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Ambiente

Condomínio e sustentabilidade

Veja ações possíveis para empreendimentos paulistanos

sexta-feira, 26 de outubro de 2018
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Condomínios podem ter ações exemplares

A capital paulista tem mais de 20 mil edifícios residenciais, sem falar em outros milhares de prédios comerciais. Mais de um terço dos habitantes do município de São Paulo já vive em prédios e, por isso, deve pensar e agir de forma coletiva.

Quando se trata da gestão de resíduos, fica ainda mais nítida a importância de reduzir a geração do lixo doméstico e, paralelamente, cuidar para que não se torne um problema para o condomínio.

Na verdade, quando há uma discussão, regras e trabalho de conscientização, a gestão de resíduos pode até representar uma importante forma de economizar, valorizar o imóvel e garantir melhor qualidade de vida a todos os moradores.

O primeiro passo, sempre, é discutir em assembleia as regras comuns e demonstrar os benefícios desse trabalho conjunto. Manter-se sempre informado sobre a data e o horário das coletas regular e seletiva, normas do edifício e ações temporárias do condomínio é responsabilidade de cada condômino.

Algumas dicas podem fazer toda diferença e até melhorar o relacionamento interno nos condomínios.

Coleta

A principal e primeira preocupação deve ser sempre com a coleta. É básico e essencial embalar corretamente o lixo doméstico, para evitar que vaze ou rasgue, criando inúmeros problemas para o prédio.

Outra medida fundamental é separar os recicláveis do lixo comum. É possível saber o horário e a data tanto da coleta regular quanto da seletiva digitando seu endereço no site da Ecourbis Ambiental, concessionária responsável pela prestação dos serviços nas Zonas Sul e Leste da capital, em www.ecourbis.com.br/e-coleta.aspx.

Mas, é importante ressalvar que cada condomínio tem suas próprias regras e horários, para conseguir reunir e gerenciar todo o material e disponibilizar para a coleta.

Reciclagem

A Ecourbis também realiza o serviço de coleta seletiva na cidade. E não é preciso fazer a separação dos itens por tipo de material, ou seja, não é necessário separar latas em um recipiente, papel e papelão em outro, vidro num terceiro e plásticos em um quarto saco. Todos os itens passíveis de reciclagem devem ser colocados em um único saco para a coleta. A Ecourbis coleta, transporta e, posteriormente, a A separação dos materiais por tipo é feita na CMT e centrais de triagem conveniadas à prefeitura.

Agora, o condomínio também pode optar em separar alguns desses materiais e revender ou doar para cooperativas.

O dinheiro proveniente da venda de latinhas de alumínio ou pacotes de papel limpo, por exemplo, pode ser usado para reduzir custos de manutenção no condomínio ou até mesmo para a prática de responsabilidade social, com doação a entidades ou cooperativas.

É importante ressaltar que a Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê que os condomínios, assim como todos os imóveis residenciais, participem da coleta seletiva.

Caixas de doação

Outra atitude bem interessante que condomínios podem adotar é a implantação de caixas de doação nas áreas comuns do prédio. Durante a campanha do agasalho, promovida pelo Fundo de Solidariedade do Governo do Estado de São Paulo, é possível solicitar uma caixa e se tornar um ponto de arrecadação de doações.

Assim, moradores do prédio podem entregar roupas e cobertores em bom estado para que sejam destinadas a entidades assistenciais, por meio do Fundo, sem trabalho para o condomínio.

Também o Exército da Salvação tem campanha semelhante. É possível solicitar uma caixa em que os moradores poderão doar brinquedos, cds, dvds, livros, bijuterias e outras doações em bom estado e de pequeno porte, para revenda nos bazares da entidade. Esse tipo de campanha é importante para conscientizar os moradores para a questão do consumo e do descarte de itens indesejados.

Outra ação similar é verificar nas garagens do condomínio se há bicicletas abandonadas. É possível encaminhar cartas aos condôminos, pedindo que confirmem se têm ou não interesse em manter aquelas bikes esquecidas e sem uso, que ocupam no estacionamento do edifício. A Ong Aromeiazero (aromeiazero.org.br) recolhe as bicicletas e desenvolve com elas projetos educativos.

Óleo usado

O descarte do óleo usado em frituras pela torneira da pia ou vasos sanitários pode provocar entupimentos no sistema do condomínio ou mesmo na tubulação das vias públicas. Isso gera um alto custo não só em serviços públicos mas também ambientais, com a poluição das águas. O descarte no lixo comum pode vazar e também não é aconselhado.

Mas, em condomínios, a solução pode ser bem simples. A Ong Trevo, por exemplo, fornece tonéis e funis que são colocados em condomínios. Atualmente, já coleta cerca de 250 toneladas por mês de resíduos em mais de 2 mil estabelecimentos parceiros, incluindo dezenas de condomínios. A entidade coloca uma “bombona” de 50 litros no condomínio e cobra uma taxa única de R$ 70 para disponibilizar e entregar esse equipamento, além de cartazes e orientação para o condomínio. Depois, a retirada acontece sempre que o tonel estiver cheio, gratuitamente.

Há outras ongs e empresas que prestam o mesmo serviço e uma consulta à internet possibilita encontrá-las.

Pilhas e baterias

O condomínio pode ir além em sua prática responsável tanto em termos sociais quanto ambientais.

Uma ideia criativa, barata, que vai facilitar a vida dos condôminos e ainda terá impactos ambientais positivos é a de instalar coletores de pilhas e baterias no prédio.

Podem ser soluções simples, como uma caixa sinalizada ou conteiner pequeno, que não ocupa muito espaço.

Sempre que a caixa estiver cheia, basta que o síndico, a administradora, um funcionário ou qualquer morador se disponha a levar a pontos de coleta. Atualmente, há pontos em supermercados, drogarias, padarias, bancos ou mesmo em revendedores.

Lixo eletrônico e contaminantes

É importante, ainda, conscientizar os moradores para que não joguem no lixo comum itens contaminantes como remédios vencidos ou lâmpadas de mercúrio queimadas. Farmácias, como a rede Drogaria São Paulo, recolhem medicamentos e revendedores de lâmpadas, como a rede Leroy Merlin, recebem esse material e cabe a cada consumidor levá-lo aos pontos de venda.

Quanto ao lixo eletrônico, há atualmente uma ação do Movimento GreenK com a Prefeitura. O material pode ser levado a vários parques como o Ibirapuera, Mario Covas e Trianon, na Avenida Paulista.

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