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Administração

Explosão no RJ

Moradores ainda não voltaram para prédio que explodiu

sexta-feira, 19 de junho de 2015
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Um mês após explosão, moradores ainda não voltaram para prédio no Rio

Vazamento de gás teria danificado todos os apartamentos do condomínio. Edifício recebeu a última vistoria nas unidades nesta terça-feira (16).
 
O Edifício Canoas, que no dia 18 de maio teve todos os apartamentos destruídos por uma explosão provocada supostamente por um vazamento de gás, recebeu a última vistoria nas unidades nesta terça-feira (16). De acordo com os moradores do prédio, que fica em São Conrado, na Zona Sul do Rio, ninguém ainda foi autorizado a voltar para casa e o cenário permanece os mesmo: os apartamentos seguem sem o fornecimento de luz, água e gás. A explosão provocou a morte de um morador, o alemão Markus Muller.
 
 
A moradora Ana Lúcia Pinto, de 52 anos, visitava nesta terça-feira (16) o prédio e contou ao G1 que está alugando um apartamento durante o período que não pode voltar para casa. "Mudar o cotidiano é complicado, ainda tem o lado financeiro, porque é um gasto que você não esperava. Tem o lado emocional também.
 
Ficar em um lugar que você não sabe quando vai voltar é difícil, sua cabeça não funciona muito bem. Você fica dependendo de terceiros... Estamos esperando por uma informação... É uma esperança para nós", contou.
 
A corretora de seguros também disse que está trabalhando na nova casa e que a demora para ter uma previsão de retorno é ruim. "Não temos previsão de nada, nem de quanto vão começar as obras e nem de quando vamos poder voltar. Vir para cá e ver que pouca coisa mudou é complicado. A gente fica inseguro porque não temos uma resposta", afirmou Ana Lúcia.
 
De acordo com moradores do edifício, a vistoria dos apartamentos de terça-feira (16) foi realizada pela seguradora Allianz e alguns condôminos.
 
 
 
O Edifício Canoas conta com um seguro que vai cobrir as despesas com a reforma das áreas comuns do prédio. Já os reparos de cada apartamento ficarão a cargo do respectivo proprietário.
 
A Allianz Seguros informou, em nota, que uma equipe técnica própria está no edifício desde a explosão. Ela atua em conjunto com uma equipe de engenheiros e um escritório de advocacia que foram contratados pelo condomínio para avaliar o que será necessário para reparação do prédio.
 
A seguradora destacou que, por ter se tratado de uma explosão de grandes proporções, a "análise requer tempo para que seja realizada uma checagem minuciosa das consequências e de como será a sua recuperação".
 

Investigações

De acordo com a Polícia Civil, testemunhas ainda estão sendo ouvidas pelos investigadores da 15ª DP (Gávea), responsável pelo inquérito que apura as causas da explosão. Os agentes também aguardam os laudos da perícia de local, cujo prazo de conclusão é de 30 dias, dependendo da complexidade da análise. As imagens do prédio já foram analisadas pelos investigadores.
 

Danos no prédio vizinho

 
No dia da explosão, o G1 visitou o Edifício Joá que fica ao lado do prédio afetado. Alguns apartamentos foram danificados porque blocos de concreto foram jogados contra o condomínio. Diversos objetos e até eletrodomésticos foram encontrados no local.
 
Nesta terça-feira (16), a administração informou que o local recebeu uma limpeza, mas que a seguradora ainda não tinha começado os reparos. Era possível encontrar buracos no chão da área de lazer e até proteção de janelas distorcidas.
 

Morador morreu

O alemão Markus Muller, morador do apartamento que explodiu, morreu na madrugada do dia 28 de maio no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Os médicos tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram. Markus Muller teve mais da metade do corpo queimado e estava internado no Centro de Tratamento de Queimados da unidade.
 
O Consulado da Alemanha no Rio de Janeiroinformou ao G1 que tem acompanhado o caso envolvendo Muller desde o dia do acidente, mas não passou mais nenhuma informação por considerá-las sigilosas.
 
No dia 27 de maio, o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Sérgio William, informou que a explosão foi causada por um acidente em uma instalação de gás da cozinha. O problema teria acontecido na peça conhecida como rabicho – cano de ferro que faz a ligação da tubulação de gás que fica na parede do prédio com o aparelho.
 
Segundo médicos do primeiro hospital para onde foi levado, o Miguel Couto, no Leblon, Markus disse que foi torturado por um assaltante e que esse criminoso teria feito ameaças de explodir o apartamento. O diretor da unidade afirmou que Markus estava agitado e repetia a mesma história. Nada ainda foi comprovado.
 

Fonte: http://g1.globo.com/

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