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Manutenção

Falhas estruturais

Residencial em Vila Velha corre risco de desabamento

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
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[29/01/2021] Prédio que ameaça desabar em Vila Velha passa por escoramento e construtora é notificada

A construção apresentava irregularidades desde a apresentação do projeto, pois no papel foi autorizada a construção de quatro pavimentos, mas o edifício executado possui seis andares

No início desta semana, um prédio situado no bairro Nova Itaparica, em Vila Velha, ameaçou desabar. A Defesa Civil foi acionada e o edifício precisou ser interditado, mas agora, todo o prédio teve que passar por escoramento com vigas de ferro, uma medida de segurança para que os reparos fossem feitos em toda a estrutura do local.

Após a etapa de instalação dessas novas vigas, equipes farão uma avaliação da segurança do local. Para isso, será feito um trabalho de reparo nas vigas e colunas que foram danificadas ao longo do prédio. 

"Toda parte de escoramento da estrutura será finalizada, quando isso se concretizar, será feita uma inspeção dos engenheiros e da Defesa Civil do município e do estado e eles vão autorizar, observando a segurança do ambiente, para que os profissionais da empresa possam fazer o reparo das pilastras", explicou o coordenador adjunto da Defesa Civil de Vila Velha, Afonso Belenda.

O edifício em questão está situado na Avenida do Canal, e o problema ganhou repercussão após denúncias dos moradores do local que disseram ouvir diversos estalos na estrutura do prédio no último domingo (24). Na base da construção é possível ver vigas a mostra, colunas danificadas e uma estrutura completamente comprometida.

Situação dos moradores

As 22 famílias que vivem no Edifício Santos 2 tiveram que abandonar suas habitações e se hospedar em um hotel de Vila Velha. A região que fica ao redor do prédio precisou ser isolada e outros moradores das proximidades também foram orientados a saírem de suas casas. Mas de acordo com a Defesa Civil, a medida em que o edifício fica mais seguro, o raio de isolamento será reduzido.

Histórico do local

A obra do local é recente, o prédio tem cerca de dois anos, mas o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Espírito Santo (CREA-ES), informou que o projeto apresentado na época da construção não condiz com a obra executada.

"Inicialmente o levantamento que se tem é que foi feita um RT para quatro pavimentos e posteriormente foram construídos os quinto e sexto pavimento, inclusive dentre as notificações que foram entregues hoje está a notificação do quinto e sexto pavimento", apontou engenheiro de Segurança do Trabalho do CREA-ES, Sergio Augusto Azevedo Santos.

De acordo com a Prefeitura de Vila Velha, em relação aos prédios, não foram encontrados registros de licenciamento para o andamento de obra e nem do "Habita-se", documento responsável pela liberação da obra.

Além do Edifício Santos 2, outros três prédios foram levantados pela mesma construtora na mesma rua e os moradores também reclamam de falhas na construção.

O CREA informou que a empresa responsável pela construção do prédio está fazendo uma vistoria para averiguar as condições dos demais edifícios que também foram construídos por eles. O engenheiro Sergio disse que o procedimento de vistoria é de total responsabilidade da empresa pois se um prédio recente, como o Edifício Santos 2, apresenta problemas, outras construções no mesmo padrão também podem apresentar danos semelhantes.

Mesmo com os reparos em adiantamento, ainda não é possível confirmar um prazo ou uma data definitiva para o retorno dos moradores ao prédio.

[28/01/2021] Prédio que ameaça cair em Vila Velha, ES, não tem licença, diz prefeitura

Além dele, outros três prédios localizados no entorno estão interditados por causa do risco de acidente. Prefeitura vai averiguar se obra da mesma construtora tem autorização para continuar

O prédio de cinco andares que ameaça desabar no bairro Nova Itaparica, em Vila Velha, não tinha autorização para ser construído, de acordo com a prefeitura. Além dele, outros três prédios localizados no entorno estão interditados por causa do risco de acidente. Mais de 200 pessoas precisaram deixar as casas.

“Nós não encontramos licença da prefeitura para esse edifício. As outras [construções] a gente ainda não verificou, mas esse a gente não encontrou licença e nem projeto de aprovação”, disse a secretária de Desenvolvimento Urbano de Vila Velha, Milena Ferrari.

Para que uma obra tenha início em qualquer cidade, é preciso que um engenheiro se responsabilize pelo projeto e execução do empreendimento. O documento é apresentado à prefeitura, que emite ou não a licença para início da obra. Também cabe à prefeitura fiscalizar e barrar aquelas construções que não estão autorizadas.

Por isso, para a secretária, houve falhas por parte da prefeitura e do responsável pelo imóvel.

“Houve uma falha na fiscalização e houve uma falha na questão do próprio empreendedor construir um prédio ilegalmente, irregularmente, sem atender nenhum tipo de legislação, colocando pessoas em risco, deixando um prédio malfeito. A responsabilidade com esse imóvel, com essas vidas, é dele”, disse.

O edifício Residencial Santos II foi interditado pela Defesa Civil após moradores relatarem na madrugada de domingo (24) estalos e rachaduras em colunas de sustentação. Em vistoria técnica preliminar, engenheiros do Conselho Regional de Engenharia (CREA-ES) constataram o comprometimento nos pilares.

De acordo com o órgão, há falhas graves na execução da obra, que apresenta diferenças em relação ao seu projeto de construção. Para evitar maiores danos, as equipes fizeram o reforço da estrutura com escoras e a interrupção da energia do local.

Segundo o CREA, a responsabilidade sobre a execução da obra é do engenheiro responsável pelo projeto e da Santos Construtora, que contratou o serviço.

“Responsabilizado será o profissional contratado para fazer o projeto estrutural. Isso o CREA chamaria o engenheiro responsável para ele poder das explicações”, disse Leonardo Leal, diretor de fiscalização do conselho.

Prédio em construção

Perto dali, a Santos Construtora está erguendo outro prédio. A Prefeitura de Vila Velha vai verificar se existe autorização para a obra. Caso não haja, ela pode ser embargada e até mesmo demolida. Nessa caso, mais pessoas ficaram desabrigadas, pois já há moradores no imóvel, mesmo inacabado.

A secretária de desenvolvimento urbano de Vila Velha, garantiu que as fiscalizações serão intensificadas nessa administração para evitar problemas como o que aconteceu.

“Dividimos a cidade em regiões, traçamos rotas para os fiscais, eles vão prestar contas no fim do dia dos locais onde estiveram, toda semana vão apresentar todas as notificações que foram feitas, e vai ter um controle muito maior da fiscalização”, disse a secretária.

Construtora

A Santos Construtora informou, sobre a ausência da licença da prefeitura, que está verificando a situação junto ao corpo técnico da obra. Disse, por meio de nota, que foi contratada na tarde desta terça uma empresa para fazer o reforço estrutural provisório do empreendimento.

Também informou que está em fase de contratação uma empresa que está realizando o estudo de avaliação das intervenções necessárias para saneamento definitivo. A construtora disse, ainda, que uma equipe técnica contratada afirmou a inexistência do risco de desmoronamento.

Ainda de acordo com a nota, todos os moradores foram encaminhados para um único hotel no início da tarde dessa segunda-feira, e afirmou que continuará custeando o que foi mencionado até a liberação dos imóveis pelos órgãos competentes. De acordo com a nota, todos que procuraram a construtora estão obtendo a assistência.

Áudio

Em um áudio enviado para os moradores, o dono da construtora afirma que os danos à estrutura foram provocados por moradores "bêbados ou drogados".

"Fizeram aquele desespero que o prédio estava desabando e hoje a verdade chegou. Eu já mandei apurar porque o condomínio vai ter que se responsabilizar por todos esses gastos que vai ter. Graças a Deus a verdade vai aparecer. Foi morador ou bêbado ou drogado que acertou as colunas lá", disse ele no áudio.

No entanto, as colunas do prédio não apresentam nenhuma marca de batida e as áreas afetadas ficam na parte mais alta, onde não seria possível um carro bater.

No domingo (24), a advogada Caroline Cucco afirmou que a empresa está tomando as medidas cabíveis e que os moradores do local foram realocados para hotéis, onde está sendo fornecida alimentação enquanto o laudo da Defesa Civil não fica pronto.

[26/01/2021] Conselho de Engenharia aponta falhas na execução de obra de edifício que ameaça desabar no ES

Prédio localizado em Vila Velha e outros cinco imóveis ao seu redor foram interditados pela Defesa Civil neste domingo (24). Segundo o CREA-ES, o edifício possui menos ferragens e estruturas mais finas do que era previsto em seu projeto, além de outros problemas

Após realizarem uma vistoria no edifício que ameaça desabar em Nova Itaparica, em Vila Velha, na Grande Vitória, engenheiros do Conselho Regional de Engenharia (CREA-ES) constataram a existência de falhas graves na execução da obra, que apresenta diferenças em relação ao seu projeto de construção. Entre elas, estão a falta de ferragem para a sustentação da estrutura e a existência de pilares mais finos do que deveriam ser.

O Edifício Residencial Santos I, assim como outros cinco imóveis ao seu entorno, foi interditado entre a madrugada e a manhã de domingo (24), deixando cerca de 220 pessoas fora de casa.

Foram os próprios moradores do prédio que acionaram a Defesa Civil após terem ouvido estouros à noite. Para evitar maiores danos, as equipes fizeram o reforço da estrutura com escoras e a interrupção da energia do local.

Em vistoria técnica preliminar feita ainda no domingo, técnicos do CREA já haviam observado o comprometimento de pilares de sustentação, fator que pode acarretar riscos à edificação. Já nesta manhã, o diretor de fiscalização do conselho, Leonardo Leal, esteve no local e afirmou que foram identificadas uma série de divergências na construção em relação ao seu projeto.

Apontando para uma das colunas de sustentação do edifício, que apresenta rupturas, ele destacou: "segundo o projeto que chegou até as nossas mãos, esse pilar tinha que ter 16 ferros de 16 milímetros e, in loco, só tem seis ferros de 16 milímetros. Estão faltando 10 aços de 16 milímetros".

Em outra parte da estrutura, Leonardo pontuou que o espaçamento entre os estribos, amarrações que envolvem as colunas de ferro e ajudam a dar mais sustentação à estrutura, possuem um espaçamento maior do que deveriam ter, de acordo com o que foi projetado.

Já os pilares da escada, segundo Leonardo, também são mais finos do que o previsto.

Apesar de todos os problemas apontados pelos engenheiros, o dono da construtora Santos, que é responsável pelo empreendimento entregue há dois anos, enviou um áudio para os moradores, no qual afirma que os danos à estrutura foram provocados por moradores "bêbados ou drogados".

"Fizeram aquele desespero que o prédio estava desabando e hoje a verdade chegou. Eu já mandei apurar porque o condomínio vai ter que se responsabilizar por todos esses gastos que vai ter. Graças a Deus a verdade vai aparecer. Foi morador ou bêbado ou drogado que acertou as colunas lá", disse ele no áudio.

No entanto, as colunas do prédio não apresentam nenhuma marca de batida e as áreas afetadas ficam na parte mais alta, onde seria impossível um carro bater.

Mesmo com medo de falar sobre o assunto, moradores enviaram fotos de dentro apartamentos do prédio, que mostram muitas rachaduras na parede. Até o piso teve que ser substituído por causa delas.

A Defesa Civil de Vila Velha mantém a área isolada.

A Construtora Santos foi procurada para falar sobre o assunto, mas não retornou os contatos feitos pela TV Gazeta.

Ainda no domingo, a advogada Caroline Cucco, afirmou que a empresa está tomando as medidas cabíveis e que os moradores do local foram realocados para hotéis, onde está sendo fornecida alimentação enquanto o laudo da Defesa Civil não fica pronto.

Fonte: https://g1.globo.com e https://www.folhavitoria.com.br/.

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