Violência em condomínio
SP: Menino de 8 anos é agredido por vizinho em área comum
Um menino de oito anos foi agredido por um vizinho na quadra de esportes de um condomínio em Mogi das Cruzes, São Paulo. As imagens das câmeras de segurança revelaram a brutalidade da agressão e permitiram a identificação do morador em 18 de agosto, pouco mais de um mês após o incidente.
Eduardo Kikuthi, de 39 anos, abordou o menino na quadra, empurrando-o, arremessando-o e, em seguida, segurando-o pelo pescoço e desferindo um soco.
A mãe do menino, Tamires Garcia, relatou que o filho não gritou no momento da agressão, mas posteriormente mostrou os ferimentos e contou o ocorrido. O caso foi classificado como maus-tratos em Boletim de Ocorrência, e o MPSP instaurou um inquérito policial para apurar os fatos.
Eduardo Kikuthi, por sua vez, alegou ter dado um "apavoro" no menino e afirmou que sua reação teria sido motivada por uma suposta agressão anterior da criança a outro menino, versão não confirmada por testemunhas. O agressor possui histórico de comportamento violento e já teria ameaçado outros moradores do condomínio.
A criança, que possui Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), sofreu machucados nas costas, braços ralados e dores de cabeça, além de sequelas emocionais que a levaram a necessitar de mais sessões de terapia.
A família da vítima busca justiça, enquanto a administração do condomínio colabora com as autoridades e reforça a segurança.
Como agir em caso de agressão contra criança no condomínio? *
Quando a agressão envolve uma criança, é fundamental lidar com a situação de forma delicada e responsável para garantir a segurança e o bem-estar da criança afetada. Aqui está um guia sobre como proceder:
Atendimento imediato
Assegure-se de que a criança esteja segura e longe do agressor. Preste qualquer assistência médica necessária e acione o resgate se a situação for grave, usando os serviços de emergência (SAMU - 192 ou Bombeiros - 193).
Informar a polícia
Entre em contato imediatamente com a polícia (190) para registrar a ocorrência e garantir que o caso seja devidamente investigado.
Colabore com a polícia, fornecendo todos os detalhes relevantes sobre a agressão.
Conselho Tutelar
Em casos de agressão de familiares contra uma criança, é altamente recomendável notificar o Conselho Tutelar. Eles têm a autoridade para investigar situações de risco envolvendo menores e podem oferecer orientação e suporte adicionais.
Registro interno
Documente o incidente no livro de ocorrências do condomínio, indicando a data, hora, local e pessoas envolvidas.
Busque depoimentos de testemunhas que possam ajudar a esclarecer o incidente.
Comunicação com o síndico
O síndico deve ser avisado para que as medidas necessárias sejam tomadas, como notificações aos responsáveis pela criança agressora, se for o caso.
O síndico deve garantir que o ambiente permaneça seguro para todas as crianças no condomínio.
Suporte jurídico
Considere consultar um advogado especializado em direito de família e direitos da criança para discutir possíveis ações legais, especialmente se o caso não for resolvido satisfatoriamente.
Ações preventivas e educativas
Promova campanhas de conscientização sobre a importância do respeito mútuo e da convivência harmoniosa no condomínio.
Considere implementar medidas de segurança adicionais, como câmeras, para monitorar as áreas comuns.
Apoio psicológico
Ofereça apoio psicológico à criança agredida, se necessário, para ajudá-la a lidar com o trauma da agressão.
Estas etapas visam proteger as crianças e garantir que ações adequadas sejam tomadas para resolver e prevenir incidentes futuros de agressão no condomínio.
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