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Manutenção

Queda de caixa d'água

Estrutura despenca de prédio no RJ e fere moradora

quarta-feira, 15 de junho de 2022
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[16/06/22] Defesa Civil interdita prédio atingido por caixa d'água em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio

Moradores só poderão retornar ao local para retirar os pertences após a Defesa Civil fazer o escoramento e a polícia concluir a perícia. Uma moradora ficou ferida na perna e foi atendida pelos bombeiros

A Defesa Civil do Rio interditou o prédio atingido por uma caixa d’água tombou no Condomínio Leme II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, na manhã desta quarta-feira (15).

Ao todo, 30 apartamentos foram atingidos de alguma forma pelo acidente. Só no bloco oito, que teve as paredes danificadas, 20 apartamentos estão sendo avaliados.

"Como é um tipo de construção diferenciada, onde você tem paredes estruturais, não é um método convencional com colunas, pilares e lajes, a gente precisou interditar todas as 20 unidades desse bloco oito, por conta de ter afetado algumas paredes. Se você mexer em uma parede de uma construção dessa você ode interferir em toda a edificação", explicou Rodrigo Gonçalves, subsecretário de Defesa Civil.

Segundo ele, apenas após o escoramento que será feito pela Defesa Civil e o término da perícia realizada pela Polícia Civil que os moradores poderão entrar nas unidades para retirar os pertences.

O reservatório ficava em cima de uma casinha de manutenção e cedeu, arrancando partes da lateral do edifício de cinco andares.

O Condomínio Leme II foi inaugurado em 2014, e faz parte do programa ‘Minha Casa Minha Vida", do Governo Federal. O prédio atingido tem cinco andares e vinte apartamentos. Os edifícios foram construídos pela empresa Direcional Engenharia.

Em um anúncio, o apartamento de 42m² custa R$ 29 mil.

A Caixa Econômica Federal divulgou uma nota oficial. Disse que assim que soube do acidente entrou em contato com a construtora responsável pela obra.

Já a Direcional informou que enviou equipes ao local e que a caixa d'água foi fabricada por uma empresa terceirizada. Disse ainda que a caixa vai passar por uma perícia técnica para identificar o que causou o problema.

Moradora ferida

Marcela Ferreira, de 31 anos, estava em casa quando foi atingida por escombros na perna. Ela foi atendida no local.

A comerciante Daniele Santos de Freitas estava abrindo sua banquinha quando a torre veio abaixo. “Eu vi quando começou a tremer. A caixa d’água saiu rasgando o prédio. Achei que o apartamento ia cair”, narrou.

Daniele reclamou da manutenção do condomínio. “Os prédios estão rachados. Quando lava em cima, molha embaixo. Dizem que é Minha Casa Minha Vida, não é: é ‘Minha Casa Minha Dívida’”, disse.

Ilmo Pereira, síndico do condomínio, afirmou que o bloco estava vazio, o que evitou que uma tragédia acontecesse. Segundo ele, cerca de 50 pessoas moram no bloco atingido.

“Ela caiu em cima de um prédio onde a maioria das pessoas não estava em casa. Não teve óbito nem grandes machucados”, disse o síndico.

Ele disse ainda que a manutenção da bomba d'água estava em dia, e que a revisão da caixa estava dentro do prazo e seria feita daqui a 2 anos pela Prefeitura.

Aluguel social

O prefeito Eduardo Paes (PSD) esteve no condomínio e disse que as famílias vão ser cadastradas pra receber aluguel social enquanto não puderem voltar para seus apartamentos.

Paes afirmou que procurou pessoalmente a Direcional Engenharia, reforçou que a responsabilidade sobre o acidente é da construtora e afirmou que a prefeitura vai vistoriar todos os condomínios erguidos pela Direcional.

A 36ª DP (Santa Cruz) vai investigar, além da lesão corporal, o crime de desabamento ou desmoronamento.

O Código Penal prevê, em seu artigo 256, que “causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem” tem pena de até quatro anos de reclusão, mais multa.

Se o crime for entendido como culposo (sem intenção), a pena cai para até um ano de prisão.

Perigo ao lado

Moradores Condomínio Leme I também reclamam da estrutura na caixa d'água. A síndica Gisele diz que falta manutenção. Um dos problemas é sobre a fixação, algumas das 12 estruturas têm um parafuso só e estão corroídas e enferrujadas.

"Pra gente não tem novidade, infelizmente. Isso é uma tragédia anunciada, todo síndico e morador dos condomínios sabem que isso está para acontecer a qualquer momento. O que a gente percebe? As caixas d'água estão sempre estalando, estão sempre se deteriorando, o material está sempre se corroendo, tá sempre enferrujado. E é notório que tem algo de anormal nessa caixa", diz o presidente da Associação de Moradores, Leandro Ferreira.

Outro problema é o vazamento da caixa d'água.

"Isso tudo, dizem, é o material de baixa qualidade que as construtoras usaram", fala Leandro.

[15/06/22] Caixa d‘água tomba sobre prédio na Zona Oeste do Rio; mulher é atingida

Acidente ocorreu no condomínio Leme II, em Santa Cruz, e vítima estava sendo atendida pelos bombeiros, por volta das 9h

Uma caixa d’água tombou em cima de um dos prédios do Condomínio Leme II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, na manhã desta quarta-feira (15).

Até a última atualização desta reportagem, o Corpo de Bombeiros tinha confirmado uma vítima: Marcela Ferreira, de 31 anos, foi ferida na perna e estava sendo atendida no local, por volta das 9h.

O reservatório ficava em cima de uma casinha de manutenção e cedeu, arrancando partes da lateral do edifício de cinco andares. Marcela estava em casa, no primeiro andar, e foi atingida por destroços.

A comerciante Daniele Santos de Freitas estava abrindo sua banquinha quando a torre veio abaixo. “Eu vi quando começou a tremer. A caixa d’água saiu rasgando o prédio. Achei que o apartamento ia cair”, narrou.

Daniele reclamou da manutenção do condomínio. “Os prédios estão rachados. Quando lava em cima, molha embaixo. Dizem que é Minha Casa Minha Vida, não é: é ‘Minha Casa Minha Dívida’”, disse.

A 36ª DP (Santa Cruz) vai investigar, além da lesão corporal, o crime de desabamento ou desmoronamento.

O Código Penal prevê, em seu artigo 256, que “causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem” tem pena de até quatro anos de reclusão, mais multa.

Se o crime for entendido como culposo (sem intenção), a pena cai para até um ano de prisão.

https://g1.globo.com/

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