Condomínio na Mooca implementa sistema de CFTV IP de alta resolução
Um ano após a mudança dos primeiros moradores, o condomínio Mooca Condominium Club, na cidade de São Paulo, implementou um sistema de CFTV de alta resolução, que responde pela segurança perimetral, das entradas e das áreas comuns.
A ideia foi de André Mendonça Palmuti, o atual síndico do condomínio – o segundo eleito pelos condôminos –, e dos demais membros do corpo diretivo eleitos, que propuseram a criação do Comitê de Segurança e solicitaram propostas a empresas especializadas em CFTV. Ele, os demais membros do conselho e os membros do comitê, de posse das propostas, perceberam a falta de homogeneidade entre os projetos e as soluções propostas, o que tornava impossível a comparação entre elas.
“Decidimos, então, pela busca de qualificação técnica”, conta Palmuti, “e convidamos a Policom São Paulo a participar da concorrência. Dessa forma, obtivemos uma consultoria técnica e diferenciada, inclusive com testes de vídeo da área do condomínio, sem qualquer custo”.
Esse diagnóstico, realizado pela Policom São Paulo em parceria com a integradora FCF, detectou também a necessidade de adequação da infraestrutura deixada pela construtora, pois era insuficiente para as necessidades de monitoramento e praticamente exigiu o encaminhamento de toda a infraestrutura para o cabeamento.
Outro ponto que mereceu atenção durante a fase de diagnóstico e projeto relaciona-se à questão estética, para não alterar o projeto arquitetônico.
No total são 45 câmeras, 33 delas IP de alta resolução e as demais analógicas posicionadas nos elevadores, que respondem pelo monitoramento da área total do condomínio, que é de 28.632,64 m², onde estão distribuídas duas torres, que somam 132 apartamentos, área de lazer e todas as comodidades que tornam o espaço um clube. Uma vantagem adicional da aplicação de sistema IP foi a facilidade de utilização de câmeras PoE (Power over Ethernet) , que minimiza investimento em infraestrutura pois permite alimentar as câmeras com energia elétrica enviada via cabo de rede.
Para atendimento das 12 câmeras analógicas utilizadas nos elevadores e nas garagens, foram utilizados encoders da Avigilon, que proporcionou ganha no qualidade da imagem e permitiu converter o sinal para digital, de forma a permitir que as imagens também sejam armazenadas no NVR (Network Video Recorder).
No total, incluindo cerca elétrica, sistema linear de controle de acesso e CFTV com sistema de gravação em NVR de 5 Terabyte, assim como todo o cabeamento Categoria 6, da Tyco AMP NetConnect, necessário para os sistemas – com todos os pontos certificados com DTX 1.800 da Fluke –, o projeto levou ao investimento de R$ 200 mil pelo condomínio. Esta é a primeira aplicação da tecnologia Avigilon no Brasil em condomínio residencial. O projeto foi implementado pela FCF com materiais fornecidos pelo Grupo Policom, empresa responsável pela entrada da tecnologia Avigilon no mercado brasileiro em março de 2011.
O projeto é baseado no conceito de pixel por metro, que considera a largura de cada da cena de cada ambiente, diferentemente dos projetos convencionais que posicionam as câmeras levando em conta somente a abrangência das lentes em relação às distâncias a serem cobertas.
Como explica Sandro Gonçalves de Souza, diretor comercial da Policom São Paulo, um pixel é geralmente considerado como o menor componente de uma imagem digital. A definição de pixel é altamente dependente do contexto a qual a palavra está inserida. Por exemplo, pode ser "pixeis imprimíveis" de uma folha ou página, pixeis transportados por sinais eletrônicos, representado por valores digitais, pixeis em dispositivos de exibição como monitores ou pixeis presentes nos elementos fotossensores de uma câmera digital. De forma prática, o conceito de pixel por metro permite, por exemplo, com 164 pixels por metro, a identificação de uma pessoa ou objeto que ela esteja carregando.
Fonte: http://www.segs.com.br
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