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Economia de energia

Todo dia é dia mundial da energia

Ao pontuar a data, síndicos, administradoras e condôminos se conscientizam da importância de fazer uso sustentável dos recursos energéticos

29/05/19 11:59 - Atualizado há 4 anos
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Ao pontuar a data, síndicos, administradoras e condôminos se conscientizam da importância de fazer uso sustentável dos recursos energéticos

O mundo precisa urgentemente de soluções para minimizar a escassez de energia. Desde 1981, no dia 29 de maio, pessoas de todos os países são convidadas a pensar em ações positivas para incluir no dia a dia. Um momento de conscientização e união de esforços.

Em termos globais, os problemas ainda superam em muito as vitórias. O grande desafio para os governos é de que maneira reverter a dura realidade de 1,4 bilhão de pessoas que  vivem privadas de energia elétrica (dados da ONU).  

A boa notícia é que o mundo caminha para a gradativa substituição das energias fósseis -- carvão mineral e petróleo, entre outras, com duro impacto sobre o meio ambiente -- pelas energias limpas e renováveis

Condomínios não estão de fora desse movimento. Iniciativas que incluem água de reúso e lâmpadas de led, por exemplo, aos poucos são mais vistos. Ótimo sinal, já que a preocupação com o planeta deve começar dentro de casa

Muita coisa pode ser feita em comunidade, a começar pela própria conscientização do síndico da sua cota de responsabilidade.

O Brasil, que é a nossa casa mãe, tem projetos importantes como a energia eólica -- em setembro de 2018, chegou a abastecer 14% de todo Sistema Interligado Nacional (SIN) -- segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

No campo da energia solar fotovoltaica, o país prepara-se para o futuro com a adaptação da legislação. O Sistema de Compensação de Energia Elétrica, por exemplo, é uma importante inovação trazida pela  Resolução Normativa da ANEEL nº 482/2012 para a geração distribuída

Quando a energia injetada na rede for maior que a consumida, o consumidor receberá um crédito em energia (kWh) a ser utilizado para abater o consumo na fatura dos meses subsequentes. Os créditos de energia gerados continuam válidos por 60 meses”, resume Nilo Mello, diretor técnico da Sunon Solar Energy.

Menos consumo de energia nos condomínios

Pensando localmente, cabe a pergunta: o que cada um de nós pode fazer contra o desperdício de energia? 

O síndico profissional Fulvio Stagi conta como reduziu em 50% o valor da conta de luz de um dos condomínios onde atua.  Com cinco torres e 420 unidades, a conta de luz, na faixa de R$ 13.900, caiu para R$ 7 mil em um mês

“No pátio, tínhamos refletores de lâmpada incandescente com reator e os halls ficavam acesos 24h com lâmpadas fluorescentes. Abaixamos os postes posicionados na rua; trocamos os refletores para lâmpadas de led de 50 watts, ligadas em fotocélula -- antes o porteiro tinha que acender. Nas garagens dos subsolos, implantamos lâmpadas de led com sensor de presença e nos halls, a mesma coisa -- com plafons simples e lâmpadas de led de 9 watts. O payback do investimento foi de 3 meses.”

Energia fotovoltaica vai além da economia

Além de ser uma fonte de energia sustentável, o uso das placas fotovoltaicas nos condomínios traz uma série de vantagens:

  • Redução na fatura de energia;
  • isenção de bandeira tarifária – que acabou de ter aumento;
  • valorização do imóvel;
  • possibilidade de redução do IPTU (varia de acordo com o município);
  • imune aos altos reajustes tarifários dos próximos anos;
  • geração própria de energia, que torna o condomínio autossustentável e possibilita a implantação do Selo Verde (isso também valoriza o imóvel!);
  • por meio da economia, o sistema trará uma nova fonte de renda/caixa para o condomínio;
  • previsibilidade orçamentária.

“É possível economizar praticamente todo o valor da conta de energia, ficando apenas o custo de disponibilidade (custo do fio), que é cobrado na conta”, resume Mello. 

Em outro projeto, Stagi apostou na ideia de unir sustentabilidade e economia na conta de luz no condomínio com 25 consultórios, em que é síndico profissional. Segundo ele, a conta atual é de R$ 6 mil, por conta dos aparelhos de ar-condicionado ligados nas áreas comuns. 

“Vamos fazer a instalação das placas fotovoltaicas. O investimento será de R$ 130 mil para atender à demanda de consumo de kwatts. O condomínio vai pagar R$ 3.800 por mês (bem menos do que os R$ 6 mil pagos atualmente) durante cinco anos. Depois, só a tarifa mínima do trifásico, que está em torno de R$ 95 e R$ 100”. 

A expressão “se cada um fizer a sua parte” é absolutamente verdadeira. Seja no condomínio ou em casa, ensinando as crianças a apagarem a luz nos ambientes vazios, preferindo as lâmpadas de led ou fluorescentes, assim como os eletrodomésticos com selo de eficiência energética. 

São muitas as práticas que, somadas, reduzem a conta e contribuem na luta contra o desperdício de energia. Essa semana, em que o mundo está pensando em ações positivas e em conscientização, é um bom momento para fazer uma lista positiva e propor uma ação entre os amigos do condomínio.  

 

Fontes consultadas: Nilo Mello (diretor técnico da Sunon Solar Energy) e Fulvio Stagi (síndico profissional).

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