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'Efeito dominó'

PA: Desprendimento em cobertura provoca queda de 13 sacadas

segunda-feira, 15 de maio de 2023
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PA: Desprendimento em cobertura provoca queda de 13 sacadas

Desabamento de 13 sacadas de prédio em Belém: o que se sabe e o que falta saber

Sacada da cobertura caiu e derrubou todas as outras abaixo, em "efeito dominó". Polícia Civil investiga o caso e prédio está interditado.

Perícias são realizadas são realizadas no prédio residencial onde 13 sacadas desabaram no fim de semana no bairro da Cremação, em Belém. A Defesa Civil retirou todos os moradores do edifício, que segue interditado. Segundo os órgãos que atenderam a ocorrência, não houve feridos.

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso e já ouviu testemunhas. A polícia aguarda laudo da perícia para dar andamento à investigação. Equipe da Defesa Civil Municipal, peritos e Corpo de Bombeiros vistoriaram a área.

Confira abaixo o que se sabe e o que falta saber sobre o desabamento:

1. Qual o edifício e a localização?

O desabamento foi no edifício Cristo Rei, que fica localizado na rua dos Mundurucus, entre a avenida Generalíssimo Deodoro e a travessa Quintino Bocaiúva. A edificação foi construída na década de 1980 e tem 26 apartamentos.

2. Como o desabamento começou?

Tudo começou com um estrondo que assustou moradores, no momento em que a sacada da cobertura caiu. Em seguida, caíram todas as outras doze sacadas no lado direito do prédio.

Segundo Claudionor Corrêa, presidente da Defesa Civil, a sacada da cobertura se desprendeu e causou um "efeito dominó", em que uma caiu em cima da outra, o que fez com que todas as 13 sacadas do lado esquerdo desabassem.

Imagens no local mostram os estragos deixados pelo "efeito dominó" da queda, que começou com o varanda da cobertura, de acordo com a Defesa Civil. Câmeras flagraram a queda.

3. O que provocou a queda?

A perícia segue sendo realizada por órgãos públicos para a conclusão do laudo sobre o desabamento. Com isso, ainda não há conclusão acerca do que causou a queda.

Mas algumas suspeitas foram apontadas por integrantes dos bombeiros e Polícia Científica que estiveram no local, incluindo possibilidade de infiltração e falta de manutenção como determinantes para a queda de sacadas.

Nas redes sociais, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PA) publicou um vídeo em que a presidente Adriana Falconeri diz que estão verificando o que ocorreu:

"Já podemos falar à sociedade e descartar algumas possibilidades que foram faladas. Não houve explosão ou vazamento de gás. Não tem reforma na cobertura. Estamos aqui para avaliar e analisar e assim dar uma resposta mais efetiva à sociedade"

De acordo com o conselho, tanto os bombeiros quanto o Instituto Renato Chaves, da Polícia Científica (PC), concluíram que não haviam obras na cobertura, o que chegou a ser inicialmente relatado por moradores.

4. Quais as medidas foram tomadas inicialmente pelos órgãos públicos?

Preventivamente o prédio foi evacuado todo. Durante a ação, um gato foi resgatado por um agente do Corpo de Bombeiros, o que deixou a tutora emocionada e agradecida.

Após a evacuação dos apartamentos, a Defesa Civil realizou um estudo da estrutura do local.

"Foi identificado que as colunas não sofreram danos, que não tinham soltado lajotas e que não tinha rachaduras e fissuras. Isso são indícios que não abalou a estrutura. Isso é um levantamento preliminar e visual”, explicou o presidente da Defesa Civil.

Os bombeiros e a Defesa Civil informaram que, "após avaliação de risco estrutural emergencial, recomendam a manutenção da desocupação total da edificação, tendo em vista a necessidade de um diagnóstico de engenharia mais preciso dos efeitos do desabamento parcial das 13 sacadas de concreto do prédio residencial".

5. Para onde foram as famílias retiradas do edifício?

As famílias entrevistadas informaram às equipes da TV Liberal que foram para casa de familiares, após serem retiradas do prédio.

Neste domingo (14), algumas pessoas entraram em seus apartamentos para buscar itens pessoais. A entrada foi de forma individual e acompanhada pelos bombeiros, que seguem monitorando a área.

6. Como as casas ao redor e vizinhos foram afetados?

Nenhuma casa vizinha foi danificada pelo desabamento, mas escombros atingiram carros estacionados em uma passagem vizinha ao prédio.

Nas imagens dos estragos, é possível ver que ao menos dois veículos foram danificados por pedaços de concreto após o desabamento do prédio. No momento do ocorrido, segundo os órgãos, não havia nenhum motorista dentro dos carros.

A rua teve a energia elétrica afetada. A concessionária Equatorial Pará disse que fez a suspensão de maneira preventiva e que uma equipe foi deslocada para a área.

7. Quais diligências estão sendo feitas após as medidas iniciais?

O presidente da Defesa Civil diz que o próximo passo é produzir um relatório para apontar as causas do desabamento e, por isso, é necessário que o prédio fique interditado para o trabalho da perícia do Instituto Renato Chaves e do Corpo de Bombeiros.

Segundo o comandante operacional do Corpo de Bombeiro, Jaime oliveira, as ferragens das sacadas são muito finas e o espaçamento entre elas é irregular para aguentar a estrutura, além de estarem oxidadas. O concreto também foi considerado corroído.

Por esses motivos, o Corpo de Bombeiros irá analisar as outras 13 sacadas do lado direito do prédio, que não caíram. De acordo com a corporação, caso sejam as mesmas ferragens nas varandas restantes, eles poderão recomendar a demolição delas.

Após a entrega do laudo da perícia e da análise do projeto estrutural do Cristo Rei, a medida pode ser necessária para que os moradores retornem aos apartamentos. O dia para esta volta não foi confirmado.

8. Como está o tráfego no local?

O trânsito no perímetro do prédio que teve 13 sacadas que desabaram, em Belém, foi parcialmente liberado neste domingo (14). As duas faixas liberadas são as mais "distantes" no edifício. A faixa próxima ao prédio Cristo Rei segue sem poder ser utilizada, assim como a ciclofaixa.

Das três faixas da ruas dos Mundurucus, entra a avenida Generalíssimo Deodoro e a travessa Quintino Bocaiuva, duas delas já podem ser acessadas pelos motoristas, que estavam desde o isolamento do perímetro, logo após o ocorrido, sem poder passar por essa parte da cidade.

Neste domingo (14), trabalhadores da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) fizeram a retirada dos escombros que ainda ocupavam parte da avenida Mundurucus.

Parte trecho entre entre a avenida Generalíssimo e a travessa Quintino segue isolado e interditado. A Superintendência Executiva de Mobilidade (Semob) pontuou que o tráfego deve ser liberado completamente após a remoção dos destroços.

Fonte: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2023/05/15/desabamento-de-13-sacadas-de-predio-em-belem-o-que-se-sabe-e-o-que-falta-saber.ghtml

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