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Segurança

Conflito entre funcionários

Zelador morre após denunciar agressão à polícia em Copacabana

quarta-feira, 26 de outubro de 2022
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[26/10/2022] Polícia e MPRJ pedem prisão de vigia apontado como responsável por morte de porteiro em prédio em Copacabana; Justiça nega

De acordo com o MPRJ, Fabio de Freitas Barbosa agiu de maneira 'livre e conscientemente, com vontade de matar, mediante emboscada e por meio cruel' ao pressionar o joelho sobre o tórax de Reginaldo Norberto Soares. Justiça afirma que ele tem residência e trabalho fixos.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediram a prisão do vigia de um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio, apontado pelas investigações como responsável pelas agressões que levaram à morte um porteiro, colega de trabalho no mesmo prédio onde ele trabalhava. A Justiça do Rio negou o pedido de prisão e ele vai responder em liberdade.

De acordo com a denúncia do MPRJ, Fabio de Freitas Barbosa, que também é lutador, agiu de maneira “livre e conscientemente, com vontade de matar, mediante emboscada e por meio cruel” ao pressionar o joelho sobre o tórax de Reginaldo Norberto Soares. As agressões teriam acontecido por causa de uma discussão sobre horários de trabalho.

Segundo as investigações, no dia 23 de julho, por volta das 22h, Fábio teria entrado no quarto onde Reginaldo costumava dormir, na garagem do prédio que fica na Praça Serzedelo Corrêa, e segurado a vítima pelo pescoço e começado a esganá-lo.

O colega caiu no chão e, sem soltar o pescoço de Reginaldo, Fábio teria pressionado o joelho no tórax dele, sem chance de defesa, causando as lesões que causaram a morte do porteiro.

No dia seguinte, o porteiro voltou para casa onde morava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, sentindo dificuldade para respirar e fortes dores no peito. Ele chegou a buscar ajuda médica, mas morreu horas depois.

Antes de morrer, Reginaldo chegou a registrar as agressões em um boletim de ocorrência na 12ª DP (Copacabana). No depoimento, ele afirmou que Fábio o agrediu no quartinho dos funcionários porque ali não tinha câmeras de segurança.

Laudo comprova lesões

O corpo de Fábio chegou a ser sepultado, mas foi exumado por conta das investigações. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) identificou a causa da morte como “traumatismo do tórax com contusão hemorrágica dos pulmões, complicado com tromboembolismo e consequência asfixia por ação contundente”.

De acordo com o documento, ao qual a TV Globo e o g1 tiveram acesso, as lesões são compatíveis com o relato das agressões.

“Estão comprovadas lesões traumáticas em orelha, pescoço e tórax que tem nexo temporal com o evento da agressão. O aspecto de morte por asfixia significa morte de evolução rápida, o que pode ser explicado pela insuficiência respiratória inerente aos trombos identificados”, afirma o laudo do IML.

Decisão

De acordo com o pedido de prisão preventiva feito pelo MPRJ e a Polícia Civil, a prisão é necessária para impedir interferências ao curso do processo e a segurança de testemunhas e familiares da vítima.

A Justiça recebeu a denúncia, mas decidiu por não decretar a prisão. Fábio irá responder em liberdade.

De acordo com a decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, Fabio possui trabalho e residência fixa comprovadas. A magistrada destacou também que ele compareceu à delegacia para prestar depoimento no dia seguinte ao óbito da vítima.

“A afirmação de que o acusado poderá ameaçar ou intimidar familiares da vítima ou testemunhas surge como mera ilação, sem apoio em qualquer dado concreto nos autos”, afirma o documento.

 

[17/08/ 2022] Zelador morre horas após registrar queixa na polícia contra colega de trabalho por espancamento

Reginaldo Norberto Soares afirmou a investigadores horas antes de morrer que foi agredido por Fábio de Freitas Barbosa, durante expediente em edifício de Copacabana.

A polícia investiga a morte de um zelador de um prédio em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Reginaldo Soares chegou a ir à delegacia horas antes de morrer e relatou aos investigadores que foi espancado por um colega de trabalho.

Reginaldo Norberto Soares, de 40 anos, trabalhava há 20 anos como zelador do Edifício Tibaji, na Praça Serzedelo Corrêa, em Copacabana. Ele morreu há 23 dias, e a família ainda está inconformada porque afirma que a morte foi uma consequência de agressões que ele sofreu dentro do trabalho.

No dia 24 de julho, Reginaldo estava trabalhando e procurou um morador do prédio passando mal, com muita falta de ar. Ele contou ao morador que tinha sido espancado pelo vigia Fábio de Freitas Barbosa, que também trabalha no prédio e é filho do porteiro-chefe do edifício.

Reginaldo registrou as agressões em um boletim de ocorrência na 12ª DP (Copacabana), que fica perto da praça. No depoimento, ele afirmou que Fábio o agrediu no quartinho dos funcionários porque ali não tinha câmeras de segurança. Também segundo o relato, no final o agressor falou: 'só não te mato agora porque não quero'.

Depois de ir na delegacia, Reginaldo voltou para casa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A família dele contou ao RJ1 que o homem chegou se queixando de muitas dores no peito, e começou a ter febre e calafrios.

O filho mais velho do zelador, de 19 anos, disse que levou o pai numa unidade de pronto atendimento, mas os médicos só deram remédios para dor e liberaram o zelador. Na tarde do dia 25 de julho, Reginaldo começou a sentir falta de ar e morreu nos braços do filho.

A médica do Samu chamada pela família verificou que Reginaldo tinha vários hematomas na cabeça e pediu que a polícia fosse ao local. No atestado de óbito, a causa da morte foi registrada como asfixia mecânica, em decorrência de uma ação físicoquímica, que significa que ele morreu sufocado.

A polícia investiga se as agressões que Reginaldo afirmou que sofreu dentro do trabalho foram a causa da morte. Na semana passada, a polícia pediu a exumação do corpo do zelador para que fossem realizados novos exames de perícia. O resultado deve sair até o final dessa semana.

O vigia Fábio de Freitas Barbosa foi demitido do prédio. Reginaldo deixou mulher e dois filhos.

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/08/16/zelador-morre-horas-apos-registrar-queixa-na-policia-contra-colega-de-trabalho-por-espancamento.ghtml

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