Setor em expansão
SP: Capital paulista terá 708 novos condomínios até o final de 2025
A plataforma Data Lello projeta que São Paulo terá 708 novos condomínios até o final de 2025. A estimativa indica que 268 empreendimentos já foram inaugurados no primeiro semestre, com previsão de mais 440 até dezembro. Este número mantém a capital paulista com média anual acima de 700 novos condomínios pelo quarto ano consecutivo.
O mapeamento mostra que a cidade possui atualmente cerca de 32 mil empreendimentos. A expansão do setor gera aproximadamente 4,2 mil empregos diretos e acrescenta R$ 57 milhões mensais em cotas condominiais à economia local.
Os apartamentos compactos lideram entre os novos empreendimentos, representando 24,5% do total. Em seguida aparecem os imóveis de padrão médio baixo com 28,57%, enquanto 21,04% integram o programa Minha Casa, Minha Vida. Os condomínios de padrão médio correspondem a 6,80%, os de alto padrão a 5,91%, e os segmentos de luxo e superluxo somam 13,19% das novas construções.
A Zona Leste concentra a maior parte dos novos empreendimentos, com 29,1% das entregas previstas para 2025. A Zona Oeste aparece em segundo lugar com 28,4%, seguida pela Zona Sul com 24,6%. A Zona Norte e a Região Central completam a distribuição com 12,7% e 5,2%, respectivamente.
O valor médio gasto pelos moradores com taxas condominiais aumentou 18% nos últimos dois anos. Atualmente, o paulistano desembolsa em média R$ 983 mensais, equivalente a R$ 11.796 por ano. Em 2022, esse valor era de R$ 832.
A evolução no número de lançamentos de condomínios na capital paulista mostra crescimento consistente desde 2019, quando foram registrados 472 novos empreendimentos. Em 2020, o número subiu para 589, chegando a 640 em 2021. O pico ocorreu em 2022, com 766 lançamentos, seguido por 751 em 2023 e 741 em 2024.
A tendência de crescimento começou a se intensificar durante a pandemia, quando a taxa básica de juros atingiu o patamar histórico de 2% ao ano. Nesse período, São Paulo registrou a venda de 47 mil imóveis entre 2020 e 2021.
A revisão do Plano Diretor, sancionada em 2023 pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), também influenciou o cenário atual. O projeto manteve a possibilidade de verticalização no entorno do transporte público, com avanços para áreas internas dos bairros.
Conteúdo SíndicoNet (produzido com auxílio de IA)