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Segurança

Namorado foragido

Mulher é encontrada morta em apartamento no Recife

sexta-feira, 12 de agosto de 2022
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[Atualização - 09/08] Namorado suspeito de assassinar Renata Alves em apartamento no Recife é preso no aeroporto de Natal

De acordo com a Polícia Civil, o homem, identificado por parentes da vítima como João Raimundo Vieira da Silva de Araújo, foi capturado nesta terça (9), dia do enterro da vítima.

O namorado da administradora Renata Alves Costa, de 35 anos, suspeito do assassinato dela, foi preso, nesta terça-feira (9), em Natal, no Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Civil, o homem, identificado por parentes da vítima como João Raimundo Vieira da Silva de Araújo, foi capturado no aeroporto da cidade.

O crime aconteceu no sábado (6) dentro de um apartamento em Campo Grande, na Zona Norte do Recife. O corpo dela foi encontrado na tarde de domingo (7), com um tiro na testa. Desde então, a polícia passou informar que o namorado da vítima era o principal suspeito do crime.

Por nota, a polícia informou que a prisão de João Raimundo foi efetuada durante uma operação conjunta das Polícias Civil de Pernambuco e Federal. Não foi divulgado para qual cidade João Raimundo estava indo. A PF confirmou a captura na ação no outro estado.

“O monitoramento do homem estava sendo realizado pela 2ª Delegacia de Homicídios, em cumprimento ao mandado de prisão”, disse a polícia, no comunicado da Polícia Civil.

O homem já tinha sido preso anteriormente por agredir a ex-esposa e balear dois funcionários de um hotel em Boa Viagem, na Zona Sul, em 2019, segundo parentes de Renata. O namorado da vítima, segundo informações da Justiça pernambucana, cumpria prisão domiciliar.

Confira o Informativo de Agosto sobre Violência doméstica

João Raimundo, que foi filmado no elevador com a vítima antes do crime, usava tornozeleira eletrônica por causa desse crime, mas rompeu o equipamento no sábado (6), dia em que a polícia acredita ter ocorrido o crime.

A informação sobre a tornozeleira eletrônica foi confirmada pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

A Polícia Civil foi questionada diversas vezes sobre o nome do namorado de Renata, apontado pelos investigadores como suspeito de matá-la, mas não respondeu.

João Raimundo ficou preso entre dezembro de 2019, quando se entregou à polícia, e 30 de abril de 2020, quando a detenção foi transformada em prisão domiciliar.

O crime contra a ex-esposa, em 2019, aconteceu no Mar Hotel. Segundo a investigação da época, a arma que ele estava era da mãe, que teria somente posse do armamento e não poderia se deslocar com a pistola.

João Raimundo era concursado do Tribunal de Justiça daquele estado. Psicólogo, ele atuava no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da cidade de Guarabira.

Foi demitido em abril deste ano, mas recebia salário mensalmente até esse mês, segundo informações do Portal da Transparência do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Morte

A morte de Renata, apesar de ter ocorrido no sábado (6), só foi descoberta no domingo (7), depois de uma ligação anônima à polícia. O síndico do prédio contou que subiu até o 16º andar, onde Renata morava.

O cachorro latia muito e, ao ligar para o telefone da vítima, escutaram o toque do outro lado da porta. O síndico também contou que o suspeito saiu calmo do prédio, segundo as imagens das câmeras de segurança.

Parentes, amigos e colegas de trabalho de Ranta Alves Costa contaram que ela era “excelente funcionária e vivias de alto astral”. No entanto, contaram que, depois de começar o relacionamento, com João Raimundo se afastou dos amigos.

Durante o velório, Alfredo Júnior, sócio da empresa em Renata trabalhava, disse que ela “tinha sofrido um sequestro emocional antes de ser morta”.

Alfredo declarou, ainda, que todos receberam a notícia do feminicídio dela com muita surpresa e que Renata era uma mulher bastante "safa, sabida, esperta, inteligente, independente" e, por isso, ter sido vítima de feminicídio foi ainda mais chocante para as pessoas que conviviam com ela.

 

[08/08] Síndico conta o que viu em câmeras de prédio onde mulher foi morta no Recife e diz que suspeito saiu 'muito calmo'

Renata Alves Costa, de 35 anos, levou um tiro na testa e o principal suspeito é o namorado dela, que está foragido. Crime ocorreu em Campo Grande, na Zona Norte do Recife.

O síndico do condomínio Sítio Jardins, na Zona Norte do Recife, contou, nesta segunda (8), o que viu nas imagens das câmeras de segurança no dia do assassinato de Renata Alves Costa, de 35 anos. O crime ocorreu na noite de sábado (6) e o corpo dela foi achado com um tiro na testa, no domingo (7). O namorado da vítima é o principal suspeito. Segundo a polícia, ele está foragido.

Renata morava sozinha no 16º andar da torre B do condomínio, localizado em Campo Grande. Segundo os amigos, ela mantinha um relacionamento recente com o suspeito.

O homem não teve o nome divulgado oficialmente pela polícia, por causa da alegação de respeito à lei de abuso de autoridade.

As imagens citadas pelo síndico do condomínio não foram divulgadas de forma oficial. Os vídeos estão com a polícia, que procura o homem, considerado por moradores do prédio como “educado e atencioso e que tinha acesso livre”.

O síndico disse à TV Globo que o casal passou parte da tarde de sábado em um bar, na esquina do prédio.

“As câmeras mostram eles chegando às 17h07, de mãos dadas. Por volta das 20h20, ele saiu do apartamento sozinho, apertou o botão do elevador de serviço, foi ao estacionamento e saiu. Em um momento, parecia mexendo no celular”, comentou.

Procurado pela TV Globo, o dono do bar informou que o casal esteve no local no sábado. Mesmo sem gravar entrevista, ele afirmou que “eles não pareciam alterados”.

Telmo Farias contou também que Renata apresentava o homem como “seu esposo”. O síndico disse que ele era uma pessoa comunicativa e que participou de uma festa de São João no prédio.

“Ele dava boa noite para as pessoas. Também tinha permissão para circular como carro no estacionamento e assinava até protocolos”, disse.

O síndico disse que não havia queixas de brigas do casal nem no livro de ocorrências nem de informações de vizinhos. “Nunca existiu relato de quebradeiras”, disse.

Descoberta

Na entrevista, Telmo disse que tomou conhecimento de que algo tinha acontecido no condomínio por volta das 10h de domingo, quando saiu com os filhos para o lazer. Ele encontrou policiais no elevador ao lado do porteiro de plantão.

“Perguntei o que tinha ocorrido e soube que tinham uma denúncia de morte de uma mulher chamada Renata”, lembrou.

Como o funcionário já tinha falado com todas as proprietárias de apartamentos com esse nome, o síndico perguntou se a inquilina do 16º andar já tinha sido chamada para conversar.

“Ninguém conseguiu falar com ela. Subimos e ouvimos o cachorro latindo muito. Ligamos e também escutamos o soim do toque do celular dela dentro do apartamento”, contou.

Homenagens

O corpo de Renata Alves Costa foi velado a partir das 8h de terça (9), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na região Metropolitana. O enterro ocorreu no mesmo local.

Pelas redes sociais, colegas de trabalho prestaram homenagens. Eles escreveram que ela "era uma mulher arretada forte, leal e generosa".

Disseram, ainda, que "o céu ganhou um reforço de peso. Rena não nos deixou. Foi arrancada pela mão horrorosa do feminicídio. A gente vai seguir firme carregando você no peito, cuidando ainda mais uns dos outros, contando a tua história e construindo aquilo tudo que a gente sonhou junto”.

Crime

O assassinato foi registrado pela delegada Mariana Martins, da Força Tarefa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) (veja vídeo acima).

A investigação ficou sob a responsabilidade da Segunda Delegacia de Homicídios, que é chefiada pelo delegado Roberto Lôbo. Até a última atualização desta reportagem, ninguém tinha sido preso.

A polícia também ainda não esclareceu as circunstâncias do assassinato, que é tratado coimo feminicídio, quando a mulher é morta por uma questão de gênero.

Entre janeiro e junho deste ano, a Secretaria de Defesa Social (SDS) já registrou 19,8 mil casos de violência doméstica e familiar contra mulheres no estado. Desses casos, 4,4 mil ocorreram no Recife.

Em 2021, em média, a cada sete horas uma mulher foi vítima de feminicídio no Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Nesse tipo de crime, a mulher é morta por causa do gênero.

 

 

Mulher é assassinada dentro de apartamento na Zona Norte do Recife; namorado da vítima é suspeito

Crime ocorreu em uma das torres do Condomínio Sítio Jardins, em Campo Grande. Segundo moradora, síndico informou por WhatsApp que tinha ocorrido 'tragédia em briga de marido e mulher'.

Uma mulher foi assassinada dentro de um apartamento em um edifício em Campo Grande, Zona Norte do Recife. O fato aconteceu na Rua Oliveira Fonseca, no Condomínio Sítio Jardins. No local do crime, a polícia disse que o suspeito é o namorado dela, que está foragido.

A vítima é Renata Alves Costa, de 35 anos, que levou um tiro na testa. Ela morava só e tinha um relacionamento recente com o homem, que é suspeito de ter praticado o crime. O nome dele não foi divulgado pela polícia, que alegou ter de respeitar a Lei de Abuso de Autoridade.

Ainda segundo a polícia, o crime teria ocorrido na noite de sábado (6), por causa do estado em que o corpo foi encontrado, na tarde deste domingo (7).

De acordo com informações passadas por moradores, Renata morava no 16º andar da Torre B do condomínio. O caso, segundo a polícia, pode ter sido um feminicídio, quando a mulher é morta por uma questão de gênero.

Os vizinhos não souberam informar em que circunstâncias ocorreu a morte. Um dos moradores informou que sempre ouvia barulhos no apartamento e já tinha alertado o condomínio para as brigas.

Uma moradora do condomínio, que pediu para não ser identificada, disse, no início da tarde deste domingo, que o síndico mandou uma mensagem no grupo de WhatsApp dos moradores. Ele informou que tinha "acontecido uma tragédia no prédio. Uma briga de marido e mulher".

Ainda de acordo com essa moradora, a movimentação ocorreu por volta das 14h:

"Ao chegar ao prédio, vi policiais e o porteiro no elevador. Achei estranho. Depois, vi mais carros de polícia e bombeiros chegando", comentou.

Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros foram as primeiras a chegar ao local. Vídeos mostram ainda servidores da Polícia Científica no local.

Uma equipe da TV Globo esteve no local do crime e constatou a presença de uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML).

Dentro do prédio, era possível observar muitas pessoas chorando. Elas não tinham sido identificadas até a última atualização desta reportagem. Parentes da vítima estavam muito abalados e disseram que não falariam com a imprensa.

Violência contra mulher

Entre janeiro e junho deste ano, a Secretaria de Defesa Social (SDS) já registrou 19,8 mil casos de violência doméstica e familiar contra mulheres no estado. Desses casos, 4,4 mil ocorreram no Recife.

Em 2021, em média, a cada sete horas uma mulher foi vítima de feminicídio no Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Nesse tipo de crime, a mulher é morta por causa do gênero.

O crime ocorreu na data exata em que a lei Maria da Penha completou 16 anos. Pela manhã, o Departamento de Polícia da Mulher de Pernambuco realizou um ato de conscientização pelo fim da violência contra mulher no Marco Zero, no Centro do Recife.

No início de julho, causou comoção o caso de um homem, Emerson Raulino Alexandre, de 50 anos, que invadiu um prédio e baleou três pessoas antes de se matar em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Entre as vítimas estava a mulher dele, Lizia Regina de Albuquerque Melo, de 48 anos, de quem ele estava se separando, que levou um tiro na cabeça. A mulher morreu dias depois.

No caso de Boa Viagem, também foram atingidos a enteada dele, Mayara Melo, de 21 anos, e o namorado dela, Breno Felipe de Sales Machado, de 28 anos, que faleceu após ser levado para o Hospital da Restauração, no Derby, região central do Recife.

https://g1.globo.com/

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