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Mercado

Economia compartilhada

Lavanderias e espaços gourmets são exemplos de espaço a serem divididos

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
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Espaços compartilhados: tendência que veio para ficar nos condomínios

Baseada no conceito de experiência ao invés de posse, a economia compartilhada veio para ficar. Em tempos de Uber, Netflix e Airbnb surgem modelos de negócios inéditos para atender a novos comportamentos da sociedade, cada vez mais conectada e buscando formas mais simples e eficientes de facilitar o dia a dia.

A tendência de economia colaborativa tende a aumentar no país, como demonstrou uma pesquisa realizada, recentemente pela escola de negócios IE Business School em conjunto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Economia e Competitividade Espanhol.

No estudo "Economia Colaborativa na América Latina", o Brasil aparece em primeiro lugar em iniciativas de economia compartilhada, com 32% de ações focadas neste objetivo.

Ao analisar quais os setores mais promissores dessa tendência foram apontados o surgimento de empresas de serviços (26%), transporte (24%) e aluguel de espaços físicos (19%). Ao serem questionados sobre os principais benefícios desse conceito, 69% apontaram como uma oportunidade de se criar novas formas de economia, 53% como opções para melhorar a qualidade devida e 50% a chance de recuperar a economia local.

Essa experiência de compartilhamento de serviços e bens chegou fortemente também ao mercado imobiliário. Novas propostas de se viver em condomínios já estão sendo implementadas por grande parte das construtoras e estão revolucionando o setor.

Quando falamos dessa tendência aplicada em condomínios residenciais já é possível listar uma série de possibilidades sugeridas pelos empreendimentos. Espaços gourmet e lavanderias coletivas são exemplos mais comuns de compartilhamentos, adaptados para uma geração em busca de espaços menores para se viver, como forma de consumo inteligente e sustentável.

Compartilhar é também conectar. A ideia de dividir espaços comuns em condomínios tende a aproximar ainda mais as pessoas. Há prédios em que esses espaços coletivos são criados em andares diferentes, por exemplo.

Em um determinado piso são construídas lavanderias, em outros espaços gourmets, criando assim a movimentação e interação entre os condôminos. Isso sem contar os espaços de coworking, os escritórios compartilhados, que cada vez mais estão sendo considerados nos projetos arquitetônicos dos novos prédios ou de edifícios já existentes que fazem pouco uso do salão de festa, por exemplo.

Há ainda, presente em lançamentos recentes, apartamentos menores do que os convencionais e mobiliados, criados especificamente para serem alugados por um curto tempo. Ótima opção para quando os moradores recebem uma visita, por exemplo, e não precisam se preocupar em como acomodá-la.

Basta alugar um apartamento por um final de semana.

Em áreas comerciais também é possível desfrutar desse conceito. Imagine ter um prédio exclusivo de consultórios médicos independentes, onde eles poderiam compartilhar a mesma sala de espera, recepção, café e toaletes.

Cada profissional focaria apenas no atendimento de seus pacientes e deixaria a administração das áreas comuns para uma empresa especializada.

O mesmo princípio de compartilhamento pode ser aplicado em prédios de pequenos escritórios, em que cada profissional tem a sua sala, mas todos podem dividir salas de reuniões para quatro, oito ou 20 pessoas. Iniciativa que resultaria em economia e comodidade para todos.

Bem, até agora falamos de espaços coletivos, mas a experiência de compartilhar também se estende ao dividir bens. São inúmeros os condomínios que já possuem ferramentas, bicicletas, motos e carro para serem usados por quem tem interesse e necessidade. Essa é uma realidade que só tem a se fortalecer.

Para os condomínios esse novo tipo de se morar, possibilita não só em vantagens para os moradores como também para a administração.

Dividir espaços e oferecer serviços diferenciados, rende otimização de espaços e renda extra. Mas, para que tudo seja positivo, é preciso criar regras e estatutos definindo como cada morador pode se beneficiar desse conceito.

A tecnologia é uma aliada neste sentido também. O uso de aplicativos móveis é uma boa saída para organizar disponibilidades, valores e tempo de uso de um determinado espaço ou material.

O importante disso tudo é entender o momento de transformação que vivemos atualmente. É preciso criar soluções novas para necessidades antigas. Morar bem, ter qualidade de vida, economizar e criar bons relacionamentos interpessoais são requisitos básicos que nunca sairão de moda e todo mundo quer. Participar do conceito de economia compartilhada é experimentar tudo isso, de forma simples e moderna.

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