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Mercado

Índice de Aluguel

Agosto foi marcado por preços mais baratos nas principais capitais

quarta-feira, 20 de setembro de 2023
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Preço do aluguel desacelera em capitais do país, revela Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb

Em SP, a alta em um ano é a menor desde maio de 2022; em BH, a menor em seis meses. Rio também teve desaceleração em agosto. Em Curitiba, crescimento é o 2º menor desde agosto do ano passado.

Após um período de altas consecutivas, especialmente em decorrência do cenário pós-pandemia, o mercado residencial de aluguel começa a dar sinais de desaceleração em algumas das principais capitais do país.

Dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb indicam que a alta dos novos contratos de aluguel nos últimos 12 meses em São Paulo atingiu o menor patamar desde maio de 2022: 10,68%. Em Belo Horizonte, o crescimento em um ano foi o menor dos últimos seis meses: 20,81%. 

O Rio de Janeiro, que vem de uma alta nos preços desde agosto de 2021, teve no mês passado uma desaceleração no valor acumulado em 1 ano: 16,66% - percentual menor que o registrado nos 12 meses finalizados em julho. Já em Curitiba, a alta em um ano (22,02%) é a segunda menor desde agosto de 2022.

“O mercado imobiliário vem dando esses sinais de desaceleração em um movimento que se acentuou nos últimos meses. Passado o aquecimento no início do ano, período marcado pela alta procura por aluguéis, a tendência agora é que haja uma acomodação nos valores", afirma Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar. 

O Índice de Aluguel combina dados do QuintoAndar, maior plataforma de moradia da América Latina, com os do Imovelweb, um dos maiores portais de classificados do Brasil. Ao unir valores de contratos fechados aos de anúncios, o novo índice consegue apontar o preço do metro quadrado mais próximo do praticado, de fato, no mercado.

Os dados de agosto do Índice mostram que, apesar da desaceleração, o preço médio do metro quadrado nas principais capitais do país ainda é um dos mais altos de toda a série histórica.

Em São Paulo, o valor fechou em R$ 58,73. No Rio, o preço do metro quadrado ficou em R$ 38,73. Já em Curitiba e em Belo Horizonte, os preços médios foram R$ 41,73 e R$ 32,64, respectivamente.

Apesar do preço elevado nas cidades, os consumidores ainda têm encontrado espaço para negociação. Dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb mostram que o desconto médio das transações feitas em agosto variou de 3% a 3,9% nas quatro capitais.

“Esse desconto parece pequeno, mas pode representar muitas vezes uma benfeitoria no imóvel durante um contrato de 30 meses de aluguel. Os números mostram que há espaço para o inquilino barganhar e conseguir um preço que caiba em seu bolso nas principais capitais do país. Para o proprietário, na maioria dos casos, ceder um pouquinho também é vantagem, já que o valor costuma compensar pensando nos custos do apartamento parado”, afirma o gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.


Bairros mais caros

Vila Olímpia, Ipanema, Lourdes e Centro Cívico são os bairros mais caros das quatro capitais pesquisadas pelo Índice.

Veja abaixo o top 3 em cada uma das capitais:

Em São Paulo:

  1. Vila Olímpia - R$ 91,0
  2. Vila Nova Conceição - R$ 84,4
  3. Jardim América - R$ 83,3

No Rio:

  1. Ipanema - R$ 95,2
  2. Leblon - R$ 92,6
  3. Lagoa - R$ 64,1

Em BH:

  1. Lourdes - R$ 56,8
  2. Savassi - R$ 51,0
  3. Barro Preto - R$ 44,9

Em Curitiba:

  1. Centro Cívico - R$ 55,4
  2. Prado Velho - R$ 54,2
  3. Batel - R$ 44,7

É importante ressaltar que o preço médio do metro quadrado reflete as características inerentes de cada localidade. Isso significa que bairros onde predominam apartamentos menores, por exemplo, tendem a ter um valor maior nesta leitura específica.


São Paulo

O preço médio do metro quadrado dos novos contratos de aluguel na capital paulista ficou 0,2% acima do registrado em julho deste ano. Apesar da alta, foi o menor aumento mensal registrado desde agosto de 2021, quando o indicador subiu 0,1% frente ao mês anterior.

Segundo o Índice, os imóveis de um dormitório impactaram para esse resultado, com queda de 0,14%. Foi a primeira retração após dois anos consecutivos de alta dos preços na capital paulista. Desde julho de 2021, os apartamentos tipo studio não apresentavam diminuição do preço médio praticado. 

“Os apartamentos menores vinham registrando uma valorização constante no período pós-pandemia, especialmente em razão da volta ao trabalho presencial. O novo movimento coincide com uma desaceleração no preço na cidade como um todo”, afirma Thiago Reis.


Rio de Janeiro

O preço do aluguel no Rio de Janeiro bateu novo recorde em agosto, um crescimento de 0,54% em comparação com julho. Foi o 24º mês consecutivo de alta dos preços na capital fluminense. 

E, apesar de a cidade registrar em agosto uma alta nos últimos 12 meses menor que em julho, o movimento de desaceleração tem sido mais lento que o de outras capitais.

Nos últimos 12 meses, somente 2 dos 35  bairros monitorados pelo Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb tiveram queda do preço na capital fluminense, todos na Zona Norte da cidade. A principal retração foi registrada no Cachambi, onde os preços caíram 7,2% no período. Todos os Santos, na mesma região, registrou queda de 1,1%.

A Zona Sul, por sua vez, concentra os bairros com maior alta no preço no período. Dos dez bairros no topo do ranking, cinco ficam localizados na região, que concentra as localidades mais caras da cidade. O principal aumento foi registrado em Ipanema, com alta de 51,6% no preço médio do metro quadrado no último ano. 


Curitiba

Três em cada quatro bairros de Curitiba registraram uma valorização no preço médio do aluguel nos últimos três meses. Os dados revelam que 22 dos 29 bairros pesquisados na capital paranaense tiveram uma alta no valor entre junho e agosto deste ano.

Cajuru encabeça a lista. O bairro teve uma alta de 15,3% no período. Logo atrás aparecem Ahu (12,4%), Santa Cândida (11,7%), Alto da Glória (10,4%) e Água Verde (9,3%).

O preço médio na cidade também voltou a subir em agosto, fechando em R$ 41,73. É o segundo maior valor de toda a série histórica, iniciada em 2019. O crescimento em relação ao mês anterior foi de 1,79%. Apesar disso, a alta nos últimos 12 meses é a segunda menor desde agosto de 2022.

“A cidade teve uma queda no preço médio em julho, após mais de dois anos consecutivos de alta. Agora, o valor voltou a crescer. Isso mostra que o mercado imobiliário em Curitiba continua aquecido”, afirma Thiago Reis.


Belo Horizonte

Os dados do novo Índice mostram que a alta dos preços para o consumidor tem diminuído na capital mineira. Em março, o acumulado em 12 meses atingiu o ápice (24,32%). Desde então, vem caindo mês a mês.

Apesar da redução do ritmo de crescimento, o preço médio do metro quadrado ficou 0,48% acima do registrado em julho. É o maior valor registrado em toda a série histórica.

Entre os tipos de imóveis monitorados pela pesquisa, os de três dormitórios impactaram para esse movimento de desaceleração, com redução de 0,45% em comparação com julho. Já aqueles com um e dois quartos registraram aumento dos preços no mês passado, de 1,11% e 0,69%, respectivamente. Ambos, porém, também apresentaram redução do ritmo no acumulado de 12 meses.

Em comparação com os últimos três meses, quase metade dos bairros monitorados pelo indicador registrou desvalorização do preço do metro quadrado. Ao todo, 16 dos 38 bairros monitorados tiveram queda no valor. 

Fonte: Assessoria | QuintoAndar

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