Inadimplência em condomínios
Taxa sobe para 6,80% e atinge 2º maior nível do ano
A taxa de inadimplência condominial no Brasil chegou a 6,80% em setembro deste ano, configurando o segundo maior índice de 2025. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (13) pela Superlógica, com base em dados de aproximadamente 100 mil condomínios em todo o país. O percentual só fica abaixo dos 7,19% registrados em junho.
O índice de setembro representa uma elevação em relação aos meses anteriores, quando a inadimplência estava em 6,08% em agosto e 5,96% em julho. O menor patamar dos últimos 12 meses ocorreu em dezembro de 2024, com 5,76%.
A região Norte lidera o ranking de inadimplência com 9,63%, seguida pelo Nordeste (7,02%), Sudeste (6,69%), Centro-Oeste (6,55%) e Sul (5,72%). O Norte também apresentou o maior crescimento entre agosto e setembro, com aumento de 1,9 ponto percentual, saindo de 7,73% para 9,63%.
João Baroni, Diretor de Crédito do Grupo Superlógica, explica os fatores por trás desse aumento: "Após queda em julho, a inadimplência do mercado condominial voltou a subir em ritmo acelerado em agosto e setembro, e dois dos motivos para isso são o aumento da inflação e da taxa de juros. Fatores como esses reduzem o poder de compra da população e, consequentemente, aumentam a inadimplência - sobretudo a condominial, dada a prioridade de pagamento das pessoas por despesas mais caras, como cartão de crédito, aluguel, empréstimos e cheque especial".
O estudo analisou dados de condomínios nos 27 estados brasileiros, abrangendo mais de mil cidades e 6,3 milhões de boletos com pagamentos atrasados há mais de 90 dias.
A pesquisa também segmentou a inadimplência por valor das taxas. Condomínios com mensalidades até R$ 500 registraram 11,46% de inadimplência em setembro, aumento de 1,37 ponto percentual em relação a agosto. Nas taxas entre R$ 500 e R$ 1.000, o índice ficou em 7,16% (alta de 0,8 ponto percentual). Para valores acima de R$ 1.000, a inadimplência atingiu 5,14% (crescimento de 0,45 ponto percentual).
Em todas as faixas de valores, setembro apresentou a maior inadimplência desde abril de 2025, com diferença de 6,3 pontos percentuais entre o maior e o menor índice.
O levantamento apontou que a taxa média de condomínio no Brasil entre julho e setembro foi de R$ 841,23, equivalente a 55% do salário mínimo atual de R$ 1.518. O Norte tem a maior média (R$ 900,51), seguido pelo Nordeste (R$ 895,58), Sudeste (R$ 863,21), Centro-Oeste (R$ 738,73) e Sul (R$ 665,54).
Em termos percentuais do salário mínimo, as taxas condominiais representam aproximadamente 60% no Norte e Nordeste, 57% no Sudeste, 48% no Centro-Oeste e 44% no Sul.
Para enfrentar o problema, o Grupo Superlógica oferece uma solução chamada Inadimplência Zero. "Apesar de muitos condomínios terem fundos de reserva para enfrentarem a inadimplência, é preciso ter uma alternativa mais eficiente. Com o Inadimplência Zero, oferecemos a certeza de que o condomínio terá uma arrecadação livre de sustos, além de outras soluções para que o morador pague sua dívida", declara Baroni.
Conteúdo SíndicoNet (produzido com auxílio de IA)