Tarifa mínima de água
RJ: Entidades solicitam revisão do modelo de cobrança em condomínios
O Secovi Rio e a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (ABADI) entregaram, em 5 de setembro, um ofício à AGENERSA (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro) solicitando a revisão do atual modelo de cobrança de água e esgoto no estado. O objetivo é buscar um sistema mais justo e transparente para condomínios e consumidores.
Atualmente, a cobrança é feita pelo sistema de “tarifa mínima por economia”, que multiplica o valor da conta pelo número de unidades em condomínios com hidrômetro único. Essa prática tem gerado aumentos expressivos, com a despesa de água saltando de 7% para mais de 45% do orçamento mensal de muitos condomínios.
O impacto financeiro é significativo. Um prédio comercial com 10 unidades no Rio de Janeiro pode pagar cerca de R$ 9.200, enquanto em outros estados os valores são consideravelmente menores: R$ 636 em Minas Gerais, R$ 793 no Paraná, R$ 1.532 em São Paulo e R$ 2.436 no Rio Grande do Sul.
No documento, Secovi Rio e ABADI propõem um modelo de cobrança que já é adotado em outros estados: uma taxa fixa de disponibilidade somada ao consumo real de água. Esse sistema, inclusive, foi sugerido pela própria CEDAE em 2019.
Além da revisão do modelo, as entidades solicitaram à AGENERSA a abertura de uma consulta pública para debater o tema, a realização de uma audiência técnica para apresentar os impactos econômicos atuais e a análise da viabilidade de implementação do novo modelo de cobrança.
Como funciona a individualização de hidrômetros em condomínios? *
A individualização de hidrômetros em condomínios é um sistema que busca tornar o consumo de água mais justo e escalável. Entenda como isso funciona e o que é necessário para implantar:
- Justiça no consumo: cada unidade do condomínio passa a pagar exatamente pelo volume de água que consome. Com isso, moradores deixam de dividir igualmente a conta de água entre todas as unidades, o que pode ser injusto para aqueles que consomem menos.
- Instalação de hidrômetros individuais: cada unidade do condomínio terá um hidrômetro próprio, que medirá o consumo de água individualmente. Isso pode exigir adaptações na infraestrutura, principalmente em edifícios mais antigos.
- Leitura e cobrança: a leitura dos hidrômetros pode ser feita manualmente ou por sistemas automatizados, como telemetria, que envia os dados para uma central. A cobrança é feita de acordo com o consumo registrado.
- Economia e sustentabilidade: com consumidores pagando apenas pelo que consomem, a tendência é que ocorra uma redução no consumo geral de água, promovendo economia e um uso mais consciente dos recursos hídricos.
Etapas para implementação
- Avaliação técnica: um diagnóstico técnico é essencial para entender a viabilidade da implementação e adaptar o sistema de encanamento existente.
- Aprovação em assembleia: a decisão para individualizar o consumo de água deve ser aprovada em assembleia de condomínio. É importante apresentar os benefícios e custos associados para que todos os moradores estejam cientes.
- Contratação de fornecedores: a instalação deve ser feita por empresas especializadas. Caso você precise cotar esse serviço, acesse o CoteiBem - SindicoNet, que facilita a conexão com fornecedores avaliados, de forma prática e gratuita.
- Execução e ajustes: após a contratação, a instalação é efetuada, seguida de testes para garantir que cada hidrômetro está funcionando corretamente.
Dicas e considerações
- Comunicado aos condôminos: é vital manter a comunicação clara com os moradores sobre como o processo ocorrerá e quais serão seus impactos.
- Custo inicial e economia a longo prazo: embora exista um custo inicial para instalação, a economia com o consumo regulado pode reduzir significativamente as despesas de água ao longo do tempo.
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