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Manutenção

"Milhares de fissuras"

EUA: Edifício que já foi o mais alto do mundo apresenta defeitos

quinta-feira, 29 de maio de 2025
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Arranha-céu de ricaços em NY é alvo de processos por graves rachaduras

Proprietários de apartamentos em um prédio na chamada Billionaire Row (ala dos bilionários, em tradução livre), em Manhattan, na cidade de Nova York, entraram na Justiça alegando que a estrutura está com "milhares de fissuras graves", em um processo judicial que busca mais de R$ 930 milhões em indenização.

O 432 Park Avenue, por exemplo, já foi o edifício residencial mais alto do mundo. Com 425 metros de altura, o prédio foi inaugurado em 2015. A imponente construção se ergue próximo ao Central Park, um dos principais pontos turísticos da cidade, e teve suas unidades vendidas a preços exorbitantes.

Segundo reportagem da rede norte-americana CNN, um apartamento no edifício custa US$ 30 milhões, cerca de R$ 169,5 milhões, conforme cotação atual. Já a cobertura da torre custava, em 2023, US$ 169 milhões (mais de R$ 954 milhões) conforme o Architectural Digest. Veja no vídeo abaixo (em inglês):

Apesar da fama e do burburinho que o 432 Park Avenue causou entre os ricaços de NY, o edifício agora é alvo de processos judiciais. Donos de apartamentos no prédio estão processando as construtoras por uma "fraude de longo alcance", segundo a CNN.

Rachaduras preocupantes

Conforme o processo, as construtoras teriam ocultado defeitos estruturais importantes, incluindo "milhares" de rachaduras graves na fachada da torre, a potenciais compradores das unidades.

As empresas envolvidas são acusadas na Justiça de omitir eventuais falhas estruturais para não comprometer o retorno financeiro esperado, ignorando alertas de consultores da área em relação aos materiais utilizados na construção.

A ação judicial alega que as fissuras foram causadas pela fachada "experimental" do edifício, feita de concreto branco. O material, segundo a ação, é "tipicamente usado para fins estéticos" e precisou ser reforçado para suportar a carga estrutural do edifício.

O conselho do condomínio afirma que testes realizados indicaram que o uso do material resultaria em fissuras, mas que a hipótese foi ignorada pelos responsáveis pela construção da torre.

Uma das empresas envolvidas no planejamento teria alterado um documento que divulga informações sobre o empreendimento a potenciais compradores. Segundo a CNN, a SLCE Architects mudou o trecho que indicava que o concreto "impediria" a penetração de água, citando depois que o material foi apenas "projetado para isso".

Ainda segundo o documento, as companhias responsáveis pela obra teriam enganado o Departamento de Edificações da Cidade de Nova York. Em uma carta entregue às autoridades, as empresas teriam "deturpado" a situação estrutural do prédio, não divulgando os resultados completos de uma vistoria realizada no local.

O processo movido pelo conselho do edifício foi apresentado no tribunal estadual de Nova York no final de abril. Ainda conforme a CNN, a ação também cita empresas de arquitetura e engenharia que estiveram envolvidas no desenvolvimento do arranha-céu. Os proprietários dos condomínios buscam, coletivamente, mais de US$ 165 milhões em indenização (mais de R$ 932 milhões).

Segundo reportagem do The New York Times, o processo detalha quase 1.900 defeitos encontrados na fachada do edifício. Imagens inseridas na ação mostram rachaduras e "pedaços de concreto faltando na fachada", segundo o jornal.

O processo alega, também, que a fachada da torre está "atormentada com milhares de rachaduras graves, lascas e outras formas de deterioração", incluindo uma rachadura de 25 centímetros de profundidade no núcleo do edifício.

Segundo a denúncia, os danos corroeram parte do aço das colunas de concreto armado da torre.

Problemas desde a inauguração

Desde a inauguração, o 432 Park Avenue é alvo de críticas por parte dos proprietários. Segundo o processo, mais de 20 vazamentos de água foram contabilizados desde 2017, e constantes inundações atingem as unidades.

O sistema de coleta de lixo da torre faz barulhos "como uma bomba" quando está em uso, e os elevadores apresentam defeitos e ficam parados por horas, mantendo os moradores presos.

Procuradas pela imprensa norte-americana, as empresas envolvidas negaram qualquer tipo de omissão em relação a problemas estruturais do edifício. A imobiliária CIM Group e o escritório de arquitetura SLCE Architects, por exemplo, negaram as acusações e afirmaram que planejam entrar com uma ação para arquivar a queixa.

Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2025/05/26/arranha-ceu-nova-york.htm

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