O seu navegador é muito antigo :-(

Dica: Troque para um navegador moderno para ter uma melhor experiência no SíndicoNet 😉

Saiba mais ×
Ambiente

Caramujos no DF

Condomínios têm infestação de animal. Veja cuidados!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
WhatsApp
LinkedIn

Condomínios no DF têm infestação de caramujos africanos trazidos ao Brasil para uso como escargot

Espécie é invasora de áreas rurais, se reproduz facilmente e pode transmitir doenças, como meningoencefalite. Veja cuidados para tratar da infestação

Moradores de condomínios na região do Jardim Botânico e do Tororó estão preocupados com uma infestação de caramujo africano, espécie invasora, que se reproduz facilmente e pode transmitir doenças como a meningoencefalite.

Segundo o biólogo Felipe Bianchi, os animais chegaram ao país há cerca de 40 anos, para uso na culinária, mas acabaram descartados.

"Eles foram trazidos na década de 1980 pra alimentação como escargot, mas [os responsáveis] perceberam que não tinham as mesmas características, além de transmitir doenças. Então, começaram a soltar", conta.

Os caramujos costumam ficar em áreas rurais e de transição, como próximo ao Jardim Botânico, e são considerados uma praga porque podem destruir plantações. Especialistas e autoridades indicam que os animais trazem risco e o manuseio deles deve ser cuidadoso (veja orientações abaixo).

Infestação

O biólogo Felipe Bianchi afirma que, no calor, os caramujos se entocam e se reproduzem. "Eles botam 400 ovos por ano, são hermafroditas, e fazem autofecundação. Não tem como saber a quantidade de indivíduos", explica.

Já em dias chuvosos e com temperatura mais baixa, como esta quarta, os bichos aparecem porque o clima facilita a locomoção deles. A administradora Cidália Prado mora há três anos em um condomínio no Tororó e diz que sempre encontrou os caramujos, principalmente nos terrenos desocupados.

"Eu já vi uma vizinha aqui atrás que pegou um saco cheio de caramujos. Vem a preocupação, porque a gente sabe que eles transmitem doenças, né?", diz.

Cuidados

Um dos principais riscos trazidos pelos animais é que, assim como no caso dos caracóis, eles podem carregar o parasita que causa a meningoencefalite, doença que provoca febre, náuseas, confusão mental e pode levar a inflamações no cérebro.

A espécie também pode transmitir a estrongiloidíase, doença que causa sintomas como tosse seca, dispneia ou broncoespasmo, edema pulmonar, diarreia e dor abdominal. A infecção em humanos ocorre por meio da ingestão do muco (gosma) que o caramujo libera para facilitar o deslizamento.

Por isso, é preciso tomar muito cuidado ao lidar com os animais. Além de não haver predadores para eles, a espécie é resistente a venenos.

"A gente aconselha sempre a usar luva, colocar esse caramujo numa sacola com sal ou em uma lata, e jogar álcool e fogo. Depois, é importante quebrar a casca e enterrar os restos do caramujo", diz Felipe Bianchi.

Segundo o biólogo, entre as dicas para evitar que eles apareçam é manter o lote limpo e a grama cortada. Árvores costumam ser um atrativo para os animais, porque fazem sombra e criam um microclima agradável. Restos de obra e entulhos também atraem os caramujos africanos.

A Secretaria de Saúde do DF também tem orientações para o combate à praga. Veja abaixo:

Ao detectar o caramujo, as pessoas devem catar os animais e os ovos, com as mãos protegidas por sacos plásticos ou luvas. Coloque em sacos plásticos fechados, depois quebre a concha deles para evitar que tenham ovos, façam um buraco no solo e tampem com cal. Se acharem apenas os ovos, devem fazer o mesmo procedimento.

  • Não pegar os caramujos sem proteger as mãos com luvas ou sacos plásticos;
  • Não deixar que crianças brinquem com eles;
  • Lavar bem as hortaliças e deixar de molho por 30 minutos em um litro de água misturado com uma colher de sopa de água sanitária, antes de serem consumidas;
  • Não comer o caramujo africano encontrado livre no ambiente.

https://g1.globo.com/

Matérias recomendadas

Web Stories

Ver mais

Newsletter

Captcha obrigatório

Confirmar e-mail

Uma mensagem de confirmação foi enviada para seu e-mail cadastrado. Acesse sua conta de email e clique no botão para validar o acesso.

Esta é uma medida para termos certeza que ninguém está utilizando seu endereço de email sem o seu conhecimento.
Ao informar os seus dados, você confirma que está de acordo com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso do Síndico.
Aviso importante:

O portal SíndicoNet é apenas uma plataforma de aproximação, e não oferece quaisquer garantias, implícitas ou explicitas, sobre os produtos e serviços disponibilizados nesta seção. Assim, o portal SíndicoNet não se responsabiliza, a qualquer título, pelos serviços ou produtos comercializados pelos fornecedores listados nesta seção, sendo sua contratação por conta e risco do usuário, que fica ciente que todos os eventuais danos ou prejuízos, de qualquer natureza, que possam decorrer da contratação/aquisição dos serviços e produtos listados nesta seção são de responsabilidade exclusiva do fornecedor contratado, sem qualquer solidariedade ou subsidiariedade do Portal SíndicoNet.
Para saber mais, acesse nosso Regulamento de Uso.

Não encontrei o que procurava Quero anunciar no SíndicoNet