigado. Nove amigos saíam de uma festa. Mas quando o elevador chegou ao térreo, não parou. E aí, o susto foi grande. “Foram poucos segundos, aí houve um silêncio e depois desse silêncio, houve uma gritaria, pessoas quebradas, enfim, foi uma sensação muito triste”, disse uma das vítimas do acidente que não quis ser identificada. Sensação triste e dolorosa. Ele teve fraturas nos dedos dos pés e outros ferimentos mais leves. E aí fica a dúvida: um elevador pode despencar?

"Não, o elevador possui sistemas de segurança que previnem essa palavra despencar", garante Joel Coelho.

Joel é engenheiro elétrico e especialista em elevadores. Ele explica que a cabine do elevador é suspensa por cabos que são acionados por uma máquina. Essa máquina não trabalha sozinha. Tem a ajuda de um contrapeso para puxar os cabos. Um movimento semelhante ao de uma gangorra. Mas e se algo der errado?

“O elevador possui vários níveis de segurança. Tem o primeiro nível de segurança que são os freios, que são duplos. Depois disso nós temos os cabos que são dimensionados para mais que 12 vezes a capacidade e por último, eu tenho um sistema embaixo da cabine. Esse sistema é totalmente mecânico, eu não preciso de energia elétrica, eu não preciso ter nenhum comando para que ele atue. Se ele detectar que está com uma velocidade maior que deveria, ele aciona”, explica Joel Coelho.

Em São Paulo, por exemplo, os elevadores transportam diariamente 23 milhões de pessoas. É tanto sobe e desce que o número de passageiros é maior que o dobro da população da cidade. Mas a segurança depende de alguns cuidados e normas. A vistoria deve ser mensal. Os passageiros devem respeitar a capacidade estabelecida e ter atenção.

É um gesto natural. A pessoa chama o elevador e quando a porta abre, ela entra. Com portas automáticas, segundo os técnicos, não há problema, porque esse tipo de porta só abre quando a cabine está no andar. Mas se a porta fosse manual, como a gente vê em muitos prédios, aí é fundamental olhar para o chão antes de entrar, para ter certeza de que o elevador realmente chegou.

Moacyr é especialista em situações de risco e diz que alguns sinais podem indicar futuros problemas.

“O elevador que range na passagem dos andares, o elevador que apresenta algum tipo de vibração lateral quando está em movimento, o elevador que não para nivelado exatamente a cabine do elevador com o chão, é um indicativo inicial de que problemas vão acontecer. Se isso for verificado, o síndico ou zelador deve imediatamente contatar a empresa de manutenção”, diz Moacyr Duarte.

Ele também explica que embaixo do elevador há uma espécie de para-choque.

“Ele tem um sistema que vai bater exatamente sobre uma mola. Isso distribui a carga da pancada na estrutura da cabine. Isso é feito combinado com a estrutura da cabine para amortecer ao máximo o impacto”, afirma Moacyr.

O que não impede o tranco que os passageiros sentiram no elevador em Porto Alegre. E se o elevador parar com você dentro dele? O que fazer?

“Aperta o botão de alarme ou chama através do interfone e informa a portaria que você está preso, senta no chão e aguarde”, recomenda Joel Coelho.

Foi o que fez Fernanda. Nessa semana ela ficou presa em um elevador no Rio de Janeiro. Esperou por quase uma hora para sair. E tudo isso com o filho de um mês no colo.

“Eu sentei no chão, botei ele entre as pernas, botei a bolsa no chão, comecei a respirar para a pressão voltar”, conta a securitária Fernanda da Silva Pires.

Ela pode ter agido por instinto, mas fez o certo. “A primeira coisa é acalme-se. E para acalmar a primeira recomendação é controle a sua respiração. Se respirar muito rápido e profundamente ou curto e rápido como o cachorro faz, você vai passar mal nos próximos minutos, pode desmaiar e aí tudo fica pior”, recomenda Moacyr.

Fantástico: Tentar sair da cabine do elevador é um erro, não tem que fazer isso? 

Moacyr Duarte: Não é absolutamente recomendado. Você só sai do elevador orientado por um bombeiro ou pelo pessoal da manutenção do próprio elevador. Fora isso permaneça na cabine, que é um local bastante seguro.

E como ajudar o passageiro que começar a perder o controle?

“Se você está fora do elevador e percebe que ela começa a ficar nervosa, puxe conversa, invente assunto, diga que já vai chegar o socorro, que a situação está estável, que está tudo sob controle, que é o que se pode fazer. Se você está dentro com a pessoa no elevador, estabeleça contato direto, olho no olho e assuma uma postura corporal protetora”, indica Moacyr.

Não foi o que a mãe e o irmão de Jaira fizeram durante um ataque de nervosismo dela dentro de um elevador. “O elevador fez que iria parar no nosso andar e não parou. Aí eu 'ai mãe me ajuda' e a minha mãe 'sai menina, para com isso, frescura' já queria me bater. Aí quando fui pra cima do meu irmão 'Raul me ajuda' e ele me empurrou 'que palhaçada'. E eu 'ai moça' e agarrei a moça que eu nunca tinha visto na vida”, lembra a escrevente Jaira Ruas.

E se alguém ainda tem alguma dúvida.

Fantástico: Mas é um transporte seguro?

Moacyr Duarte: Sim, o elevador é um transporte bastante seguro.

Então Jaira, depois de todas as explicações, agora você acredita que o elevador é seguro, né? “Eu acredito, mas o meu medo na hora bloqueia qualquer crença”, finaliza Jaira.

Fonte: http://g1.globo.com/

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