Eficiência energética
Resolução federal torna obrigatória etiquetagem para prédios novos
Uma nova resolução do governo federal, publicada nesta terça-feira (30), estabelece critérios rigorosos para a construção de residências, edifícios comerciais e públicos, com o objetivo de promover maior conforto térmico e reduzir o consumo de energia elétrica. A medida é uma resposta às crescentes preocupações com as mudanças climáticas e busca otimizar a eficiência energética no setor da construção civil.
Atualmente, o mercado já conta com um sistema voluntário de etiquetagem de eficiência energética, similar ao utilizado em eletrodomésticos. Com a nova resolução, esse processo se tornará obrigatório para todas as novas construções. A etiquetagem classificará os edifícios de A a C, onde A representa o nível mais eficiente e C o menos eficiente.
Prazos e exigências
A norma define um cronograma de implementação gradual: a partir de 2030, todos os novos edifícios residenciais e comerciais do setor privado deverão atender, no mínimo, ao nível C de eficiência energética.
Para o setor público, as exigências são ainda mais ambiciosas: novos edifícios federais (com exceção do Rio Grande do Sul, que terá prazo até 2028) precisarão alcançar o nível A a partir de 2027. Edifícios estaduais terão até 2032, e municipais (em cidades com mais de 100 mil habitantes) até 2035, para se adequarem ao nível A.
Benefícios e impactos
O governo federal estima que, ao cumprir os requisitos do nível C, as novas construções proporcionarão maior conforto térmico e melhor iluminação natural, diminuindo a necessidade de ar-condicionado e iluminação artificial. Essas mudanças podem gerar uma economia significativa nas contas de luz dos moradores e usuários.
O Ministério de Minas e Energia projeta uma economia de cerca de 17 milhões de MWh até 2040, o equivalente ao consumo de uma cidade de 1 milhão de habitantes por sete anos, resultando em uma economia de até R$ 2,7 bilhões em energia elétrica.
Sem custos adicionais para o nível C
Para o setor privado, a obrigatoriedade do selo nível C não deve acarretar custos adicionais. A certificação será emitida por autodeclaração, preenchida por um técnico da própria obra no “Registro de Responsabilidade Técnica” (RRT), documento já exigido para o alvará de construção. O Inmetro emitirá o selo automaticamente, sem custos extras.
No entanto, para projetos que buscarem os níveis A ou B, será necessário contratar um organismo de inspeção auditado pelo Inmetro, o que implicará em custos adicionais. Para edifícios públicos, a obtenção da etiqueta será um requisito nos editais de licitação.
Como economizar energia no condomínio? *
Economizar energia elétrica no condomínio é uma ação indispensável tanto para reduzir custos quanto para promover práticas sustentáveis. Vamos explorar algumas estratégias que podem ser implementadas para alcançar esses objetivos.
🌟 Medidas de baixo investimento
- Substituição de lâmpadas: troque lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED, que são mais duráveis e consomem até 80% menos energia.
- Sensores de presença: instale sensores em áreas de uso esporádico, como garagens, escadas e halls, para garantir que as luzes fiquem acesas apenas quando necessário.
- Minuteiras: esses dispositivos ajudam a definir um tempo fixo para que as luzes permaneçam acesas, economizando energia em áreas comuns.
🏗️ Medidas de Médio Investimento
- Modernização de elevadores: sistemas de chamada inteligente otimizam a movimentação dos elevadores, reduzindo o consumo energético.
- Revisão das instalações elétricas: atualize e revise as instalações para evitar perdas ou desperdícios de energia.
🌞 Medidas de alto investimento
- Energia renovável: considere a instalação de painéis solares para gerar eletricidade ou aquecer água, o que pode reduzir significativamente a dependência da rede elétrica convencional.
- Cobertura de piscinas: para piscinas aquecidas, cubra-as durante a noite para minimizar a perda de calor, reduzindo a necessidade de consumo adicional de energia.
💬 Conscientização e engajamento
- Campanhas de consciência: utilize banners e comunicados, como os oferecidos pelo SindicoNet, para sensibilizar os moradores sobre práticas de economia no dia a dia.
- Monitoramento de consumo: instalar medidores de energia individualizados pode ajudar a identificar e orientar ajustes de consumo.
Para mais dicas e um plano mais detalhado, acesse o Guia sobre Economia de Energia em Condomínios do SindicoNet para explorar todos os mitos e verdades sobre o consumo de energia.
* Conteúdo gerado pela Inteligência Artificial do SíndicoNet. Teste aqui!
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