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Manutenção

Prédio interditado

PE: Edifício desaba após evacuação por riscos estruturais

terça-feira, 6 de maio de 2025
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[Atualização] Prédio em Piedade, Jaboatão, desaba menos de 48 horas após ser interditado

Com estrutura do imóvel comprometida, moradores haviam deixado os seus apartamentos no último domingo (4)

Parte do prédio Kátia Melo, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, desabou na manhã desta terça-feira (6). O imóvel estava interditado após a vistoria técnica detectar comprometimento da estrutura e os moradores precisaram deixar seus apartamentos na noite do último domingo (4). Não houve vítimas.

O prédio, que fica localizado na Rua Joaquim Marquês de Jesus, foi interditado desde às 20h do último domingo (4), após uma vistoria técnica feita pela equipe da Defesa Civil da Prefeitura de Jaboatão. Na ocasião o imóvel apresentava vários sinais de deterioração, como fissuras, abatimento de piso e indícios de movimentação na estrutura.

Momentos depois do desabamento, os bombeiros deram início a uma varredura nos escombros para encontrar possíveis vítimas. 

O comandante do Grupamento de Bombeiros de Salvamento (GBS), Tenente-coronel Ramos, informou que seria preciso "descartar a possibilidade de haver pessoas no local".

"No momento não existem vítimas, mas precisamos descartar essa possibilidade", declarou. 

Ainda segundo o bombeiro, a energia foi desligada. "Teremos o apoio necessário pra que a gente possa justamente descartar essa possibilidade de vítima", acrescentou. 

O oficial disse, ainda, que a ação será realizada com "todo o cuidado". "É um devagar. Vai ser utilizada uma região limítrofe, uma linha pra que possa ser, com todo o cuidado, pra que nenhum dos nossos agentes, nossos militares, sejam acometidos por qualquer tipo de acidente aqui nesse local". 

Cães

Na varredura, os bombeiros usaram cães. Dois entraram nos escombros e um ficou  descansando, na reserva. "Eles são treinados para salvamento. Não são cães de ataque. São cães que são treinados para busca, resgate e salvamento. É uma outra característica”. 

Os bombeiros exigiram silêncio "total" durante as buscas. "Se tiver alguém, uma possível vítima que não se sabe, ela vai falar, ela vai gemer e vai responder. Perceba que tem que ter todo o silêncio aqui. E a gente pede aqui também, a equipe, a população toda, que faça o silêncio pra quem possa escutar", disse o oficial.

O tenente-coronel afirmou que parte dos escombros vai ser retirada ainda nesta terça. "Porém, é um trabalho estilo como se fosse formiga, devagar, com todo o cuidado, não só para a possível vítima que está só para descartar, mas também em relação à equipe que está trabalhando no local".

Ele não deu prazo para o encerramento das atividades. "Não estamos preocupados com o tempo aqui, nós trabalhamos 24 horas e aí é importante a gente fazer o serviço a contento. Existe possibilidade de novos desabamentos. Depois, vamos observar a possibilidade de entrar mais", acrescentou.

Nota do prefeito

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros (PL), divulgou nota em que presta solidariedade às famílias afetadas pelo desabamento.

A desocupação imediata, determinada pela equipe, foi essencial para evitar uma tragédia. Até o momento não há registro de vítimas fatais”, afirmou Mano Medeiros, em comunicado divulgado no seu perfil do Instagram.

Segundo a nota, o prefeito participava da inauguração de uma unidade de saúde, em Barra de Jangada, quando recebeu a notícia de que parte do imóvel viera abaixo. “Desde os primeiros momentos, as equipes da Prefeitura estão no local, prestando apoio, garantindo a segurança da área e atuando na remoção dos escombros”, disse.

Nos solidarizamos com todas as famílias que perderam seus lares e pertences, e a Prefeitura prestará toda a assistência necessária”, declarou. O prefeito, no entanto, detalhou os auxílios oferecidos aos desabrigados.

A Prefeitura de Jaboatão orientou ainda que os moradores de prédios vizinhos deixem seus imóveis temporariamente.


Prédio em Piedade é interditado e moradores deixam local às pressas

O edifício Kátia Melo foi esvaziado na noite de domingo (4) após a Defesa Civil constatar riscos estruturais

O cenário da noite do último domingo (4) na Rua Joaquim Marquês de Jesus foi marcado pela presença de caminhões de mudança após a Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, interditar o edifício Kátia Melo, em Piedade. A estrutura foi esvaziada após uma vistoria técnica.

As pessoas precisaram deixar seus apartamentos apenas com móveis e itens pessoais essenciais. Os sinais foram percebidos pelos moradores no final de semana e a Defesa Civil do município foi acionada, constatando o risco e interditando o local. 

Residentes relataram que as fissuras apareceram de repente e que o prédio passou por reformas visuais recentemente, fazendo com que a estrutura não pareça desgastada, se vista de longe. No entanto, ao olhar com mais cautela, é possível enxergar rachaduras em diversas paredes, cerâmicas desprendidas e até mesmo portas que não fecham mais.

A Defesa Civil do Jaboatão informou, por meio de nota, que o “prédio apresenta vários sinais, como fissuras, abatimento de piso e indícios de movimentação na estrutura”.

Agora, será necessário que o condomínio contrate uma perícia para determinar o que será feito a fim de garantir a segurança da estrutura. O espaço deverá ficar interditado até que sejam feitas as manutenções corretivas necessárias, conforme determina a Lei Estadual nº 13.032/2006.

A lei estabelece a obrigatoriedade de vistorias periciais e manutenções periódicas em edifícios de apartamentos e salas comerciais no estado. O objetivo é garantir a segurança e a integridade das edificações, complementando o sistema de alerta e defesa civil.

Principais pontos da lei

  • Periodicidade das vistorias: as vistorias devem ser realizadas a cada três anos por profissionais habilitados.
  • Abrangência: aplica-se a edificações públicas e privadas constituídas por unidades autônomas. 
  • Itens avaliados: a vistoria deve enfatizar fundações, colunas, lajes, tetos, fachadas, instalações diversas, sistemas mecânicos e componentes de fachadas. 
  • Direitos dos proprietários: proprietários e possuidores têm o direito de verificar periodicamente as condições físicas da edificação e exigir a realização da vistoria técnica-pericial. 
  • Responsabilidade técnica: a vistoria deve ser realizada por engenheiro habilitado, com registro da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE).

De acordo com o engenheiro civil, Luiz Fernando Bernhoeft, os prédios costumam apresentar uma série de “sintomas” que precisam ser observados com cuidado pelos moradores:

“A fissura, é a campeã. Quando começa a aparecer fissura, seja ela como for, é um sinal de que tem algo errado, inquestionavelmente. Vazamento e umidade também são problemas. A água por si só não é um problema, caso contrário a gente não teria piscina nem reservatório. Mas se tiver umidade em um local que não foi preparado para isso, é sinal que tem algo de errado”, pontua.

Além disso, prédios caixão apresentam riscos maiores pois são construídos com paredes e lajes de concreto armado moldadas no local, que formam uma única caixa estrutural. Isso significa que os elementos são interligados e não há vigas e pilares convencionais. Se uma parede estrutural for removida ou danificada, todo o equilíbrio da estrutura pode ser comprometido, aumentando o risco de colapso.

Muitos deles foram construídos entre os anos 1960 e 1980, especialmente para habitação popular. Com o tempo, a carbonatação do concreto, infiltrações e a corrosão das armaduras enfraquecem a estrutura. Como não há redundância estrutural, como pilares independentes, o sistema inteiro fica vulnerável.

Fonte: Diário de Pernambuco

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