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Manutenção

Reforma em condomínio

Laudo para pequenas obras é necessário e evita problemas futuros

segunda-feira, 8 de agosto de 2016
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Vai reformar? Não se esqueça que o laudo técnico é obrigatório

Muitos não sabem, mas o documento é obrigatório até para pequenas obras, como troca de piso ou mudanças hidráulicas. O que parece burocracia pode evitar uma baita dor de cabeça, segundo especialistas

Está pensando em reformar o apartamento? Mudar o piso, trocar a instalação hidráulica, quebrar uma parede? Pois saiba que, por lei, até mesmo pequenas obras exigem um laudo técnico feito por um profissional da área.

Está ruim? Pode ficar pior. Mudanças no Código de Obras e Edificações são polêmicas e mexem com a vida do brasiliense

A exigência passou a vigorar em 2014, após diversos casos de danos causados por reformas mal feitas ou sem acompanhamento profissional. O mais emblemático foi o de três prédios no Rio de Janeiro que desabaram em 2012, deixando 15 mortos. Peritos afirmaram, na época, que a principal hipótese era de que uma obra abalou a estrutura do edifício maior, resultando na sua queda e posterior derrubada dos outros dois.

Assim, coube à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelecer regras para reformas. A norma específica para as obras é a NBR 16.280.

Mesmo com as exigências e a ocorrência de inúmeros acidentes, a quantidade de pessoas que buscam consultoria profissional ainda é pequena. Segundo o arquiteto Ricardo Meira, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal, apenas 15% das reformas contam com projetos aprovados por especialistas.

A falta de acompanhamento profissional durante as obras traz riscos grandes. “Uma simples mudança hidráulica, por exemplo, é capaz de provocar infiltrações em apartamentos vizinhos e até causar danos para a estrutura do prédio”, explica Meira.

Além da segurança, especialistas afirmam que a consultoria profissional traz vantagens para o bolso.

“As pessoas têm medo de contratar um arquiteto ou engenheiro porque acham que é caro. Então, elas pagam pedreiro ou mestre de obras para realizar o trabalho por um preço menor. Muitas vezes, porém, têm de comprar mais material, refazer o serviço, arcar com danos e se decepcionar quando o resultado fica aquém do esperado”, argumenta o arquiteto Bruno Porto. Ele e o sócio Gustavo Gontijo criaram uma empresa especializada em reformas e manutenções prediais, a Porto Gontijo Arquitetura e Construção. “No fim das contas, o planejamento e a execução feitos por profissionais economizam dinheiro e tempo”, afirma Bruno.

Caso as exigências da ABNT não sejam cumpridas, proprietário e síndico podem responder civil e criminalmente.

“Com a lei, conselhos de arquitetura e de engenharia têm feito fiscalizações em obras e reformas. Se não estiverem dentro das normas, podem ser interrompidas e os responsáveis, penalizados. Em situações mais extremas, como no caso de acidentes com vítimas causados por serviços sem a devida autorização, ambos podem ser indiciados”, explica Meira.

Entre os serviços que exigem a elaboração de laudo técnico, estão a instalação de equipamentos industriais e de sistemas de gás; alterações de sistemas hidráulicos, sanitários, elétricos, de ar-condicionado, ventilação e exaustão; trocas de revestimentos e de esquadrias diferentes das originais; impermeabilização e vedação e mudanças estruturais.

Passo a passo da reforma

Para evitar riscos na hora de reformar o apartamento, os especialistas Ricardo Meira, Bruno Porto e Gustavo Gontijo dão algumas dicas. Confira um passo-a-passo para não ter dores de cabeça durante e depois das obras.

– Antes de começar a reforma, avise o síndico do prédio. Ele esclarecerá o que pode ou não ser feito e até indicar um profissional que já tenha conhecimento do edifício para auxiliar no projeto.

– Busque um profissional adequado. No caso, um arquiteto ou engenheiro. Uma dica é verificar junto ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) ou ao onselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) se ele tem registro ou se há algum processo contra ele antes de contratá-lo.

– Leve novamente o projeto para o síndico, com datas de início e de término da obra. Assim, ele poderá organizar horários e usos de elevadores, por exemplo.

– No caso dos síndicos, o ideal é que tenham um arquiteto de confiança com quem possam conversar em casos de reformas.

Fonte: http://www.metropoles.com/

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