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Mercado

Condomínios no interior

Bauru (SP) vê grande crescimento do setor, população aprova

terça-feira, 19 de junho de 2012
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 Condomínios caem no gosto do bauruense

Falta de terrenos e preços altos na Capital fazem setor imobiliário apostar no Interior e cidade está na rota
 
Agência BOM DIA
 
Ele pode custar entre R$ 80 mil e R$ 2,5 milhões. Não importa o valor: imóvel localizado em condomínio, seja ele apartamento ou residencial, caiu no gosto do bauruense.
 
Só a MRV Engenharia, por exemplo, tem mais 12 empreendimentos verticais para iniciar, desenvolver ou finalizar na cidade até o fim de 2013. Uma única obra com aproximadamente 200 apartamentos, segundo William Monteiro, gerente de vendas da Moraes Imobiliária, parceira da MRV, chega a custar R$ 20 milhões.
 
Em relação aos chamados condomínios horizontais, Bauru conta hoje com 17 opções, a maioria surgida nos últimos 10 anos, de acordo com o diretor regional do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Renato Parreira.
 
E não existe apenas uma única explicação para o crescimento da população neste tipo de imóvel. O próprio Renato, por exemplo, enumera ao menos cinco motivos para isso: déficit habitacional (“Graças a programas de financiamento como o Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, pessoas de baixa renda podem ter acesso à primeira moradia”); segurança (“Apesar de que nada é 100% seguro hoje”); comodidade (“As pessoas querem um lugar tranquilo e cada vez mais longe da cidade”); lazer (“Hoje qualquer empreendimento tem uma piscina, quadras, salão de festas, de jogos. Os condomínios substituíram os clubes”); preço (um apartamento de 65 metros quadrados sai a partir de R$ 85 mil).
 

Falta lá, sobra cá

 
William Monteiro aponta ainda outro fator para a alta no número de condomínios não apenas em Bauru, mas em todo Interior: a falta de terrenos para este tipo de empreendimento na Capital.
 
“Em São Paulo, não existe local em bom tamanho e bem localizado para isso, por isso o Interior entrou na rota das grandes construtoras”, afirma. E emenda: “Em Bauru tem muitas áreas disponíveis ainda. Locais de fácil acesso e perto de supermercados, farmácia...”
 
Nos início dos anos 1980, de acordo com o vice-presidente para o Interior do Secovi, Flavio Amary,  a Capital representava um terço da população do estado. Dos anos 1990 para frente, houve uma descentralização de indústrias e do ensino, com a criação de universidades públicas e privadas, e isso fortaleceu o movimento de emigração para o interior.
 

Lançamentos

 
Esta descentralização do crescimento pode ser verificada também no lançamento de imóveis. Entre 2002 e 2004, 80% dos novos empreendimentos da região metropolitana de São Paulo eram feitos no município de São Paulo, e os demais 20% estavam nas outras 38 cidades que compõem a região.
 
Atualmente cerca de 52% dos lançamentos são feitos na Capital, e os 48% restantes são lançados nos demais municípios, segundo dados de 2010 da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).
 

Preços

 
A questão do preço, apontada por Renato, tem mesmo fundamento. No primeiro semestre deste ano, a Embraesp verificou que o valor médio do m²  na  Capital foi de R$ 6.216. Segundo, Luiz Paulo Pompeia, diretor da entidade, “os preços estão bem próximos ao limite, sendo que em algumas regiões já atingiram esse limite”. 
 
No Interior, que possui acompanhamento de valores feito pelo Secovi-SP em cinco cidades, o valor máximo encontrado foi de R$ 4,9 mil (veja ao lado).  Com Reinaldo Chaves
 

17 

É o número de condomínios horizontais existentes na cidade.
 
Preços dos imóveis deve estabilizar
Desde o ano passado, o valor de imóveis teve um boom em Bauru, mas a tendência é estabilizar, segundo Renato Parreira, do Sinduscon. “Mas o mercado continuará aquecido”, garante.
 

12 

É o número de condomínios que a MRV irá entregar em Bauru até 2013.
 

Famílias optam por vida mais tranquila; zona sul deve crescer

 
O engenheiro Antonio Alves, 60 anos, é um dos inúmeros bauruenses que resolveram morar em condomínio este ano. Desde julho, ele deixou o apartamento para morar no Residencial Villagio 2. Vários fatores pesaram nessa decisão, mas um deles foi fundamental: a segurança. “Saio muito de casa e é preocupante deixá-la sozinha”, explica.
 
Mas esta não é a primeira vez que Antonio escolhe condomínio fechado para habitar. Ele já passou alguns anos no Residencial Samambaia. Os filhos eram adolescentes – hoje nem moram mais em Bauru – e ele confessa que era uma tranquilidade saber que eles estavam com os amigos em um ambiente seguro.
 
“Eles não precisavam sair para se divertir. O lazer era dentro do condomínio”, conta.
 
O engenheiro, acostumado a comandar obras em vários condomínios da cidade, acredita que esse tipo de empreendimento é uma tendência no Interior. “Não tem como fugir, é uma expansão irreversível”, aponta.
 
O funcionário público Sérgio Triglia faz parte do público bauruense que se mudou para condomínio nos últimos sete anos, época do boom de empreendimentos. Desde 2005 mora com a família no Residencial Shangrilá. Assim como Antonio, aponta o quesito segurança como o principal para essa mudança. “A gente via muita violência pela mídia e não queria se tornar parte destas estatísticas”, conta.
 
Segundo o diretor regional do Sinduscon, Renato Parreira, a especulação financeira mexeu bastante com os preços dos imóveis em Bauru nos últimos anos, mas a tendência é que os valores se estabilizem a partir de agora. Hoje, ele cita a zona sul como região propícia para receber novos empreendimentos. “É uma região nobre e que tem espaço físico para isso.”
 
 
 
 

Fonte: http://www.redebomdia.com.br

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