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SP: Condôminos recebem contas de água acima de R$ 190 mil

quarta-feira, 4 de junho de 2025
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Moradores de condomínio se assustam ao receberem contas de água de até R$190 mil no litoral de SP

Moradores do condomínio Enseada das Orquídeas, em Santos, no litoral de São Paulo, estão preocupados com as cobranças indevidas. Sabesp diz que o erro foi do fornecedor de medição individualizada contratado pelo edifício.

Moradores do condomínio Enseada das Orquídeas, em Santos, no litoral de São Paulo, têm enfrentado um problema recorrente e preocupante: cobranças abusivas nas contas d'água e esgoto. Em um dos casos mais extremos, um dos moradores recebeu uma fatura no valor de R$ 190.979,79 — montante que foi posteriormente corrigido.

O propagandista médico, de 58 anos, Wagner da Silva, que utiliza o apartamento apenas como residência de veraneio, relata que sua rotina de consumo sempre foi baixa. “O meu consumo, normalmente, era de 9 metros cúbicos por mês. Sempre paguei o mínimo, cerca de R$ 76”, contou.

No entanto, em abril deste ano, ele recebeu uma cobrança de mais de R$ 1.000 referente a um consumo de 71 metros cúbicos — número incompatível com o uso esporádico do imóvel, que fica vazio durante a semana.

A situação levou Wagner a questionar outros moradores em um grupo de WhatsApp do condomínio. A resposta o surpreendeu: ele não era o único. “Várias pessoas se apresentaram dizendo que também haviam recebido contas absurdas. Foi aí que eu soube do histórico de problemas com a empresa Laager, que foi contratada para fazer a gestão das contas”, disse ele.

Segundo o morador, a Laager, empresa contratada para individualizar e fazer a leitura dos hidrômetros, é credenciada pela Sabesp através de um programa. Ela é responsável por calcular e repassar os consumos individuais para a Sabesp, que então emite as contas. Porém, segundo Wagner, quando erros ocorrem, começa um verdadeiro “jogo de empurra”

“A Laager se isenta, diz que é vazamento. A Sabesp também se exime, diz que apenas emite as contas. No meu caso, não tem como ser vazamento, porque o registro geral fica fechado quando não estou lá. Eu só abro quando vou usar o apartamento”, afirmou.

O problema chegou ao ápice em maio, quando Wagner recebeu a conta de quase R$ 191 mil. Com um inquilino recém-instalado no imóvel, ele temeu que o não pagamento levasse ao corte de água, o que prejudicaria seu contrato de locação.

Sem saída, ele buscou ajuda com o síndico, que conseguiu interceder por meio de um contato interno na Sabesp. A fatura, então, foi corrigida para R$ 156, valor condizente com o consumo real do período. Apesar do alívio, Wagner lamenta a falta de transparência e suporte.

“Cria-se um ambiente de insegurança. E o pior: cada morador tem que correr atrás sozinho. Nem o síndico consegue acesso às informações por causa da lei de proteção de dados.”

Wagner afirma que um grupo de cerca de 40 moradores se organizou e já entrou com ação judicial contra a Laager. A maioria relata cobranças incoerentes e falta de resposta por parte da empresa. “Essas aberrações, como a minha conta de R$ 191 mil, não têm justificativa. É inadmissível”, afirma Wagner.

Em nota, a Sabesp disse que as faturas do condomínio, localizado no bairro José Menino, estão em análise para ajuste, em razão do erro do fornecedor de medição individualizada contratado pelo edifício. A Companhia enviará as novas faturas aos clientes.

O que diz a Laager

Em nota, a Laager afirmou ser a empresa contratada para manter o sistema de leituras individualizadas em pleno funcionamento, sendo também a responsável pelo envio das leituras das unidades à Sabesp.

"Em relação à unidade 94-B, que recebeu uma cobrança elevada por parte da Sabesp, esclarecemos que o consumo foi apurado conforme a relojoaria do medidor".

A Laager acrescentou que, na fatura emitida, a Sabesp considerou "um consumo de 16 m³, quando na verdade o consumo apurado foi de 10 m³, resultando em uma cobrança indevida no valor de R$ 191.762,28". Segundo a empresa, trata-se de um erro de faturamento, pois mesmo que fossem considerados 16 m³, o valor correto seria R$ 148,04.

"Ressaltamos que a própria Sabesp reconheceu o equívoco e já providenciou a correção da conta do cliente. Reiteramos que o compromisso da Laager é realizar e repassar as leituras com clareza e transparência. Sempre que algum morador nos procura, enviamos as informações de consumo de forma precisa e detalhada", complementou a companhia.

Fonte: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2025/06/02/morre-zelador-atropelado-durante-limpeza-de-calcada-de-predio-em-joao-pessoa.ghtml

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