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Mercado

Construtora denunciada

SP: Clientes alegam fraude após atraso na entrega de apartamentos

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
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Clientes apontam fraude na venda de apartamentos em Santo André

Prédio deveria ter sido entregue em 2022; não há perspectivas de término da construção

Após um ano e meio de atraso para entrega das chaves e falta de respostas, proprietários de unidades do residencial Lumen, lançado pela incorporadora e construtora Axe Empreendimentos, na Rua Paranapanema, na Vila Alzira, em Santo André, alegam ser vítimas de fraude e iniciam movimento para que interessados no empreendimento desistam da compra diante do histórico da construtora. 

A Axe Empreendimentos anuncia prédios sempre em bairros de Santo André, como Vila Pires, Vila Valparaíso ou Vila Curuçá. E são oferecidos como uma opção de localização privilegiada, perto do Centro da cidade, com torre única, suíte em todas as unidades e área completa de lazer. Entretanto, nenhum dos quatro prédios foi entregue pela empresa.

Foi também a partir de uma publicação no Reclame Aqui que a bancária Michelle Moreira, 26 anos, reuniu em um grupo no WhatsApp 20 futuros moradores do prédio que nunca foi entregue. Na procura pelo imóvel dos sonhos desde agosto de 2022, ela perdeu as contas de com quantos corretores negociou e o único arrependimento foi o de ter escolhido a Axe Empreendimentos entre as três opções finais para fechar contrato. Pelo golpe com o imóvel de R$ 330 mil, os planos de casar agora em 2024 também foram adiados. 

“Cansei de esperar pelo início das obras, decidimos parar de pagar mesmo. Pelo contrato, teríamos de custear as mensalidades até abril deste ano e depois buscar financiamento do restante do valor do apartamento direto com o banco”, conta a bancária que desistiu de reaver por distrato de contrato o prejuízo acumulado em R$ 43 mil com o apartamento que deveria ter sido entregue junho de 2022.

Antes de fechar negócio, a cliente disse que pesquisou a reputação da empresa e até encontrou alguns processos. Mas foi convencida pelo próprio dono e corretor de que ela “nunca encontraria uma empresa sem processo”. Assim, para cada contestação de Michelle, os responsáveis apresentavam uma solução. “Ludibriada, acabei assinando”, confessa.

Outra pessoa que alega ser vítima da Axe Empreendimentos é Miriam de Brito, 37 . Ela esperava se mudar com o filho para o Lumen após um divórcio. Segundo ela, uma promoção a convenceu de adquirir uma unidade no residencial. Os corretores imobiliários asseguraram que faltavam apenas quatro unidades à venda, o que a fez desembolsar R$ 20 mil de entrada para segurar a proposta com o pouco que restou de uma causa ganha por processo trabalhista do cargo ocupado como analista comercial. 

“Hoje moro de favor, em um lugar até desgradavel. Só que meses depois de assinar o contrato questionei o corretor, dizendo que podia nunca ter comprado um imóvel, mas eu ainda morava próximo ao canteiro, passava em frente à obra e não via evolução. Só agora acho curioso que, quando comecei a negociação, nem um apartamento modelo decorado tinha e o argumento era de que a metragem seria encarecida com esta exposição. Eles argumentam tão bem que o fato de só terem uma maquete ilustrativa me parecia na época uma estratégia inteligente, para facilitar a compra em um bairro tão bom”, confirma ela, que afirma até ter pesquisado como uma das primeiras medidas de segurança o CNPJ do empreendimento, sem identificar qualquer irregularidade. 

Quem também não teve as mensagens respondidas pela construtora desde março do ano passado e entrou com processo para distrato – sem ainda receber de volta o valor pago de R$ 214 mil – foi Adrielle Nóbrega. “Se pudéssemos retornar no tempo não teria comprado imóvel nenhum na planta, porque o dinheiro ‘investido’ nessa farsa nos ajudaria a ter comprado algo já pronto e sem risco”, admite. 

Os clientes argumentam que tratavam sempre com Tiago Lino Serra, que se colocava como engenheiro responsável pelas obras. Na Junta Comercial, a Axe Empreendimentos está em nome de Rafael Vasconcelos Guedes.

Lino Serra não quis responder a todos questionamentos da equipe do Diário, mas alegou que o atraso da obra deve-se à inadimplência dos clientes. Segundo ele, das 48 unidades do Lumen, 60% foram vendidas. As declarações do engenheiro foram rechaçadas pelas vítimas – elas mostram mensagem de Serra dizendo que a dificuldade era encontrar mão de obra.

Fonte: https://www.dgabc.com.br/Noticia/4095510/clientes-apontam-fraude-na-venda-de-apartamentos-em-santo-andre

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